sexta-feira, 2 de abril de 2021

(SG) Sessão 68

Revelando o espião

• O grupo estava reunido com Azuma de Olives, o rei de Dantsem, para revelar todas as informações que haviam coletado em sua viagens. Kaiser iniciou passando os principais detalhes e informando que Borfa estava mancomunado com o inimigo. Além disso, eles reforçaram todas as notícias sobre a coroa de Verrogar estar sob influência da seita. Quanto aos nomes dos demonistas que Arkhaban havia revelado, Azuma pode reconhecer mais um: o Ártigus, o Conde da cidade de Mártepus, nas proximidades de Porteval.

• Algumas informações preponderaram, além, é claro, da notícia do espião. Entre elas, a de que Verrogari estava montando acampamentos avançados pela fronteira dos Palomares e a de que os elfos de Marvion estão muito mobilizados e defendendendo ferrenhamente a floresta, apesar de ainda não manterem um contato significativo com a coroa de Dantsem.

• Kaiser foi ao encontro de Carral, quem trouxe suas tropas desde Lugrim até ali. O barão distribuiu o rendimento de suas terras entre os soldados e ordenou que eles ficassem em Léom até segunda ordem. O arqueiro ainda tinha uma missão importante a cumprir antes de assumir o comando de seus exércitos.

• Cóquem também enviou notícias para sua rainha nas Terras Selvagens. Lanâncoras endereçou a Veile alguns agradecimentos pela ação dos magos em Isalíbel. Lia invocou um enviado para ir até Âmien levar informações. Ele carregou um broche de Landalfo para provar sua lealdade. Pedodes endereçou uma carta para sua ordem. De todas estas, apenas Lanâncoras teve retorno. Vêile lhe disse que a ordem não agiu para defender Isalíbel, e que os magos agiram por si só. Ela também disse que seu tio estava rumando para Saravossa quando desapareceu, e que alguns magos foram enviados atrás dele, mas ainda não há notícias.

• A partida de Léom ocorreu muito cedo no dia seguinte, logo depois de Cóquem conversar com seu companheiro Napol que enviaria a mensagem. Assim como fizeram para chegar desde Verrogar, o grupo foi voando e encolhido pelas magias de Landalfo. A jornada até a cidade levou 4 dias, terminando a noite, e eles não perderam tempo e se dirigiram rapidamente para o quartel ao encontro do anão traidor.

• O grupo planejou como faria sua abordagem em Borfa e resolveu que o chamaria para uma conversa em particular fazendo uso da boa relação que ainda contam com ele. Depois que estivessem a sós, eles o acusariam e o interrogariam. O plano funcionou.

• Reunidos com Borfa em uma sala de guerra, o anão estava completamente alheio ao planejamento do grupo. Quando revelado, o espião não foi nem mesmo capaz de negar suas intenções. O grupo o pressionou, Katrius apareceu, mas as perguntas foram realizadas pelo próprio grupo com o anão sob influência das magias do bardo.

• Após o interrogatório, ficou claro que o anão desconhecia a relação com os demonistas. Ele recebia as mensagens dos verrogaris por uma carta que chegava através de um recruta. Junto com ela, ele recebia um pingente mágico que deveria permanecer com ele, e apenas com ele, durante um dia inteiro e ser devolvido com a carta no dia anterior, juntamente com as informações que ele daria. Este pingente absorveria a aura de quem o carregasse e provaria era ele e que estava livre de encantamentos. Ele também revelou que as ordens para o ataque do exército de magos partiria dele, mas que ainda não há nada arranjado. Por fim, o nome Atrib foi citado. Ele é um comerciante naval que carrega informações de Dantsem através dos mares.

• Katrius ordenou que o recruta que envia a mensagem permanecesse sob vigilância. A notícia de que Borfa havia sido preso deveria ficar em segredo, pois os aventureiros pretendiam receber a carta e enviar uma falsa utilizando Borfa. Assim, ele espalharam a notícia que Borfa ficaria fora em missão por alguns dias e que retornaria mais perto de Sagaeti, quando a mensagem sempre chegava.

• Ao interrogar o recruta, o grupo descobriu que a mensagem era recebida no delta do rio, algumas horas para o norte, mas que ele não tinha contato direto com ninguém. Ele a devolvia para o mesmo lugar, saindo sem ver qualquer pessoa.

• Enquanto aguardavam os dias passarem, Kaiser e Landalfo foram até o pé dos Montes Solomor para encontrarem Duterte e o grifo em treinamento. A dupla passou um dia inteiro com a criatura, mas Kaiser não achou prudente pegá-lo naquele momento. Assim, eles retornaram a tempo de colaborar com o grupo na mensagem que Borfa deveria escrever.

• O mensageiro fez o que se esperava: apareceu com uma mensagem e com o pingente para Borfa no dia de Moldio seguinte. Borfa, ao recebê-lo, o cumprimentou com três acenos suspeitos. Cóquem viu que a carta estava codificada e o grupo não saberia como escrevê-la sem o anão. Assim, eles passariam a noite planejando o que incluiriam nela.

• O grupo foi descansar na estalagem Polvo de Dantsem, reservada pela coroa para o grupo. Porém, Landalfo teve uma surpresa. Naquela noite Kiara bateu em sua porta. A mesma elfa amiense que viera até Léom para acusar os aventureiros de terem mancomunado contra o clã Liadon de Âmien veio lhe pedir apoio pessoal em sua causa profana. Ela afirmou que já possuía todas as partes da bússola mágica e queria que o alquimista lhe entregasse a peça que faltava. Indignado, o mago resistiu as ameaças sutis e negou todos os pedidos de Kiara e sua acompanhante.

• A dupla inimiga afirmou que o novo rei de Verrogar poderia receber o apoio dos demonistas, se Landaldo assim desejasse. "De nada adiantará mudar o rei sem nosso apoio", ela sugeriu. Enfim, ela mencionou o nome profano de Morrigalti e disse que "a Ordem da Verdade" o trará de volta, e que Fariel não é seu líder, mas é o grande responsável por ela ser grande novamente.

• Landalfo convocou seus companheiros imediatamente após a elfa deixar seu quarto, mas ela havia sumido como no vento...

Verrogar e Dantsem, dias 9 a 30 do mês do Conflito do ano de 1501.

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