terça-feira, 27 de setembro de 2016

(HH) 19.1 - Planejando a guerra

Sem solução para o rei?

O grupo não conseguiu encontrar itens que pudessem, em definitivo, solucionar o problema do rei Justus, em Helús. Giles ia ao quarto real com alguma frequência para verificar a situação do monarca, mas não era capaz de fazer nada para ajudá-lo.

Stor supunha que para remover a maldição do rei seria necessário fazer uso de um poder mágico tão grande do que aquele foi utilizado para amaldiçoá-lo. No entanto não havia em Helús ou em outro lugar que ele conhecesse um poder tão grande.

Enquanto isso, a princesa Justina tinha outro problema para lidar, pois a guerra estava invadindo as fronteiras de Helús. Ela reuniu os generais na sala de guerra e os aventureiros, já com honra e reputação notáveis naquela cidade, foram convidados de honra e deveriam, se desejassem, intervir com opiniões e estratégias para lidar com a situação.

Estratégias de guerra

Na sala de guerra os generais discutiam as estratégias para lidar com os avanços das tropas de Riátida. Helús contava com algumas tropas para auxiliá-los, mas os números não estavam a seu favor. A comunidade dos cavaleiros possuía a melhor tropa que dispunham os aliados, mas seu número era reduzido em comparação ao todo. Considerando todas as tropas aliadas, Riátida dispunha de duas a três vezes mais soldados do que Helús.

Após alguns minutos de discussão na mesa de guerra, Dalaran surgiu com uma estratégia que poderia reduzir o exército ativo de Riátida em pelo menos metade. No entanto, para isso ele precisava saber se a tradição marcial de Riátida era honrada. O plano da paladino era insurgir uma rebelião de escravos dentro da própria cidade de Riátida em duas semanas, forçando os exércitos inimigos a retornar para lidar com seu problema civil. Para isso ele iria comunicar-se com um grupo de contatos que transportariam as mensagens e os equipamentos necessários.

Helús possuía um mês para tomar qualquer ação - três semanas segundo o calendário de Harptos.

Dalaran pediu a princesa que se livrasse do Cajado das Tempestades. Porém, ela não prometeu que faria isso até que a guerra esteja vencida. Ela disse que não poderia deixar a vida de seu povo a mercê dos ideais e o cajado seria uma última alternativa.

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Dalaran reuniu-se com Demétria após o almoço para verificar se ela havia conseguido alguma informação. A barda orientou o paladino a procurar por Káter em uma estalagem da cidade. Seria ela que traria informações sobre o grupo que o paladino utilizaria para promover a insurgência em Riátida.

Justina havia ordenado Demétria a partir para Baldurs Gate já no dia seguinte. A barda deveria procurar por algum mago poderoso que pudesse reverter o encantamento lançado sobre o Rei Justus. Tendo realizado suas tarefas, Dalaran ajudou Demétria a arrumar as malas durante o resto da tarde.



Enquanto isso...

Tom foi até o estábulo de Helús e negociou com o cavalariço o aluguel de uma montaria. Ele pagou 5 moedas de ouro para o homem, que não sentiu-se muito confortável com a negociação. Ele também disse para o cavalariço que o grupo estava partindo em direção a Ulguim para livrar-se de uma criatura de sombras.

Ao retornar para o palácio, o bárbaro procurou por Giles direto em seu quarto. O ex camareiro de Tom o viu batendo na porta e orientou Tom que fosse ao quarto real, porque Giles estava com o rei Justus. Ao se encontrarem, Tom sugeriu que todos partissem para Ulguim caçar o vampiro que escapou nas cavernas.

Depois da conversa Tom foi até a cozinha onde, confundido com um serviçal, teve um prato de sopa servido para almoçar.

O bárbaro ainda reencontrou Théoda, a monja líder do Monastério das Frenas. Em conversa com ela, Tom revelou que o grupo libertou o vampiro enquanto estava nas cavernas e que ele agora está em algum lugar, provavelmente nos arredores de Ulguim. A preocupação do bárbaro estava em encontrar a criatura antes que ele espalhasse o mal. Ele alertou a monja que partiria para Ulguim, mas antes tentaria buscar auxílio com Giles, Dalaran e os outros. Para isso, Tom arranjou um excelente cavalo de guerra.

Já Zeed passou algum tempo coletando informações na cidade de Helús sobre Riátida e seus inimigos. O interesse especial era em Lud, o ex-conselheiro de Helús e que agora era um inimigo. O bardo conseguiu descobrir que ele era o comandante do exército de Véricond e que ele estava sempre no comando. Além disso, Zeed ficou sabendo que uma grande parte do exército de Véricond partiu para o norte sem razões aparentes. No entanto, Zeed foi capaz de supor que o exército foi enviado para garantir território no norte, onde há uma disputa de controle com o Forte Morninglord.

Depois de conseguida as informações, Zeed levou todas elas para Dalaran no quarto de Demétria.

Stor tinha se dirigido para a biblioteca de Helús. Ele percebeu, imediatamente, que apenas o velho Eularic possuía algum tipo de aura que inspirasse poder e magia. O ancião era o líder da biblioteca e disse-lhe para ficar a vontade. Stor ainda pediu que ele providenciasse um novo traje, uma vez que o primeiro fora queimado na última batalha.

Conversando com Evel, a bibliotecária, Stor ainda conseguiu acesso ao grimório de Eularic. A pequena jovem disse para o mago que a letra do velho mago era o mais difícil de se decifrar naquele grimório. Assim, Stor passou toda a tarde daquele dia estudando o grimório apenas para descobrir se ali existia alguma magia que lhe interessasse.

A missão de Zeed e os novos rumos

Zeed havia estabelecido um próprio plano. Ele decidira que partiria para o Forte Morninglord e descobriria exatamente qual a condição dos exércitos de Riátida naquela região. Sua viagem deve levar cerca de 20 dias. Ele também teria a missão de conquistar a cooperação do Forte para auxiliar na guerra contra Riátida. O bardo sabia que o exército de Vericond estava com forças divididas, com uma parte fortificando as terras ao sul e uma parte no Forte Ruim, com atenção aos inimigos do Norte.

Justina convocou Dalaran para uma conversa no fim da tarde. Ela afirmou que seu pai conhecia uma certa pessoa que era capaz de auxiliar no envio da mensagem. Porém, esta pessoa estava em local de acesso muito difícil, nas florestas nas proximidades de Ulguim. Assim, com a ideia de Tom de ir em direção a Ulguim para caçar o vampiro que o grupo permitiu que fugisse das cavernas, Dalaran concordou com a ideia e o grupo inteiro resolveu partir até lá, com exceção de Demétria e Zeed.

A noite Dalaran encontrou-se com Káter, seu contato que lhe ajudaria a enviar as armas para os escravos dentro de Riátida através do mercado negro. Ao vê-la, o paladino lembrou de seu rosto e percebeu que já a conhecia de algum evento do passado. A conversa com Káter foi uma negociação, em que o paladino precisava do serviço concluído em duas semanas, enquanto a mercadora tentava otimizar os escravos que pegariam em armas, uma vez que nesse tempo ela não considerava possível armar a todos.

Finalmente, Káter disse que é capaz de reunir até 2000 soldados entre escravos e aliados de algumas religiões que se opõem a escravidão, como Tempus e Torm. No entanto, ela pedia 500 moedas de ouro em adiantamento, valor pago pela coroa de Helús.

Após se despedir de Káter, Dalaran foi conversar com Guark. O dragão estava em seu quarto. O paladino desejava descobrir como seria possível ele destruir o cajado. Ele escutou que apenas o mago poderia realizar essa façanha ao sobrecarregar a orbe com sua própria energia vital. Guark não era capaz de cumprir essa tarefa porque, como dragão, o artefato tinha mais poder sobre ele do que ele sobre o artefato. A única alternativa que Guark via, além de usar um mago, seria destruí-lo em uma forja mística anã nas proximidades de Nervewinter, uma cidade muito longe dali. A ideia estava lançada, mas a execução teria de esperar.

Terras Centrais do Ocidente, Helús, dia 13 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

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