Um plano para infiltração?
Os exploradores estavam escoltando os ysokis pela trilha da montanha até uma entrada alternativa de uma cidade vesk nas Montanhas de Sangue. Charlie estava estacionada a 1,5 km do muro, fazendo uso do dispositivo de camuflagem para reduzir as chances de ser detectada. Trita08 e Razor continuavam lá para dar cobertura com os sistemas de computadores.
Atentos em sua caminhada, o grupo percebeu a aproximação de um caminhão militar vesk e se escondeu. Os militares carregavam muitos equipamentos, e em um solavanco na pista deixaram uma peça grande e pesada cair. Uma análise rápida revelou que se tratava de um sistema avançado de processamento computacional e que era compatível com os sistemas da nave. O grupo guardou a peça, a despeito da preocupação de que os solados poderiam voltar para procurá-la ou que seu uso poderia revelar a posição deles enquanto estivessem no Veskarium.
Mais perto dos muros, Karlag analisou com atenção a segurança do lugar. O caminhão vesk ainda estava com os seis soldados, mas eles logo partiram, retornando e passando novamente pelo grupo. Restavam dois vigilantes ao redor da porta de acesso, além das quatro câmeras de segurança, sendo duas de análise térmica.
O grupo perdeu algum tempo tentando elaborar um plano para se aproximar dos inimigos. Karlag, enfim, resolveu agir. O verthani invocou máquinas nanométricas para atacar uma das câmeras e transportou-se para mais perto do muro sem ser detectado, fazendo uso de sua habilidade inata de camuflagem.
Os exploradores ainda não tinham encontrado uma brecha para despistar os guardas. O mal funcionamento da câmera atraiu um dos vigilantes para um pouco mais perto, e Hotspoth atacou. Eles precisariam acabar rápido com o combate, ou reforços certamente chegariam e estragariam o plano.
Vesk-Prime, décimo sétimo ao décimo nono dia do mês de Pharast do ano de 318 DL.
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