sexta-feira, 16 de outubro de 2020

(SG) Sessão 47

O covil dos Ferais

• Depois do duro combate contra os ferais, Kaiser sugeriu que o grupo procurasse o covil das criaturas para eliminá-las de vez. Segundo o arqueiro, os monstros estavam muito próximos da cidade e seria um favor à Marana se eles conseguissem expurgá-los. Depois de algum tempo considerando a possibilidade e medindo os riscos, Kaiser resolveu ir sozinho para encontrar o local onde os ferais se escondiam a somente depois lançar um ataque total. Cóquem ficaria sobrevoando a floresta para vigiar o companheiro.

• Enquanto Kaiser entrava na floresta para descobrir sobre o covil das criaturas, a embarcação de Dantsem fez desembarcar os animais e equipamentos dos aventureiros. Depois, quando o arqueiro retornou, o grupo todo resolveu partir para o covil e eliminar as criaturas. No entanto, o plano não parecia tão bem definido. Quando chegaram em frente à gruta onde os ferais faziam sua toca, os aventureiros começaram a conversar e modificar o que haviam decidido. A demora e a proximidade acabaram alertando os inimigos, que saíram em alcatéia para devorá-los.

• Um novo combate contra os ferais foi inevitável. As criaturas começaram atacando em carga contra Kaiser, Torin, Osla, Alcax e Còquem, e foi este o mais prejudicado. O napol foi ferozmente arranhado pela garra furiosa de uma criatura e atirado longe por suas presas. Por muito pouco não acabou morto ali mesmo. Com uma desvatagem numérica nítida, os magos começaram a levitar e ficaram a uma altura fora do alcance das garras dos ferais. Landalfo abriu um portal para fora da floresta e o grupo aos poucos começou a fugir, começando por Pedodes, Éperus, Alcax e Cóquem. Torin fazia a proteção se defendendo dos mostros e garantindo que o restante do grupo não se feriria. Porém, o anão tinha dificuldades em encontrar uma oportunidade para contra-atacar.

Área de combate contra os ferais

• Os segundos se passavam e a desvantagem numérica preocupava. Torin, cercado pela criaturas, disse para Landalfo lançar uma bola de fogo nas criatuas sem preocupar-se com ele. Protegido por seu escudo mágico, o anão acabou cercado pelas chamas enquanto via os inimigos ao seu redor queimarem. Mas não foi o suficiente para reduzir os números inimigos. Lanâncoras, em seguida, lançou outra bola de fogo sem preocupar-se com o anão, que tinha seu escudo mágico para lhe proteger contra os efeitos do fogo. O metal da proteção mágica brilhava em escarlate ao absorver parte do calor das magias, mas o anão acabava por sofrer a intensidade do calor que se alastrava ao seu redor. Percebendo que o portal aberto pelo alquimista logo se fecharia, Torin e Landalfo o atravessaram, deixnado Kaiser e Lanâncoras lutando sozinhos contra os monstros.

• Kaiser usou um dos pergaminhos de teletransporte que recebera de Landalfo para subir em uma árvore alta e se proteger dos ataques das criaturas. Com isso o arqueiro ficou com uma vantagem para ver as criaturas, ao mesmo tempo que elas tinham dificuldade em alcançá-lo. No entanto, ainda não era impossível. O mato fechado possuía muitas árvores que os ferais utilizavam como impulso para se apoiarem e saltarem até se aproximarem do arqueiro. Embora tenha conseguido evitar a maior parte dos inimigos, o arqueiro foi atacado algumas vezes. O mesmo ocorreu com Lanâncoras, que teve que subir mais em sua levitação até ficar no corpo do dossel que se formava, já que havia sido alcançado por alguns inimigos.

• Como os ferais estavam com grande dificuldade em atingir a dupla de aventureiros, uma bola de fogo poderosa de Lanâncoras acabou abalando a moral das criaturas, que passaram a fugir. Aquelas que enfrentavam Kaiser também recuaram, motivadas pelo movimento do restante da matilha. Kaiser ainda conseguiu abater duas fujonas com suas rápidas flechadas, e Lanâncoras abateu mais uma ao disparar outra bola de fogo. No entanto, a magia de Lanâncoras teve um custo imprevisto: as chamas se alastraram pela floresta que começou a incendiar. Ignorando as chamas por enquanto, Kaiser esfolou um dos feriais e coletou algumas dezenas de presas antes de retornar para a praia com o restante do grupo.

• A travessia do portal parecia segura. No entanto, um dos ferais havia perseguido Torin através dele. O anão foi firme ao reagir contra o monstro. Quando o viu cruzar o portal, segurou firme seu escudo para defender-se da investida e, com um preciso golpe de machado, abriu o focinho de seu inimigo, levando-o ao chão imediatamente. Depois disso Pedodes clamou por seus milagres para restaurar o estado de saúde de Cóquem enquanto esperavam pelos outros dois companheiros que ficaram para trás.

Lanâncoras manipulando a água do mar
para apagar as chamas na floresta

• O grupo da praia viu as chamas na floresta pelo menos meia hora antes de Lanâncoras retornar ferido. Kaiser chegou pouco tempo depois com o couro de um feral nos ombros. Era meia tarde quando o grupo se recompôs e conseguiu vir com um plano para aplacar as chamas da floresta que foi os responsável por iniciar. Lanâncoras manipulou um grande volume de água, e Landalfo abriu um portal horizontal para pulverizá-la sobre as chamas na floresta. A estratégia parece ter dado certo, porque alguns minutos depois o fogo parecia ter sido parcialmente abafado. Para encerrá-lo de vez, o grupo voltou ao local e agiu diretamente sobre os focos do incêndio, abafando-os com as ferramentas que possuíam.

• Depois de resolvido o problema do fogo na floresta, os aventureiros resolveram retornar ao covil dos ferais para procurarem por eventuais tesouros. Kaiser, Torin e Osla capitanearam a investida e foram atacados por três fêmeas furiosas. Desta vez os inimigos não deram trabalho. Osla usou seu escudo para defletir o ataque do inimigo, pressionando-o contra a parede e finalizando com sua espada. Torin fez o mesmo, mas conseguiu lidar com dois ferais. Kaiser, que não via nada a distância devido a escuridão da caverna, não foi capaz de reagir, mas também não foi necessário. Restavam apenas alguns filhotes de ferais, alguns já com cerca de 40 quilos. O arqueiro abordou as craturas e, com grande cuidado, conseguiu aplacar o instinto dos pequenos e levá-los para fora da caverna. A intenção era de treiná-los.

• Em situação delicada, o grupo achou mais prudente partir para Portiara. Acampar na floresta seria muito perigoso dada o estado de esgotamento que todos se encontravam, especialmente os místicos. Assim, os aventureiros rumaram para a cidade grande antes de prosseguirem com sua missão.

Marana, dia 15 do mês da Vida do ano de 1500.

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