sexta-feira, 23 de abril de 2021

(SG) Sessão 71

Planos diabólicos

• O grupo continuava seus ataques contra o demônio voador, que segundo após segundo passava a dar sinais de fraqueza. Mas ele não desistia, e lançou outra bola de fogo sobre todos e, além de ferir alguns, também destruiu as cabanas que o cultista utilizava.

• Mesmo tendo inicialmente fugido da vista de alguns aventureiros, o monstro dos planos infernais foi caçado e destruído pelo grupo. Kaiser e Torin se responsabilizaram por dar os golpes derradeiros na criatura, que não deixou corpo para ser coletado, com exceção dos chifres e couro das asas.

• O amuleto de Pedodes não parava de brilhar mesmo com o demônio tendo sido destruído. Isso lhe dizia algo. Para o sacerdote, o grupo não deveria fazer uso de nada que pertencesse aquelas criaturas. Laldalfo chegou a ser reprimido por tentar pegar as partes do corpo da criatura que permaneceram. Kaiser, que desejava comer a carne dos crocodilos abatidos, também foi alertado que os animais estavam amaldiçoados por pertencerem àquele lugar. O arqueiro, no entanto ignorou os apelos do vingador e levou parte da carne para uma refeição posterior.

• Voltando-se para o corpo do cultista, Pedodes percebeu que se tratava de uma mulher humana com feições bastante masculinas. Ela tinha tatuagens por todo o corpo, sendo que na metade direita havia a descrição de como invocar Haalins para a Festa do Ódio de Mocna, e na outra haviam testos profanos de Morrigalti.

• Os aventureiros encontraram o alçapão para a passagem secreta perto do que restara da lareira da cabana destruída. Lanâncoras utilizou de geomanipulação para moldar a entrada e evitar que alguma armadilha fosse ativada. Esta atitude se mostrou prudente, porque armadilhas foram desativadas com a magia.

• Torin foi o primeiro a descer pela escada que levava a uma câmara subterrânea. Landalfo, Kaiser e Pedodes o acompanharam. O local era pequeno demais para todos os outros.

Caixa profana com o símbolo de Morrigalti

• A pequena câmara do cultista era um antro demoníaco. Pergaminhos estavam espalhados por todas as paredes e algo envolto em ataduras estava sobre uma mesa na parede oposta à que entraram. Com cuidado, Kaiser encontrou uma gaveta secreta sob a mesa. Uma caixa de aço negro ornamentada em bronze com o símbolo de Morrigalti foi encontrada.

• As ataduras sobre a mesa foram identificadas como uma múmia. Um ritual de reanimação do morto vivo estava incompleto e a múmia permanecia inanimada. Mesmo estando em bom estado de conservação, ninguém foi capaz de reconhecer o corpo por debaixo das ataduras, assim eles resolveram levá-lo, bem como a da cultista derrotada. Os pergaminhos espalhados pelas paredes também foram reunidos, encolhidos e carregados pelo grupo. Eles queimaram tudo que restava do local antes de partirem.

• Os aventureiros viajaram alguns quilômetros até os limites do pântano antes de descansarem a noite. Era de manhã quando eles começaram a planejar o que fariam. Abrir a caixa era o primeiro objetivo, mas ela era claramente muito poderosa. Uma sagração realizada ao redor do objeto parecia nem mesmo afetá-la.

• Cóquem tentou abrir a fechadura da caixa. Ele era habilidoso em soltar os mecanismos, mas mesmo tendo a certeza de que havia tido sucesso na parte mecânica a caixa nao abrira. Quando Pedodes ponderou que muitos rituais demoníacos utilizam o sangue como ingrediente o bardo não hesitou, sangrou seu dedo e colocou na fechadura. Uma sequência de memórias tormentosas foram implantadas no napol, que despertou poucos segundos depois com sua personalidade afetada de alguma forma. A caixa, enfim, estava aberta.

Embrulho de seda na caixa profana

• Haviam dois objetos na caixa: um pequeno saco de seda ornamentado por fios e amarrado por com uma fita de ouro; e um embrulho em pergaminho feito de pele humana. Nenhum dos dois foi movido, embora o napol tenha ficado muito tentado a pegar o primeiro. O grupo resolveu deixar a caixa aberta até que decidisse investigar melhor os objetos.

• Tanto Pedodes quanto Landalfo notaram algumas alterações na aura de Cóquem. Sua forma de agir também estava ligeiramente alterada, embora fosse difícil explicar como.

• O grupo retornou para Calinior naquela mesma manhã e foi ao encontro de Katrius. O humano estava organizando as fileiroas militares e muito preocupado, o que era muito justificado uma vez que dissera que Verrogar havia atravessado o Rio Belra mais ao oeste. Uma batalha se mostrava iminente. Pedodes pediu para conversar em particular com ele e então mostraram-lhe os corpos que traziam. O sacerdote não reconheceu nenhum dos dois.

• Antes de seguirem com suas tarefas, Landalfo pediu argila para Katrius. O comandante disse que havia uma mina não muito distante de Calinior e ordenou que uma embarcação saísse para buscar. Mas levaria alguns dias para que eles retornassem carregados. Já Pedodes realizaria rituais de necroconhecimento. O primeiro para descobrir algo sobre a cultista e o segundo para descobrir quem era aquela múmia em vida.

• O primeiro ritual foi concluído e não teve resultado. Pedodes, que desta vez se preparara para o pior, não foi vítima de um rebote semelhante ao encantamento que fora lançado quando tentou usar o mesmo milagre em Arkabahn. Mesmo assim, nada conseguiu descobrir da cultista. Já era noite quando o necroconhecimento sobre a múmia surtiu efeito. Os vestígios do espírito da múmia vieram a Pedodes, que havia reunido o grupo para ouvir o que ela teria a dizer. A primeira pergunta foi proferida pelo sacerdote: "Quem é você?" A resposta não poderia ser mais surprendente: "Eu sou Ramum, filho de Attos I, príncipe de Verrogar".

• O vingador ainda tinha 9 perguntas para realizar...

Dantsem, noite do dia 9 e dia 10 do mês da água do ano de 1501.

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