sexta-feira, 24 de junho de 2022

(SG) Sessão 119

Os desafios em Sensera

• Torin, Cóquem, Pedodes e Landalfo ouviram um grito de susto de Lanâncoras vindo de dentro do celeiro. O mago havia sido atacado pela feral e por pouco não teve um membro decepado. Crendo que o monstro pudesse estar mal treinado, o anão veio ao resgate.

• Torin se aproximou com cautela, mas logo percebeu que o problema estava em Lanâncoras, pois assim que deu a ordem para a criatura ele foi imediatamente obedecido. O elementalista precisaria conquistar a confiança de sua nova montaria.

Nomes dos ferais
○ Prata, de Torin, a alfa.
○ Bandida, de Lanâncoras.
○ Ceifador, de Pedodes.
○ Dildo, de Cóquem.
○ Dobby, de Landalfo.
Observação: Haviam seis meses que o grupo deixara os monstros em treinamento, embora o combinado era mantê-los ali por apenas dois.

• Landalfo e Cóquem entraram disfarçados na cidade e foram até a mansão dos Auciel para falar com Joane, a benfeitora que os auxiliou da última vez que em que estiveram ali. Ela explicou o que estava acontecendo na cidade, sobre o clima opressor que crescia a cada dia e o controle que o rei Augustu Zeneri estava imprimindo, deixando claro o quanto isso a desagradava. Depois, antes que a dupla partisse, ela devolveu a armadura de Lili que Landalfo havia deixado em sua última passagem.

• Landalfo e Cóquem ainda permaneceram por algum tempo dentro dos muros da cidade de Portiara. Eles queriam investigar um pouco mais, e assim, motivados por Cóquem, conversaram com alguns estranhos e fizeram-lhes perguntas. Uma patrulha de guardas os abordou enquanto interrogavam um nobre e um elfo que haviam se deparado em um esquina da cidade. Subitamente eles passaram a ser os interrogados. Quando Landalfo percebeu que um dos guardas eram um místico e poderia usar magias de detecção a qualquer momento, não exitou, tocou em Cóquem e usou um transporte dimensional para longe dali. Assim acabou a investigação dos dois pelas ruas de Portiara.

• Pedodes e Lanâncoras foram até a vinícula de Ursulona, uma pequenina que cultivava o melhor vinho da região, a peça rara que presentearam Escarlon quando o viram da primeira vez. A pequena disse que seu filho havia deixado a cidade, havia ido para Sensera para ganhar a vida como um bardo. Segundo ela, a capital estava muito mais patrulhada e segura. Claramente, a visão de Ursulona era muito diferente da de Joane Auciel sobre a recente militarização do reino.

• O grupo partiu assim que se reuniram ao fim do dia. Eles prosseguiram com suas viagens a noite para evitarem cruzar com outras pessoas. Queriam fazer a jornada mais discreta possível. Durante este tempo, Lanâncoras tentou estreitar seus laços com Bandida, e aos poucos parecia estar conseguindo. Mesmo assim, seu progresso estava claramente muito aquém de seus companheiros

• O grupo parou em um pequeno bosque nas proximidades de Sensera e despachou Lia para dentro da cidade. A humana era desconhecida naquele reino e passaria despercebida por qualquer vigilância, tendo sua fé em Cruine como um escudo contra os guardas, já que ainda não era ligada a Pedodes pela patrulha maranense.

• A que restava do dia e a noite inteira se passou e Lia não retornou. O grupo começou a ficar preocupado e Pedodes cogitava entrar para procurá-la. Eles não desejavam fazer uso de magias para não alertarem a guarda, que estava particularmente neurótica contra a presença de místicos. No entanto, para o alívio de todos, a sacerdotisa retornou na manhã seguinte. Ela disse que havia ficado trancada na cidade, pois os portões se fecham ao cair da noite.

• Lia conversou com o sacerdote Édid sobre a presença de Elvig, a representante da Ordem da Noite Eterna na corte de Marana, e conseguiu agendar um econtro entre ela e Pedodes à primeira lua no templo da cidade. Também trouxe a notícia de que Azerb estava agindo como um traficante de armas e que pode ser encontrado com alguma facilidade, embora o contato devesse ser com cautela.

• O próximo passo do grupo seria encontrar uma forma de atravessar os muros de Sensera sem serem notados. A capital era vigiada de todas as formas. Barreiras de anulação místicas circulavam grande parte dos muros, os guardas patrulhavam intensamente as ruas e os portões exigiam a revista de todos que entravam ou saíam. Eles precisariam ser discretos e não carregarem nenhum objeto mágico ou que chamasse muito a atenção.

• Começaram indo até uma fazenda nos arredores da cidade e conversando com os locais. Cóquem garantiu que a relação fosse amistosa com um desfecho favorável aos interesses do grupo. Assim, eles pegaram emprestado o celeiro e esconderam os ferais lá dentro, em cavernas construídas por Lanâncoras para este fim.

• Com o acampamento estabelecido, o grupo partiu para dentro da cidade sem suas armaduras ou objetos mágicos. Torin e Cóquem aguardaram do lado de fora para proteger os bens e as criaturas, enquanto o restante se arriscou em passar pela revista nos portões. Seus rostos, embora marcantes, não foram reconhecidos sem os trajes característicos ou a magia tão evidente que eles sempre carregam consigo, e assim entraram em Sensera. Foram imediatamente para uma estalagem simples, a Mantícora Ruiva, onde convocaram Torin e Cóquem para dentro da cidade através de um portal direto entre o quarto alugado e o acampamento da fazenda.

• Enquanto tudo isso acontecia, Kaiser já rumava de volta ao encontro do grupo. O arqueiro ouvia boatos em sua jornada, alguns lhe chamavam a atenção. O principal deles era de que a cidade de Itéria havia sido tomada por rebeldes não ligados à Dente Negro. Aparentemente uma terceira facção se erguia em Eredra, mas o grupo estava longe demais para saber dos detalhes.

Dantsem, dias 27 do mês do Ouro ao dia 01 do mês do Talento do ano de 1501.

Nenhum comentário:

Postar um comentário