sábado, 4 de junho de 2016

(IL) 3.5 Informações de Virena

Marcado


Após o confronto contra os bandidos, o grupo resolveu saquear o acampamento antes de partir. Zac, contudo, resolveu sair sozinho até o topo do morro onde estavam, pois havia percebido um pequeno templo no local.

O mago começou a escutar latidos a medida que se aproximava e percebeu que eles só aumentavam enquanto ele subia. Com cautela, o jovem saiu da escadaria que dava acesso ao topo e seguiu pelo mato lateral. Ele tentava ver o que estava acontecendo e graças a algumas tochas acesas pode perceber que haviam cinco cães amarrados em volta do templo.

Curioso, Zac prosseguiu sua investigação tentando tomar cuidado. Porém, o latido dos cães o distraíram enquanto cobriam outros sons e o mago foi abordado por trás, agarrado e imobilizado. Três bandidos que pareciam aliados aos que haviam sido derrotados estavam no topo. Enquanto dois o seguravam, um veio com um ferro de marcação e o queimou no braço com a marca de Mocna. Em seguida, os bandidos o levaram até uma cova que haviam aberto dentro do tempo e o atiraram ali.

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Enquanto isso, a mulher que havia sido marcada estava preocupada com o que aconteceria com ela. Finwe havia decidido que conversaria sobre o assunto mais tarde, quando estivessem em um local mais apropriado. As duas crianças que ali estavam também demonstraram estar saudáveis e ainda não estavam marcadas.

Foi então que o grupo percebeu que Zac não estava mais entre eles. Em seguida eles escutaram latidos vindo do topo do morro. Azurius disse que iria verificar a situação e transformou-se em um corvo. Ele voou até a parte superior e percebeu o jovem Zac sendo atirado dentro de uma cova profunda ao lado de uma mulher morta. Os bandidos então o deixaram e foram buscar ferramentas para tapar o buraco. Enquanto isso, Azurius desceu no local e rapidamente o soltou. Em seguida o tornou invisível.

O bandido que retornou para terminar de enterrar Zac e a mulher demorou a perceber que o corpo de seu último prisioneiro já não estava mais lá e saiu para alertar os outros. O jovem aproveitou a situação para esgueirar-se pela porta e, evitando a mordida dos cães - que pareciam saber onde ele estava - fugiu para o mato.

Os bandidos acreditavam que o prisioneiro havia fugido para o mato ao redor, mas não foram capazes de encontrá-lo, embora os cães tivessem chegado muito perto de torná-lo visível novamente.

Finalmente, quando os guardas passaram a procurá-lo um pouco mais longe, Zac aproveitou para descer a escadaria e retornar aos seus companheiros. Azurius fez o mesmo ainda em sua forma de corvo.

O vilarejo em chamas


Quando Zac retornou com a notícia de que haviam mais bandidos no topo do acampamento, o grupo ficou na dúvida se deveria ou não ir até o topo e enfrentá-los. Após alguns minutos de conversa, eles chegaram a conclusão de que já sabiam onde procurar pelo homem da capa vermelha e, como ele era o líder, era mais importante que eles o capturassem do que ir atrás de bandidos menores.

Assim, eles partiram em direção ao vilarejo do falecido Crau para descansar.

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Mardoc Bloodaxe andou com seu prisioneiro por algumas centenas de metros e parou. O objetivo do anão era tirar algumas informações do bandido a fim de descobrir quem o mandara naquela missão.

Durante o interrogatório o anão Mardoc acabou por cortar a mão do prisioneiro, o que acabou sendo um forte estímulo para que ele revelasse que seu contratante o encontrava com frequência na Taverna da Gema Preciosa, em Virena, e que seu nome era Kidren. Quando Mardoc percebeu que não conseguiria extrair mais nenhuma informação do anão, ele seguiu seu caminho para Virena.

Contudo, enquanto descia a montanha o anão mercenário percebeu que o vilarejo próximo estava com um estábulo em chamas e muitos dos aldeões ajudavam a apagar o fogo. Ele descobriu que o incêndio começara devido a passagem de um ogro, mas que nenhum estrago a mais havia sido feito.

Mardoc também ouviu do curandeiro local que seu prisioneiro maneta iria morrer se o sangue não fosse estancado. Em troca por ajudá-lo, o curandeiro exigiu que os anões auxiliassem em apagar o incêndio, e assim foi feito.

Quando já estava partindo, o quarteto de anões e seus prisioneiros encontraram a Companhia Finwe, que recém chegava do acampamento inimigo. Eles conversaram por alguns instantes e trocaram algumas informações. Ambos estariam indo para Virena, mas a Companhia iria pernoitar no vilarejo, enquanto os anões optaram por forçar a viagem durante a noite.

Após alojar-se o grupo conversou rapidamente com o curandeiro, que lamentou a morte de Crau. Eles também conversaram com a mulher ferida, que disse ser uma comerciante itinerante, e afirmaram que ela poderia permanecer com a marca desde que tomasse cuidado dobrado.

A Companhia Finwe partiu na manhã seguinte em direação à Cidade-Mina de Virena.

Virena


Virena
Mardoc e seu grupo de anões chegaram à Virena no início da madrugada. Eles viram os portões fechados e invocou o nome do sacerdote de Blator Stonecutter para entrar enquanto seus companheiros permaneciam próximos aos muros com os prisioneiros.

Uma vez dentro dos muros da cidade, Mardoc foi até o templo de Blator procurar seu contratante, o sacerdote Baldur Stonecutter. Uma vez com ele, Mardoc explicou que havia feito um prisioneiro e juntos eles foram até a Taverna da Gema Preciosa falar com seu taverneiro. Era tarde da noite, mas o taverneiro Arrys aceitou sair com o nobre sacerdote e Mardoc.

Durante a conversa, Arrys disse que lembrava do homem chamado Kidren em sua taverna, mas que não sabia onde encontrá-lo. Ele também afirmou que permaneceria alerta e comunicaria Baldur no caso de qualquer nova informação.

Depois da conversa, Mardoc levou os prisioneiros até o templo de Blator e lá pernoitaram.

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Pela manhã o anão Mardoc levou a armadura de metal com o brasão para que Baldur analisasse. Ele indicou que o mercenário procurasse falar com Nainarv, um sacerdote de Parom. Quando o encontrou, Mardoc descobriu que o brasão pertencia ao clã anão Maestone, que há muito tempo deixou Virena. Segundo o sacerdote, este clã foi humilhado em uma história já esquecida, mas jamais retornou à cidade. Seus descendentes partiram para Muli. Para saber mais sobre ela, Mardoc foi até a sala de estudos do templo de Blator e, junto com Baldur, passou a estudar escritas anãs antigas.

A Companhia Finwe partiu pela manhã diretamente para Virena. O grupo chegou ainda cedo e se dividiu para cobrir maiores opções. Eles combinaram de se encontrar na Taverna da Pedra Moída assim que terminassem seus afazeres. Joe e Jones ficaram com os pertences e se dirigiram diretamente para uma estalagem. Azurius também não saiu para investigar Virena, ficando diretamente na estalagem.

Ark foi tentar vender os materiais do saque do acampamento inimigo. Ele foi até um ferreiro que lhe comprou parte do material de armas. Em seguida, após algumas buscas pela cidade, o ladrão encontrou-se com Tiler, um humanos que era o chefe do submundo local. Este homem se mostrou perigoso e não deu muitas informações ao ladrão.

Zac foi a um ferreiro humano na região leste da cidade. Ele investigou as ferramentas que ele construía para comparar com a marca de Mocna e constatou que o ferreiro fazia peças para marcação animal e vários ferros de marcação com símbolos sagrados. O mago solicitou que o ferreiro construísse uma peça específica para ele, que tinha promessa de entrega para o fim da tarde daquele dia. Em seguida Zac partiu para a taverna para encontrar-se com o grupo.

Servill foi procurar nas comunidades anãs informações sobre a chegada de alguma caravana de Principado Antigo. Contudo, o pequenino desistiu da ideia quando entrou em um comércio anão e percebeu que não entenderia uma palavra pronunciada em Voz da Pedra.

Após algum tempo na Taverna da Pedra Moída, Finwe encontrou-se novamente com Servill. Os dois falaram com o taverneiro Ziri que, quando ouviu as palavras "por fora de casa, mas por dentro dos assuntos" indicou a localização do esconderijo de Porlus.

Porlus
Juntos, Finwe, Maicow o Servill foram até a mina abandonada na periferia de Virena para encontrar o elfo. A entrada do local parecia de fato abandonada, mas haviam dois guardas em seguida. Eles permitiram que o trio entrasse quando afirmaram que Ziri da Pedra Moída os havia enviado.

Porlus se apresentou em um grande salão. Todos sentaram-se em volta de uma mesa e o meio-elfo disse que sabia da presença do tal Kidren em Virena, mas que ele era um homem difícil de localizar. Finalmente, Porlus disse que sabia de quatro esconderijos do vendedor de águas e passou um mapa com as localizações.

Era meio dia, e estava quase na hora do grupo se reunir mais uma vez na taverna para juntar as informações.

Conti, Virena e arredores, Basvo e Calcato, 7º e 8º dia do Mês do Ouro do ano de 1500.

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