Diferentes rumos
Após deixarem Virena, a Companhia Finwe resolveu dar uma pausa em suas investigações para que seus componentes pudessem aperfeiçoar seus conhecimentos como quisessem.
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Finwe, o mestre do gigante
Finwe partiu em direção a Principado Antigo. Escoltado por Joe e Jones e acompanhado por Servill, Maicow e o Gigante Daileon, o bardo chegou até a cidade e pediu para que Servill lhe providenciasse um local para ficar. O sacerdote, conhecendo a região e todos os agricultores locais, logo indicou uma fazendo abandonada que Finwe poderia usar para realizar seus estudos.Joe e Jones foram dispensados por Finwe para que procurassem outro empregador. Porém, Finwe lhes garantiu que gostaria da companhia dos mercenários em alguns meses e eles, interessados, disseram que estariam em Principado Antigo.
Uma vez estabelecido, não demorou para que o bardo recebesse uma correspondência através de uma amazona chamada Kathil, vinda de Saravossa. A mulher trazia uma carta de alguém identificado como Escriba Tuanant, representante confraria sediada na grande biblioteca de Saravossa. Através deste contato, Finwe conseguiu receber livros e estudar os conhecimentos mais secretos da Confraria a distância.
Ao mesmo tempo em que estudava, o bardo também dedicava uma parte de seu tempo para ensinar Maicow e o gigante, e outra a pedir ao Duque de Marimonte tolerância quanto á criatura. Durante seis meses Daileon estudou etiqueta e Malês sob a tutela de Finwe. Os progressos se mostraram notáveis, embora ainda tenha ficado claro que não seria seguro deixar Daileon sozinho em uma região movimentada.
Finwe ainda mantinha contato por cartas com Servill. Ele aguardava o retorno do sacerdote com um grupo de mercenários para recompor a Companhia Finwe e dar prosseguimento na caça aos demonistas.
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Muli |
Servill, ceifador de demonistas
Servill partiu de Virena junto com Finwe e parte da Companhia. O sacerdote passou em sua residência e despediu-se de sua esposa dizendo que iria buscar a vingança por seu filho através da dedicação à Ordem dos Filhos da Terra - ele seria um ceifador. Ao chegar em Muli, Servill procurou Narder, o sacerdote de Sevides de Principado Antigo, e fez dele sua ponte com a ordem.A caçada de MOCNA
Após o assassinato de seu filho Juvenil, o qual foi marcado o sinal de MOCNA passou a acompanhar a companhia Finwe para a caçada de demonistas. E a caçada estava apenas começando.
MOCNA, O Horror Noturno. o fez despertar de uma vida simples e modesta para se tornar um aventureiro exausto e sem lar. Já fazem várias noites em que seu sono era leve e inquieto onde vagavam pensamentos violentos sobre os horrores que o acometeram. Sua esposa que antes era cheia de vida e falava de nascimento e crescimento agora estava amargurada e sem alegria esperando ansiosamente pela CEIFA.
A Ordem do Ceifadores
Após doar a generosa quantia de 40 moedas de ouro e escrever à ordem sobre o que estava se passando e solicitou treinamento militar por 6 meses no templo principal da Capital. Aprendeu a usar escudo.
Sendo devotados a fins pacíficos, é estranho que fiéis peçam e recebam treinamento militar, mas, em determinadas situações os sacerdotes precisam pegar em armas para defenderem seus fiéis.
A Ordem dos Ceifadores que é o braço militar de SEVIDES lhe ofereceu uma arma ornamentada de corte carregada por poucos. Seu símbolo triádico foi substituído. Uma capa monástica marrom avermelhada passou a ser de uso obrigatório e um escudo de madeira com o simbolo de MOCNA avisa que há uma missão sagrada em andamento e que todos os demonistas serão brutalmente eliminados.
Ao se estabelecer em Muli e concluir seu treinamento, o pequenino colocou um cartaz de contrato para mercenário que quisessem se juntar a ele na caçada dos demonistas que ficaram para trás nas Montanhas de Virena. Servill passou dois dias aguardando mercenários, mas apenas recebeu Mardoc Bloodaxe, que viu seu cartaz e resolveu ajudar. O anão após pedir uma extensão do prazo para partir para o sul, separou-se para realizar uma missão e não retornou dentro do prazo que havia prometido.
Servill permaneceu todo o tempo em contato com Finwe através de correspondências. Ele aguardava apenas o fechamento de sua equipe de mercenários para reencontrar o bardo.
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Mardoc, o caçador
Mardoc não deixou Virena com a Companhia Finwe. Em vez disso, o anão permaneceu em sua terra natal, onde possuía influência advinda de seu clã, e conseguiu facilmente uma posição de treinamento com os Martelos Vemelhos, uma elite de guerreiros treinadas para proteger Conti.
Depois dos últimos feitos de Mardoc Bloodaxe em Virena, o nome do mesmo e de seu clã foram exaltados entre seus irmãos anões. Pois a descoberta do envolvimento do clã Maestone juntamente com o suposto “alquimista” que praticava o comércio ilícito de mercadorias e até mesmo de escravos para seus experimentos, ajudaram a Mardoc elevar o nome de seu clã em Virena, ser chamado para as fileiras do exercito dos Martelos Vermelhos, que era uma honraria para qualquer anão fazer parte.
Mardoc ao aceitar o convite feito por Balduram, Líder dos Martelos Vermelhos, começou seu árduo treinamento na ordem de infantaria. O treinamento iria perdurar por um período de 6 meses aonde não só era aprendido técnicas de luta, mas também a arte da guerra, algo que para Mardoc representava muito pois era algo que elevava seu conhecimento e também sua fé em, Blator, o “Lorde das Batalhas”. Sua resignação nos treinamentos e na arte da guerra impressionaram seus superiores que a cada dia submetiam Mardoc há um severo treinamento que apenas os melhores membros da ordem eram submetidos. Ao final de 5 meses, Mardoc estava preparado para se tornar um soldado nas fileiras dos Martelos Vermelhos.
Após os feitos de Mardoc e o árduo treinamento que passara nesses últimos meses entre as fileiras dos Martelos Vermelhos, fizeram com que Baldar, sacerdote de Blator e amigo de Mardoc lhe contasse o verdadeiro motivo de ter o convocado para uma cruzada de fé em nome de Blator contra os demonistas. Ele lhe contara que no passado a sua família que sempre demostrou fervor e lealdade aos dogmas do Senhor da Guerra, havia sido presenteada com a armadura que ele portava e que apenas os verdadeiros filhos da guerra teriam a honra de desfrutar de seus segredos divinos. Mas Baldar alertou Mardoc que os dogmas de Blator deveriam sempre ser honrados para que tais bênçãos agraciassem o seu portador.
Baldar havia convocado Mardoc não só para contar sobre o item que era de sua família e nem para dar congratulações ao mesmo por ser um membro dos Martelos Vermelhos. Seu Deus o havia mostrado em sonhos que a guerra contra os demonistas estava apenas começando e que Mardoc estava guerreando contra os malditos infernalistas e que dentre as fileiras dos malditos, outros irmãos anões estavam entre eles e os mesmos possuíam o símbolo do clã Maestone. Mardoc sabia que sua missão iria por a prova sua fé em Blator e limpar o nome dos anões que estavam aliados aos malditos seguidores de Morlock.
Mardoc teria ainda uma reunião com Baldar e Balduram, em que o saberia da missão sagrada de seu soldado em Muli e que o mesmo precisaria estar em sigilo na capital. Balduram escrevera uma carta de recomendação que Mardoc só poderia utiliza-la em caso de muita urgência em Muli, pois qualquer passo em falso iria por em risco a sua empreitada. Mardoc sabia que teria que conseguir um “disfarce” para adentrar em Muli, pois seus últimos feitos fizeram que seu nome fosse conhecido entre seus irmãos, ainda mais entre os do clã Maestone que sabiam que o mesmo havia desmascarado seus planos sórdidos. Mardoc teve que assumir a identidade de um clã anão de comerciantes que era muito próximo de sua família e assim não levantar suspeitas entre os Maestone, pois ele precisava encontrar Dworniv, líder do clã Maestone na Capital.
Uma vez na capital, Mardoc passou a investigar o clã Maestone da forma mais discreta que conseguia. Ele perguntava em estabelecimentos comerciais sobre quem poderia trabalhar com metais e sobre caravanas vindas de Virena.
Enquanto prosseguia com sua caçada urbana aos demonistas, o guerreiro encontrou um dos cartazes de Servill procurando mercenários. Ele encontrou-se com o sacerdote e lhe garantiu que iria com ele na caçada mas, antes, ainda precisava cumprir uma missão.
Mardoc partiu para a mansão dos Maestones e logo para um estabelecimento próximo. Lá, através da lojista anã, ele ouviu que o clã possui um navio chamado Roncador que estava atracado no porto, próximo de partir. O guerreiro apressou-se para o porto e conversou com o próprio Dwonirv, um anão experiente com aparência de 180 ~ 200 anos de idade.
Durante a conversa Mardoc ouviu que o Roncador estava partindo para Saravossa. A intenção era fazer comércio na capital e então partir para as Cidades Estado. Com uma boa conversa baseada em regatar as lembranças de Virena de Dwonirv, sua terra natal, Mardoc o cativou cativou e foi convidado a acompanhá-lo. Mesmo tendo prometido para Servill que o acompanharia na missão contra os demonistas, Mardoc não foi capaz de abrir mão desta, a seu ver, oportunidade única de provar a culpa e destruir um demonista anão proeminente.
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Zac, o acadêmico
Zac chegou a Muli acompanhado de Azurius e Ark. O trio resolveu, antes de mais nada, estabelecer uma residência na cidade - pois eles tinham reservas financeiras para isso. Assim, Azurius foi quem escolheu uma casa perto do porto oeste e comprou-a de um pescador.
Pouco tempo depois, Zac buscou os alquimistas de Conti e, graças a carta de recomendação do Duque de Marimonte, foi aceito no colégio onde aperfeiçoou seus conhecimentos.
Zac inspirou-se muito em Durval, um arquimago de grande poder e criatividade, durante seu tempo com os alquimistas. Durval, porém, não possuía tanta habilidade manual e de retórica quanto capacidade mágica, o que resultava, seguidamente, em ter suas ações desacreditadas no colégio, especialmente suas invenções pouco convencionais e suas teorias malucas.
Mas o mais importante era que o jovem Zac via naquele homem um grande mago e nele se espelhou durante os estudos.
Foram seis meses com dedicação total para a alquimia. O jovem Zac não foi capaz de deixar o colégio nem por um dia sequer, tamanha era a exigência intelectual, mas viu a conclusão como um grande passo em seu conhecimento místico.
Foi então que ele retornou para Muli e reencontrou-se com Azurius e Ark.
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Azurius, o cronomante
Azurius e Ark não se separavam. Eles separaram-se de Zac e passaram a procurar uma forma de ganhar a vida em Muli. De repente Azurius sumiu.
Iniciação à Cronomância
O rapto
Azurius e Ark andavam pelas ruas buscando pessoas desatentas para roubar, de repente Crow grita. "Cara Esquisito", "Cara Esquisito", tarde demais para reagir a algo.
Morgana Velha Amiga
Azurius acorda com Crow brincando com algumas pedras brilhantes, ao lado de Crow está uma belíssima Elfa, com longos cabelos negros, olhos vazios e pele alva. Trajando um vestido ornamentado com algumas inscrições. Ao seu lado estavam dois seres, seus corpos pareciam formandos por uma pura e densa energia de tom enegrecido. Usavam longos mantos com capuz que cobriam quase todo o corpo, alargando abruptamente em seus punhos, deixando apenas suas mãos expostas. Suas mãos tinham aparência ressequida, com grandes falanges e longas unhas. Seus rostos eram cobertos por um capuz e recobertos por uma negra película, impossíveis de serem vislumbrados, deixando revelados apenas seus olhos vívidos e de brilho cálido.
O Diálogo
Ela disse: "Olá, sou Morgana, lembra de mim criança? Aqui é meu castelo, estamos no alto da torre central". Azurius estava com pensamentos atabalhoados. Mas conseguia lembrar perfeitamente daquela mulher. Ele respondeu. "Sim! Você é aquela velha amiga de meu pai. Mas fazem muitos anos, você parece a mesma ainda." Morgana prontamente respondeu-o, “O tempo é imutável para quem sabe onde está perante ele". Então, seu pai, naquele dia, me pediu para que eu fosse sua tutora. Deixemos de conversa, pois o tempo passa muito rápido aqui em minha segunda casa. Cada minuto aqui dentro equivalem a cinco minutos lá fora."
Quase seis meses mais tarde lá fora...
Morgana: Está treinado e bem treinado rapaz.
Azurius: Obrigado, não sei como agradecer.
Morgana: Tudo tem seu tempo, entendeu a piada?
Azurius (Pensando): Ela faz péssimas piadas.
Azurius (Meneia a cabeça e diz): Sim Sra.
Morgana: Você realmente não tem um bom senso de humor, já lhe disse que não gosto de ser chamada de Sra.
Morgana: Minha primeira morada se encontra na cidade "X", quase sempre estou por lá. Volte quando for realmente for poderoso.
Azurius: Sou realmente grato pelo que fez pra mim, era o meu sonho, ser como meu pai.
Morgana: Por falar em sonho, esse portal que se encontra no meio de minha casa, chama-se portal Onírico. Você vai entender quando passar por ele. É a saída daqui.
Azurius (Fez uma breve reverência e saiu): Até mais Sra. Morgana.
Morgana (Riu e disse): Moleque atrevido.
Portal Onírico
(Devaneios Azurianos)
"Azurius perceberá o tempo antes que o tempo lhe tivesse feito falta. Era criança, tinha todo tempo p'ra brincar, correr, enxergar tudo que poderia vislumbrar, liberdade para fazer o que queria, contudo, responsabilidades para retornar.
A saudade do tempo vivido se misturava aos dias vívidos e aos anseios do tempo que ainda vivenciaria. Algumas vezes aquilo tudo doía fundo em seu peito, quase não cabia dentro de si, saudades do que já não existia no mundo, mas nunca deixaria de existir no desejo.
Saudades do que já se foram, saudade dos que ainda não vieram... Sofrer de saudades constantes. É mal percebido. Partilhava consigo mesmo as descobertas que nunca partilhará.
Para guardar tudo, Azurius inventou dentro de si mesmo um labirinto. No fim, guarneceu suas lembranças, impossíveis até mesmo para o próprio tempo resgatar."
O Regresso
Azurius: Estou de volta, mas como? Cadê o portal, bem que aquela "velha" me disse que eu não conseguiria voltar. O que foi aquilo a alguns instantes atrás? AHHHHHHH! Deixa pra lá, preciso achar o ARK.
Uma vez de volta em Muli, Azurius foi diretamente até a casa perto do porto que havia comprado.
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Ark, não apenas um batedor de algibeiras
Uma vez sozinho em Muli depois do desaparecimento repentino e desavisado de Azurius, Ark precisou achar uma forma de ganhar a vida. Durante seus roubos diários, o ladrão recebeu um comunicado de Tíler, o bandido que desafiou em Virena: ele exigia que Ark realizasse uma série de missões em seu nome ou seu amigo Azurius seria devolvido em pedaços. Para convencê-lo, Tíler entregou uma orelha élfica arrancada, que alegava ser de Azurius.
Pressionado e preocupado com o amigo, Ark realizou as missões solicitadas. Cada uma delas dava origem a outras exigências, acompanhadas de mais provas de que Azurius estava de fato nas mãos dos sequestradores. Foram semanas pressionado por essa tortura até que Valac, um humano, se apresentou para o ladrão dizendo que tudo não passava de um teste em que Ark havia sido aprovado.
Antes Ark pudesse atacar Valac, este o informou que ele havia sido aceito na guilda dos ladrões e que ele próprio estava encarregado de orientá-lo durante os próximos meses.
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O trio
Meses haviam se passado desde que Ark tinha visto Azurius pela última vez. O ladrão já não estava mais na companhia de Valac quando retornava para sua casa e percebeu que tudo estava trancado. Desconfiado, o ladrão arrombou a porta e tentou saltar para trás de um cômodo, quando uma estranha magia o forçou a repetir insanamente seu movimento, dando tempo ao invasor de ver quem ele era. Felizmente, o invasor era Azurius.
O trio foi até uma fazenda alguns quilômetros distantes de Muli e lá conseguiu duas boas montarias - uma égua e um cavalo destacados em relação a média. Em seguida eles foram ao artesão que conseguiu adequar uma carruagem comum àquela que Azurius pretendia. O trio pagou o que prometera por ela, já que não havia outra igual que pudesse ser roubada. Agora eles deviam decidir o próximo passo.
Conti, 8º dia do mês do Ouro ao 10º dia do mês da Vida do ano de 1500
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