sexta-feira, 23 de setembro de 2016

(IL) 7.2 - Licantropos na floresta

De volta em Virena

Azurius, Ark, Servill, Folhagem e Mardoc retornaram até o ponto onde haviam deixado seus cavalos e a carruagem. Eles perceberam que o curral que haviam montado estava inteiro, mas os animais estavam muito debilitados. Havia faltado água e um deles estava morto enquanto outro estava muito fraco.

Ao abrirem o curral, dois dos animais fugiram. Ambos foram atrás de água e foram alcançados pelo grupo. O primeiro sem muita dificuldade, mas o segundo havia corrido para bem longe. Servill percebeu que o que correu mais perto não tinha condições nenhuma de puxar a pesada carruagem. O outro era um cavalo de guerra e encontrava-se mais forte. Restavam para o grupo dois bons cavalos e o burro pertencente ao anão Mardoc.

Todo o resgate e tratamento aos animais feridos levou bastante tempo e já era noite quando o grupo estaria preparado para seguir viagem. Eles acamparam na estrada e aguardaram a manhã seguinte para prosseguir sua viagem para Virena, que foi alcançada apenas ao cair da noite.

Embora o grupo tenha ficado receoso de atravessar a cidade de Virena e chamar a atenção de pessoas indesejadas, eles perceberam que não teriam opção. Assim, Mardoc dirigiu-se até o templo de Blator. O anão foi surpreendido com Folhagem afirmando que esta seria o último encontro com ela, porque ela deixaria o grupo e partiria para o norte em seguida.

Enquanto isso Azurius e Ark foram procurar algum lugar que possuísse um rubi, uma vez que o mago precisava de um para seus encantos, mas não tiveram sucesso. Já Servill foi diretamente para a Taverna da Pedra Moída aguardar o anão retornar de suas tarefas.

Ao chegar no templo, Mardoc falou diretamente com Baldar, o sacerdote de Blator, e perguntou sobre o sobrinho de Dwonirv que ele havia prendido alguns meses antes. Ficou sabendo que o anão ainda estava preso no calabouço do castelo e que seria muito difícil entrar em contato com ele sem que Dwonirv ficasse sabendo. O julgamento do criminoso estava marcado para três semanas daquela data, e já estava bastante atrasado. Baldar sabia que o príncipe Baldur estava sendo pressionado para adiar o julgamento o máximo possível.

Na mesma conversa, o anão informou que precisaria conversar com a última Abal. O sacerdote disse que tratava-se de Ukar, que fora uma paladina mas agora tem uma vida simples, e lhe orientou como encontrá-la.

O anão também ficou sabendo que o bordão de Imaná fora um artefato poderoso humano. Baldar pouco sabia sobre ele e orientou Mardoc a procurar uma comunidade humana seguidora de Parom para saber mais sobre a peça. Mesmo assim ele resolveu procurar Mainarv, o sacerdote anão de Parom, e tentar coletar mais informações.

Mardoc apresentou Folhagem e sua história e pediu para eles pernoitarem no templo naquela noite.

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As ruínas do vilarejo


O grupo formado por Gar, Zac, Finwe, Maicow e Daileon estava pernoitando na floresta. Gar reunia formigas vivas para transportar consigo a fim de municiar seus poderes e Zac encantou dois anéis com magias de mutação e levitação.

Pela manhã eles seguiram em direção ao vilarejo abandonado dos elfos, onde encontravam-se as ruínas que possivelmente guardavam o bordão. O local não era conhecido pelo rastreador, pois os elfos que ali habitavam proibiam a entrada de estranhos e o mestre de Gar o instruiu a não contrariá-los. Porém ele sabe como chegar.

O rastreador ainda percebeu que os animais evitavam o grupo. Durante a conversa com o restante do grupo, Zac revelou que era possível que ele próprio fosse a causa, devido a maldição que induzia criaturas que bebiam da água maldita a tentar matá-lo.

Em determinado momento, já em uma região de mais clareiras, o rastreador percebeu que eles estavam sendo seguidos por criaturas hostis. Eram licantropos onça que os cerceavam e que os ameaçaram quando perceberam que haviam sido detectados.

Gar tentou abordar as criatura de forma diplomática. Ele foi recebido por uma rugida e, depois de alguns instantes, um dos monstros anunciou "─ apenas nos entreguem o maldito, ou morram.", referindo-se a Zac e enquanto faziam formação ofensiva. Assim começou uma batalha.

O foco dos monstros era atacar o gigante, que contra atacava com força. Finwe também estava na linha de frente e Zac logo iniciou um voo para fugir do alcance dos inimigos. A batalha durou por alguns minutos, com Gar utilizando seu veneno para minar o grupo.

Quando havia apenas dois deles restantes no campo de batalha, eles tentaram fugir. Um deles foi perseguido por Gar, que conseguiu alcançá-lo e matá-lo a machadadas. Outro foi acompanhado por Zac, que sobrevoava na forma de uma ave. O rastreador, muito rápido, também conseguiu alcançar este licantropo correndo entre as árvores, depois que livrou-se do primeiro.

Conti, 1º dia do mês da Justiça do ano de 1500.

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