sexta-feira, 6 de novembro de 2020

(SG) Sessão 49

Marana e Verrogar

• Ainda na reunião do grupo na noite do dia 16, Kaiser surgiu com outro plano: o nobre iria enviar sua escudeira Osla para Léom com uma carta a ser entregue para o rei Azuma de Olives. Sua intenção era avisar o reino sobre a inclinação de Marana em entrar em uma guerra, e o vislumbre de que ela possa participar do confronto contra Verrogar ao lado de Dantsem. O guerreiro redigiu a correspondência em élfico, e sugeriu que um emissário fosse enviado à Sensera para negociar uma possível aliança. Para chegar em Léom, Osla faria uso da nova aliada do Marquês de Agrimir: os barcos pesqueiros dos Auciel.

• Retornado para os planos de percorrer o reino de Marana, o grupo cogitava em qual o próximo passo. No entanto, após muita conversa, o grupo não chegou a uma conclusão em como daria o próximo passo. Assim, pernoitaram na taverna sem uma decisão tomada, estressando um pouco o anão que insistia que uma decisão fosse tomada logo.

• O dia seguinte ainda não seria o da partida. Landalfo estava concentrado em seu ritual para animar suas armaduras mágicas, e assim o grupo precisaria fazer mais um dia em Portiara. Assim Cóquem e Torin foram fazer perguntas sobre Anendel em outros locais, em especial na estalagem do porto. Lá eles descobriram que a elfa frequentava muito pouco a cidade, mas visitava a vinícola dos Terra Morno eventualmente. Cóquem então, em acordo com o grupo, resolveu que iria até a vinícola para comprar uma garrafa do vinho de preferência de Anendel a fim de presenteá-la quando chegassem à sua casa.

• Cóquem e Pedodes foram visitar a vinícola. Lá eles foram rapidamente apresentados para a proprietária Ursulona (ou Ursa), uma pequenina mais baixa do que a média e um pouco acima do peso ideal. Bem humorada, a pequenina os recebeu muito bem e os levou para a sala de armazenaento dos produtos. A dupla pode experimentar alguma variedades e acabou ficando com algumas garrafas de duas linhas distintas: uma produção clássica, da "safra da Livração", envasado no ano da libertação de Marana da seita para oferecer para Anendel; e o outro muito forte, para agradar ao anão Torin.

• Ainda na vinícola, a dupla foi apresentada ao filho da pequenina, um músico talentoso que cantava e tocava instrumentos. Ele se sentiu muito a vontade com Cóquem e possuía algumas informações sobre Escarlon. Chamou-lhes a atenção a história de que ele já havia visitado a vinícola e tinha levado uma garrafa do mesmo vinho que Pedodes estava levando, da safra da Livração. Com essa informação, o bardo resolveu levar outra garrafa para a viagem. Depois de saírem dali, a dupla foi para o Portal do Povo abençoar algumas crianças.

• Kaiser, Torin e Osla foram até a casa dos Auciel para realizarem o plano do arqueiro. A senhora Joane os recebeu com um ânimo muito melhor do que no dia anterior e fez questão de deixar claro que ao aceitar o pedido ela ainda sentia-se em dívida. Ao saírem de lá já deixando a escudeira, a dupla se deparou com uma cena na frente do templo de Blator em obras. Uma mulher chorava aos pés de alguns guardas, implorando que eles libertassem seu filho. Ao falar com ela, eles descobriram que ela dizia que o rapaz havia sido preso injustamente e que havia sido levado como escravo para o sul, em um moinho.

• Lanâncoras havia ficado com Éperus. O jovem humano tentou conversar com o mago sobre o interesse que estava tendo pela comerciante do dia anterior. Lanâncoras foi direto e disse-lhe para não se deixar enganar pelos prazeres da carne. Algum tempo depois, já no meio da tarde, Éperus saiu para dar uma volta na cidade sob a supervisão de Alcax.

• Lanâncoras, Cóquem e Torin foram até a casa de Ezard, o sacerdote de Blator que fora visto no dia anterior, e levaram um dos vinhos fortes que Cóquem havia comprado. A reunião com o sacerdote se deu em uma sala de estar bastante confortável. Ele disse que a mulher chorando em frente ao templo de Blator pela manhã estava tentando libertar o filho preso, Órius. Segundo o sacerdote, o rapaz fora preso acusado de saber uma rota importante através da floresta de Marvion, em Dantsem, lar de seu pai. A conversa se desenvolveu de forma bastante amistosa. Ezard revelou que Isalíbel, em Dantsem, estava sob cerco há alguns dias, depois que Verrogar invadiu a planície ao seu redor através de uma estrada construíada por território eredri. O trio ficou um pouco desconfiado das intenções do sacerdote, que parecia afeito aos interesses belicosos do rei maranense, especialmente devido a um brinde que realizou em nome da guerra. Ao fim, Lanâncoras acabou embriagado por uma bebida oferecida por Ezard e teve de ser levado embora antes de entregar que o grupo estava ali sob ordens do rei de Dantsem.

Anendel

• Reunidos mais uma vez, o grupo decidiu que partiria para a casa de Anendel no dia seguinte. A alternativa seria resgatar Órius, a quem eles acharam que poderia possuir informações sensíveis sobre Dantsem. Porém, resgatá-lo com Éperus seria muito arriscado. A jornada até a casa da elfa foi rápida, levando pouco mais de três horas. Havia um acampamento militar verrogari nas proximidades, mas o grupo os deixou momentaneamente.

• Anendel os recebeu desconfiada, mas foi amistosa, pedindo para o grupo esconder bem sua carruagem e os animais. Ela agradeceu pelo presente e os deixou entrar na pequena casa cheia de mapas e desenhos presos nas paredes. O grupo perguntou sobre mapas da região dos Palomares e acabou comprando um. Ela também conheceu Escarlon, mas o último paradeiro que soube dele foi Lutrúcia. Enquanto estavam ali, um grupo de soldados verrogaris bateram a porta e importunaram um pouco Anendel, que parecia acostumada com a situação. Antes de partir, Cóquem usou seus encantamentos para apagar a memória recente da elfa, fazendo-a esquecer da presença do grupo.

Mapa dos Montes Palomares comprado de Anendel

• Saindo dali os aventureiros resolveram atacar o acampamento verrogari. Ele já não estava mais cheio de guardas como da primeira vez que o haviam visto há algumas horas. Os quatro guardas que faziam a proteção mal tiveram tempo de ver o ataque relâmpago e coordenado. Sob a estratégia de Éperus, o grupo matou três deles e levou um como prisioneiro. Vasculhando o acampamento o grupo ainda encontrou uma pilha de cartas pessoais dos soldados para suas famílias, bem como um ofício com o selo de Verrogar, oriundo de Aberdim e escrita em Verrogari. O despacho do dia 1 do mês da vida do ano corrente designava o comandande Vozum para a liderança do posto, e dizia que ele "deveria permanecer em alerta em virtude dos movimentos estranhos das tropas militares maranenses que representam perigo ao reino soberano de Verrogar." Depois de ler, Pedodes queimou a carta.

• O grupo finalmente resolveu seguir sua jornada pelo caminho mais seguro, viajando até a capital Sensera. No caminho eles interrogariam o prisioneiro que fizeram.

Portiara e Arredores, Marana, dias 17 e 18 do mês da vida do ano de 1500.

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