sexta-feira, 30 de outubro de 2020

(SG) Sessão 48

Reconhecendo Marana

• A chegada em Portiara ocorreu no fim do dia 15 do mês da vida, já entrando na madrugada. Eles procuraram uma estalagem e se hospedaram imediatamente, dividindo-se em vários quartos. O planejamento dos próximos passos ocorreria apenas no dia seguinte.

Cidade de Portiara

• Apesar de estarem muitos cansados, o grupo acabou acordado assim que o sol raiou com o som de exercícios militares sendo realizados nos pátios do castelo de Portiara. Os guerreiros resolveram já permanecerem despertos, mas os místicos acharam mais prudente voltarem para seus leitos e descansarem mais algumas horas.

• Torin, Alcax, Kaiser, Osla e Éperus foram conhecer a cidade logo pela manhã. O quinteto visitou a praça em frente aos portões do castelo onde uma grande feira comercializava muitos tipos de produtos. Torin aproveitou a oportunidade para passar muitas informações e dicas de combate para Osla, inclusive a forma como ela deveria agir nos combates junto com ele. Já Éperus aproveitou o passeio para flertar com uma bela comerciante.

• Antes de retornarem para a estalagem, Torin ainda foi observar o andamento das obras do templo de Blator, que ocorriam bem em frente ao mercado. O anão teve a oportunidade de conhecer o sacerdote Ezard, que teve uma boa impressão dele e o convidou para visitá-lo quando tivesse uma oportunidade.

• Reunidos, os aventureiros de Dantsem começaram a planejar o que fariam a seguir. A discussão ficou um pouco quente quando Éperus se viu como centro do debate, mas sem ser consultado. Pedodes deu-lhe uma valiosa lição sobre a importância dele agir com sabedoria para ser um bom rei, acalmando um pouco o ambiente até que Kaiser voltasse a atear fogo na conversa sugerindo que o jovem poderia ser enfeitiçado por Cóquem caso desobedecesse as ordens do grupo. O meio pássaro, sabiamente, disse que não faria isso e acalmou a todos com uma cantoria afinada que, apesar de atrair a atenção de toda a taverna, lhe rendeu alguns aplausos.

• O grupo então começou a planejar seu próximo passo. A viagem até a cidade de Lutrúcia seria muito longa qualquer que fosse o caminho, mas o mais delicado seria o quanto eles deveriam se expor em Verrogar. Inicialmente eles resolveram se reabastercer e consertar seus equipamentos. Apenas a noite decidiriam o que fariam a partir do dia seguinte.

• De volta às ruas de Portiara, Torin levou os equipamentos do grupo para manutenção. A armadura de Cóquem estava em um péssimo estado, assim como o escudo de Pedodes. Ele deixou ambas no armeiro para manutenção. Depois disso eles foram guiados por Kaiser até o templo de Ganis para saber alguma informação sobre a peça de ouro que haviam encontrado em um corpo no covil dos ferais. A sacerdotisa local lhes disse que o clã Auciel havia perdido uma jovem moça há pouco tempo no caminho para Sensera e que eles são fervorosos devotos de Ganis.

• Junto de Kaiser, Osla e Éperus, o anão também se dirigiu para o exterior da cidade onde conheceu um humano que cuidava e treinava muitos tipos de animais diferentes. O grupo negociou com ele o treinamento de cinco ferais para dali a dois meses por 35 moedas de ouro. O humano não parecia totalmente confiante de que poderia fazer isso, mas acabou aceitando a bela oferta.

• A mansão dos Auciel era pomposa e bem protegida. O som do mar podia ser ouvido claramente devido a proximidade das docas. Eles eram um família rica e que tinham a posse de muitas embarcações de pesca. O grupo foi bem recebido depois de informaem que traziam algo para o clã. A sra. Joane Auciel os atendeu e ficou emocionada ao ver a peça que Kaiser trouxera. Ela revelou que sua filha havia sumido algumas semanas atrás e que ainda tinha a esperança de encontrá-la viva. A madame ofereceu uma recompensa para o grupo, que elegantemente recusou em nome de sua própria honra. Em dívida, Joene lhes prometeu ajudar quando fosse acionada. Ela disse que possuía muitas embarcações que poderiam levá-los para qualquer reino vizinho.

• Pedodes estava com Alcax. Os dois circularam pela reunindo materiais para sua caravana. Depois procuraram por um cemitério como solo santo para Cruine. Lá o sacerdote se deparou com um sepultamento sendo realizado e acabou convidado pelo pregador local para realizar a cerimônia. Os parentes da velha nobre que estava sendo sepultada se mostraram muito honrados com a presença do vingador e ouviram cada palavra com atenção. Terminado o ritual, um jovem humano que se apresentou como bisneto da falecida veio ter com Pedodes. Eles conversaram sobre várias coisas e o vingador descobriu que Marana vive em um estado de reforço militar. Muitas cidades estão reforçando seus exércitos e o rei Augustu Zeneri parece estar sedento por uma guerra, embora ainda não se saiba com quem. Ao que parece, o rei está mais interessado na guerra em si do que contra quem seria.

• Cóquem também aproveitou seu tempo para obter algumas informações na cidade de Portiara e procurando um comprador para seu cajado de luz. O bardo perguntou discretamente para alguns cidadão e descobriu coisas semelhantes ao sacerdote. No entanto, ele também ouviu que Augustu parece especialmente inclinado a agredir Filanti, um reino ao norte de Marana.

• Com o chegar da noite o grupo se recolheu de volta para a estalagem Bênção do Manco. Éperus acabou reencontrando a comerciante com quem flertara pela manhã e alugou o quarto nobre da estalagem para ficar com ela. O restante do grupo se reuniu em um quarto pequeno para discutir os acontecimentos do dia. O primeiro assunto foi colocado por Pedodes, que lembrou dos movimentos militares que o reino de Marana tem realizado. Ele havia cruzado com alguns cidadão que demonstravam interesse em se alistar e teve outras evidências do crescente espírito bélico maranense.

A próxima pauta foi rota que o grupo tomaria a partir do dia seguinte. Eles começaram a considerar não só o tempo que levariam, mas também qual a rota mais segura. Eles consideraram que seguir o caminho das montanhas e mais longe da civilização poderia acabar atraindo mais a atenção caso fossem vistos, enquanto seguir as estradas principais sob o disfarce que estavam usando ─ uma peregrinação de devotos de Cruine ─ poderia acabar passando despercebido. A cidade verrogari de Seviala seria o ponto mais delicado da viagem, já que era muito patrulada e reconhecida como um ponto diplomático do reino verrogari.

Portiara, Marana, dia 16 do mês da vida do ano de 1500.

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