sexta-feira, 17 de junho de 2016

(IL) 3.7 - Virena está contaminada

Planejando e atacando


Como tinham a vantagem da surpresa, a Companhia Finwe resolveu afastar-se e preparar-se antes de partir para o ataque contra o guarda que tinham visto. Porém, Mardoc era o único bastante preocupado com a situação, pois achava aquilo muito suspeito. O anão ficou um tempo observando a entrada do calabouço e não percebeu nenhum guarda se aproximar.

Enquanto isso, Finwe tirou suas armaduras e, auxiliados por Zac, ele e Ark ficaram invisíveis e partiram para atacar o inimigo no corredor estreito. Eles perceberam ao chegar em uma das esquinas que havia outro guarda.

Ark foi certeiro logo nos seus primeiros ataques. Ele foi capaz de penetrar a pesada armadura do oponente ao explorar as poucas brechas e derrubá-lo em poucos segundos. O outro percebeu o ocorrido e partiu para a ofensiva. Finwe optou por permanecer oculto pela magia de invisibilidade, enquanto Ark enfrentava o inimigo.

Enquanto isso, Mardoc abria as celas que via. Ele encontrou diversos prisioneiros, alguns amarrados e outros não, mas todos com aparência de bastante desgaste físico. Ele perguntava a todos onde estava Kidren, mas poucos estavam totalmente cientes do que estava acontecendo. Em uma das celas o mercenário encontrou um anão cego de um olho chamado Alurin. Mardoc o libertou primeiro e liderou o caminho até a saída.

Mas o combate contra o guarda ainda não havia acabado. Finwe percebeu que uma grande cela central aprisionava um gigante - o qual chamou Daileon. O bardo usou seus poderes de persuasão para se aproximar e conquistar a criatura, fazendo o guarda que enfrentava Ark ter uma desagradável surpresa ao tentar provocar o gigante para agir do seu lado: ele obedecia Finwe.

Acuado, o guarda largou suas armas e se entregou. Ele revelou que Kidren aguardava a Companhia no fim do calabouço e insistia, de forma perseverante, para que o grupo prosseguisse investigando. Desconfiados, os aventureiros resolveram deixar o local. Apenas Mardoc preocupou-se em libertar mais alguns prisioneiros antes de sair.

Últimas informações de Virena


O grupo deixou o calabouço com a certeza de que Virena estava mais ligada aos demonistas do que era esperado. Eles concluíram que não conseguiriam informações confiáveis sobre Nicodemus se ficassem ali, uma cidade contaminada. Logo, eles resolveram partir da cidade para buscar informações em outros locais.

A única exceção foi Mardoc. O anão ouviu de Alurin que havia uma passagem entre o calabouço e o palácio real de Conti. Ele então foi até o palácio para procurar por alguém suspeito. Ao observar um guarda da cidade com um pingente com o brasão dos Maestones, Mardoc iniciou uma perseguição. O fugitivo corria bem, mas suas armaduras o impediam de ser mais rápido. Logo o mercenário o capturou, forçando-o a revelar que havia um membro ilustre dos Maestones vivendo em Muli. Seu nome era Dwonirv.

Mardoc ainda precisava de mais informações antes de partir. Coincidentemente, graças a seus feitos recentes e a reputação de seu clã, o anão foi convidado à ingressar na Escola de Guerra dos Martelos Vermelhos para aperfeiçoar suas habilidades, e aproveitou a oportunidade para coletar informações e fazer contatos.

Finwe salvou o gigante Daileon do calabouço. Ele levou a criatura até as montanhas de Virena próximas a cidade e prometeu que o ajudaria. Ao mesmo tempo, o bardo comunicou ao grupo que eles iriam se encontrar na saída da cidade para discutirem seus próximos passos, embora todos já soubessem que Zac tinha seu destino traçado para Muli.

Passadas algumas horas, Finwe conseguiu atravessar os muros da cidade com Daileon. Ele reuniu toda a Companhia do lado de fora e dispensou a todos por alguns meses, dizendo que eles deveriam se encontrar em Muli novamente daí a seis meses.

Virena, Conti, Calcato, 8º dia do mês do Ouro do ano de 1500

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