sexta-feira, 20 de novembro de 2020

(SG) Sessão 51

A ameaça espreita

• O grupo se reuniu na taverna da estalagem que pernoitaram em Chipara. O grupo feminino havia partido muito cedo, e Pedodes saiu às ruas com Alcax para tentar rastreá-las. Ele ainda queria tirar alguma satisfação com a necromante. Enquanto isso, Lanâncoras avaliava o mural da taverna, identificando que um decreto real havia ordenado que todos os esforços de reconstrução da cidade fossem destinados primeiramente para as estruturas militares. Landalfo foi às compras para reabastecer o grupo com mantimentos.

• Pedodes e Torin foram até o templo de Selimon depois de descobrirem que o local mantinha um memorial ao ataque dos dragões que ocorrera contra Chipara há cinco anos. Lá eles viram um salão com diversas ilustrações criadas diretamente sobre as paredes. Mesmo questionando a razão dos ataques dos dragões, o vingador percebeu que o clérigo não possuía uma explicação para o ataque. No entanto, ele foi orientado a visitar o cemitério local, que também possui um templo de Cruine e uma homenagem aos mortos.

• O encontro com a sacerdotisa de Cruine foi um pouco decepcionante para Pedodes. A pequenina que administrava o local era bastante ativa, mas não parecia ser possuidora da verdadeira bênção divina. Ela pouco sabia sobre o ataque dos dragões sobre a cidade além do que o vingador já escutara. Porém, ela afirmou que não acreditava na existência de mortos vivos no interior do Monte, embora também não descartasse a possibilidade. Por fim, ela afirmou que uma maga chamada Nir poderia possuir algumas teorias sobre a razão das criaturas terem atacado Chipara, uma vez que vem estudando o ocorrido desde o fatídico dia.

• Embora tenham ficado curiosos, os aventureiros mais uma vez deixaram os assuntos de Chipara para serem tratados no futuro e pensaram na importante missão que lhes incumbia. A partida da cidade ocorreu no última dia do mês da vida para uma jornada de 10 dias até a chegada na pequena vila fronteiriça de Vilalta.

• O vilarejo que se localiza às margens do rio que serve de marco fronteiriço entre os reinos de Marana e Verrogar ligava-se ao vizinho por uma grande ponte. Verrogar mantinha um pelotão militar do outro lado, que vistoriava todos que passassem por ali, apesar de Vilalta ser pequena e sem muitos atrativos, nem ser um grande ponto comercial, pois se localizava fora da estrada principal.

• Assim que entraram na taverna os aventureiros perceberam que um soldado verrogari conversava com outros maranenses em uma mesa. A maioria deles resolveu evitar o local, com excessão de Kaiser e Torin que ficaram para escutar o que acontecia. Enquanto isso, Cóquem resolveu sobrevoar a floresta próxima da cidade para procurar por alguma coisa de interessante, uma vez que o soldado fazia menções a ela.

• O napol acabou percebendo um cheiro a carniça enquanto sobrevoava a floresta. Ao se aproximar ele percebeu que o cheiro vinha do cadáver de outro napol, diferente daqueles que vieram com ele mas também dos Mangues e servo da mesma rainha. Cóquem foi capturado por uma armadilha quando se aproximou: uma gaiola caiu sobre ele, impedindo-o de ver o corpo do meio-ave. Por sorte, Landalfo havia mandado James seguir o companheiro e conseguiu libertá-lo ao abri um portal para longe dali.

• Mesmo sabendo dos riscos, Cóquem resolveu retornar para o corpo do companheiro napol. Desta vez ele não se deparou com nenhuma armadilha e conseguiu vasculhar o corpo. Com o falecido estava uma carta da própria rainha Perse, juntamente com um presente valioso que o morto deveria ter entregue em mãos para Cóquem, o que ele parecia estar bem perto de conseguir fazer antes de ter a missão interrompida pelos Verrogaris.

Karr, o Gigante

• Kaiser aguardou o soldado verrogari sair da taverna e o seguiu. O inimigo entrou na floresta anunciando que já deveria ter pego alguma coisa com suas armadilhas. Mas ele jamais chegou ao seu destino, pois duas flechas rápidas e certeiras do meio-elfo mataram ele e seu companheiro. Depois disso o grupo se reencontrou com Cóquem no ponto onde o napol morrera. Ali Landalfo percebeu que uma armadilha mágica fora ativada, lançando Clarividência em algum momento anterior, provavelmente revelando Cóquem.

• Pouco depois de retornarem para Vilalta, já tarde da noite, o grupo presenciou um grande pelotão maranense chegando na cidade liderados por Karr, o mais importante general do reino. Pedodes e Cóquem foram até o acampamento e se apresentaram ao sacerdote de Blator do pelotão, conseguiram sua simpatia e acabaram compartilhando uma bebida com os soldados. Karr os conheceu e conversou um pouco com ambos, revelando que estava ali para fazer exercícios militares. Depois de esgotado o assunto a dupla voltou para o grupo. No entanto algo ainda os deixava preocupados: eles viram uma dupla de soldados maranenses saírem em direção à fronteira com Verrogar de forma muito discreta, e ainda não haviam descoberto por quê.

Marana, dia 30 do mês da vida ao dia 10 do mês da Justiça do ano de 1500.

Nenhum comentário:

Postar um comentário