sábado, 17 de setembro de 2016

(IL) 7.1 - Para a Floresta de Melgundi


Viajando de volta


Partindo do Palácio dos Abal o grupo caminhou por algumas horas. Eles encontraram uma caverna antes do anoitecer e Azurius cogitou que eles acampassem por ali. No entanto, quando o grupo percebeu que o local era profundo e eles não sabiam o que havia no interior, eles resolveram prosseguir a caminhada por mais algum tempo até que encontraram um paredão junto a montanha.

Azurius, como de costume, fez o abrigo para o restante do grupo. Enquanto acampavam, eles discutiam as razões que poderiam ter levado Findore a fazer o que fez e também julgavam as intenções de Quir-aNuã. Mardoc era o mais decidido a acreditar na ermitã, pois repudiava Findore pelo que ele fez com os Abal.

Ainda no acampamento, Azurius continuou pressionando Maicow para que ele se dedicasse à sua magia. O jovem, embora estivesse aos poucos sendo convencido, ainda permanecia distante de ser capaz de controlar o karma arcano. Além disso, o elfo analisou o cálice, descobrindo que ele é capaz de fazer poderosas magias de cura, além de outras propriedades que ele não possuía conhecimento de compreender.

No dia seguinte o grupo prosseguiu sua caminhada de volta em direção a residência de Quir-a-Nuã. Eles cruzaram o rio com a ajuda de Daileon depois que Zac prometeu uma vaca para alimentá-lo assim que tivesse a oportunidade.

Reencontrando-se com Quir-a-Nuã


O reencontro com Quir-a-Nuã carregava uma forte tensão. A própria chegada deles e a recepção do grifo foi ameaçadora. Daileon e Finwe esperaram do lado de fora, de forma a evitar uma confronto contra Brutus, o grifo da anciã.

Azurius informou que eles encontraram o espírito de Findore no palácio assim que começaram a conversa com a anciã. Surpresa, ela disse que não esperava que o mago fosse encontrado, porque ele foi destruído por uma paladina há anos. Instigado por Azurius, Mardoc também começava a questionar as intenções da velha.

A conversa estendeu-se até que ela convidou alguns deles para entrar. No entanto, apenas Mardoc e Zac a acompanharam. Os dois, sozinhos com a anciã, disseram que também não tinham certeza se deveriam confiar nela. A desconfiança foi aumentada quando ela disse que não estava com o cajado, mas que sabia como encontrá-lo. Indignado, Zac retirou-se da sala, deixando Mardoc decidir se entregaria ou não o Cálice das Lágrimas para a ermitã. Para o mago, ela não cumprira com sua parte no acordo.

Quando ficou a sós com Mardoc, Quir-a-Nuã demonstrou angústia por não ter recebido o Cálice e lhe revelou que a responsável pela destruição de Findore foi a paladina Ukar Dinarv, antiga descendente do clã dos Abal e que o anão reconheceu como uma habitante de Virena.

Indeciso, Mardoc levou o cálice consigo sem permitir que Quir-a-Nuã sequer o visse. Ainda o desejando, a anciã voltou a ir atrás do grupo para tentar convencê-los a entregar o Cálice das Lágrimas. Segundo ela, o artefato lhe garantiu uma vida muito longa. No entanto a companhia já estava decidida. Mesmo assim, ela lhes disse que eles deveriam procurar por Gizi, um rastreador da Floresta de Melgundi. Em troca, Azurius prometeu que eles voltariam até ela para entregar-lhe o Cálice se o bordão fosse realmente encontrado.

Dividindo o grupo


Depois de deixarem Quir-a-Nuã o grupo acampou e decidiu o rumo que tomaria. Folhagem resolveu partir após uma conversa em que Zac lhe convenceu de que ela não era igual ao restante do grupo. No entanto, a pequenina ainda acompanharia Mardoc, Azurius, Servill e Ark até Virena, enquanto Finwe, Maicow, Daileon e Zac seguiram diretamente para a floresta de Melgundi.

A separação do grupo tinha o objetivo de agilizar a busca pelo cajado. Além disso, Azurius desejava resgatar os animais e as carruagens que haviam deixado protegidas próximas da estrada e Mardoc tinha assuntos para discutir em Virena.

Gar Hoard


A chegada de Daileon, Finwe e Zac foi imediatamente percebida por Gar Hoard, um caçador das florestas de Melgundi que havia herdado o conhecimento de Gizi.

Gar, depois de analisar os viajantes, resolveu abordá-los e apresentar-se. O primeiro contato foi amistoso. Zac indagou muito ao humano da floresta pelo tal Gizi. Ele hesitou por um bom tempo em revelar que seu mestre já havia partido ao encontro de Cruine, pois tentava primeiro induzir os estrangeiros a revelarem o assunto que os trazia até a floresta.

Zac pareceu bastante decepcionado Depois que a notícia da morte de Gizi foi revelada. No entanto, Gar disse-lhes que poderia acompanhá-los até o abrigo de seu falecido mestre para que os estrangeiros pudessem buscar mais informações sobre a localização do Bordão de Imaná.

Após terem caçado animais para alimentar Daileon e chegar ao abrigo do caçador, este vasculhou as coisas de seu mestre atrás de dicas sobre as ruínas que teoricamente guardariam o Bordão de Imaná. Em alguns instantes Gar encontrou diagramas que apontavam para ruínas de uma comunidade élfica abandonada há algumas décadas. Os desenhos eram bastante incisivos na tentativa de afirmar que o bordão deveria estar ali, embora nenhuma palavra estivesse escrita, uma vez que Gizi era analfabeto, assim como seu pupilo.

Gar também informou que as ruínas a que se referia estavam a pouco mais de duas horas de caminhada. Assim, Zac resolveu que os quatro iriam já na manhã seguinte para adiantar-se em relação ao restante do grupo, que deveria levar quatro dias na viagem até reencontrá-los em Melgundi

Conti, 26º ao 30º dia do mês da Vida do ano de 1500.

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