quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

(SC) Sessão 042

A origem do sinal de socorro

    Assim que terminaram de enfrentar os robôs enlouquecidos na sala de armazenamento de produtos químicos, Karlag retornou para buscar a máquina que Borsalino havia desativado. No entanto, o verthani trouxe com ele uma surpresa, o primeiro robô desativado por Borsalino reprogramado para tarefas simples. Assim, Karlag ordenou que a máquina levasse o chassi desligado para a Charlie enquanto ele seguiria com o restante do grupo.

    A exploração prosseguiu pelos corredores até a divisão para os banheiros. O grupo se manteve unido e foi até a porta da sala de Segurança 2. Ali, Karlag tentou arrombar o sistema de segurança, mas não teve sucesso. Como medida de segurança, o sistema de defesa da ala ativou um robô soldado que atacou o grupo. Antes que pudesse reagir, Karlag viu um disparo partir de dentro da sala dos servidores.

    Marvus avançou para combater o robô inimigo a distância corpo a corpo, como sempre. Os outros tentaram manter uma distância segura, mas a máquina possuía golpes poderosos. Ela feria Marvus pesadamente com seus punhos energizados, e foi capaz de alcançar os outros ao atirar uma granada atordoante. Enquanto a luta se desenrolava, o comunicador dos exploradores foi contatado pela pessoa que emitia o sinal de socorro. Ela parecia agradecida por estar ouvindo o combate perto dela, pois acreditava que a ajuda estava chegando.

    Apesar do poder do inimigo, a superioridade numérica dos exploradores fez a diferença e eles acabaram por destruí-la. O robô, mesmo assim, não entregou barata a sua derrota. Antes de ser efetivamente destruído, ele iniciou um protocolo de autodestruição que acabou por atingir Marcus. Mesmo já tendo sido ferido durante a batalha, o soldado resistiu heroicamente e não sucumbiu aos ferimentos.

    Após o confronto, o grupo se fortificou na sala de processamento enquanto descansavam um pouco, preparando-se para o que poderia vir. Quando suas energias retornaram um pouco, Borsalino e Karlag voltaram a tentar arrombar os códigos de Permissão mais elevados. Foram necessárias algumas tentativas até que enfim eles conseguissem abrir a porta da sala de Segurança 1, mas um laser impedia a passagem deles.

    Karlag foi até a Sala de Segurança 2, onde outro laser protegia o acesso. Desta vez, porém, Karlag encontrou um terminal no qual pode se conectar e encontrar uma forma de desativar a barreira. Ao abri-la, o verthani também descobriu como liberar a sala de Segurança 2, mas antes de fazer isso ele vistoriou a sala dos servidores.

    Os dados dos servidores tinham um volume gigantesco, sendo impossível transferi-los para a nave. Karlag avaliou alguns deles e viu as movimentações que ocorreram na ala médica no dia em que os "azlantis" visitaram a EE. Ele não obteve informações muito detalhadas, mas pode perceber que as máquinas da estação ficaram fora de controle depois disso.

    Após deixarem a sala de servidores, os exploradores avançaram pela sala de Segurança 1 e dali para a Sala de Vigilância, onde encontraram Emulen, o androide que emitia o sinal de sacorro.

Emulen

    O androide recebeu os exploradores com alívio, embora a recepção inicial deles tenha sido cautelosa. Com algum tempo de conversa, o grupo confiou que ele não representava uma ameaça e passou a escutar sua história.

    Emulen disse que trabalha na estação há 9 anos, desde que ela foi iniciada. Falou que no dia da visita dos estrangeiros, como ele chamou aqueles que o grupo acredita ser os azlantis, ele encontrava-se realizando manutenção no exterior da estação. Porém, ele sofreu um acidente e foi levado para a ala médica. Quando ele despertou a EE Lira já se encontrava em alvoroço, com os robôs tendo enlouquecido. Ele se trancou na sala de vigilância para evitar o pior, mas acabou tendo suas permissões revogadas e ficou preso. Isso foi há três semanas.

    O grupo questionou o androide sobre a tripulação da estação, sobre o objetivo dela e sobre a possibilidade de outros sobreviventes. Ele disse que todos que trabalham ali são androides ou ORSs; que a estação tem o objetivo de investigar o planeta Uji-1, já que possui vida inteligente capaz se tornar passível de um primeiro contato em poucos séculos, especialmente através das espécies mais desenvolvidas, os Archons, avianos que vivem na superfície, e Livians, seres anfíbios que vivem mais nos oceanos; e que é possível que existam outros sobreviventes em outras alas da estação, particularmente a ala mecânica, onde ele conhece um pouco melhor, ou a ponte.

    Emulen analisou os dados do planeja Uji-1 e percebeu um novo sinal vindo da superfície. O sinal indicava um ponto de impacto de algum objeto espacial, e ocorrido recentemente. O grupo se intrigou com a situação e ficou ainda mais interessado em visitar o planeta, mas para isso precisava de mais informações da estação.

    O grupo insistiu perguntando qual das alas teria mais facilidade para controlar as outras. Ele ouviu que a ponte é o lugar para isso. Assim, ele foi induzido a entrar em contato com ela. Para a sorte de todos, havia um sobrevivente lá, a capitã da estação. Com isso, o grupo resolveu que deveria alcançá-la para obter mais informações e talvez resolver o problema da estação. Emulen foi convencido por Hotspoth a permanecer na ala médica, e assim o grupo de exploradores partiu em direção da ponte.

Mundos do Pacto e Espaço Próximo, 14 de Gozran do ano de 318 DL.

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