sexta-feira, 17 de junho de 2022

(SG) Sessão 118

A trégua

• O grupo abandonou seus planos de partir imediatamente com a trágica notícia que receberam, a morte da milenar Rainha Enora.

• Foram ao encontro dos reis a fim de saber os desdobramentos que esse fato desencadearia, e eles já se reuniam com todos os generais na sala de guerra. Viram que Azuma redigia uma carta negociando 30 dias de trégua com Verrogar, embora com a oposição de Éperus, que não a desejava. Uma gafe do bastardo menosprezando a morte da rainha, no entanto, pareceu ter inclinado a discussão em direção à proposta de trégua.

• Cóquem ainda teve a oportunidade de interromper a discussão para relembrar ao rei Azuma que os interesses dos napóis ainda não haviam sido contemplados no acordo que ele fizera com Dantsem, apesar dos limites anteriores do reino já terem sido restaurados. O bardo também destacou que a guerra maior ocorria contra a seita, não apenas contra Verrogar, mas tanto Azuma quanto Eldem disseram, de certa forma, que lutar contra a seita não poderia ser a prioridade enquanto as lanças inimigas estiverem apontando para eles.

Tarefas de Kaiser com Arnieta
1 - Comprar 45 éguas e 10 garanhões para cria e recria. Preferir animais de carga, acima de 800 kgs.
2 - Presentear Arnieta com o grifo que ficou sem cavaleiro depois da batalha em Porteval. Sobre os grifos: oferecer a ela a oportunidade de transformar as nossas unidades de grifo em batedores/rastreadores. Ela poderia assumir alguns aprendizes e começar a treinar e treina-los de forma que a rede de informação/comércio possa ser aérea.
3 - Investir ouro na construção do navio em Calinior. Possibilidade de comprar um estaleiro com portas fechadas.
4 - Tentar de alguma forma reforçar/facilitar nossa saída de Sensera. Força bruta, inteligência, política...
5 - Insistir com os nobres da região de Porteval sobre a instalação do meu exército.
6 - Possibilidade de entrar em contato com Escarlon.
7 - Monitorar o paradeiro do meu Senescal a caminho de Isalibel, como treinamento para os batedores grifos.

• Kaiser partiu sozinho na manhã seguinte em direção a Isalíbel. O arqueiro havia comunicado sua pretendente para que se encontrassem no meio do caminho. Ele tinha muitos assuntos para resolver sozinho e pretendia fazer isso antes de reencontrar-se com o restante do grupo em Marana.

• O lorde da fronteira também aproveitou seu tempo para redigir mensagens para pessoas importantes. Para seu senescal em Agrimir solicitou relatórios sobre os andamentos da unidade de grifos e sobre os negócios ampliados em seus domínios, como sobre a produção de vinho, o cultivo de trigo de chim e o andamento do acesso ao mercado de peles com os bárbaros. Também enviou mensagens para diversos nobres dantsenianos solicitando abrigo para suas tropas, e delegou tarefas para ordenar a construção de um navio em Calinior, a busca por um mestre cervejeiro e a compra de vinhos Meelbernil em Timor.

• O planejamento do grupo consistiu em partir para Calinior antes de entrar em Marana. Cruzar o reino inimigo era uma tarefa perigosa, assim atravessariam a fronteira pelo menor caminho possível. Durante o trajeto pernoitaram na Floresta de Marvion, onde encontraram-se com elfos. Ouviram histórias aterrorizantes sobre um suposto dragão sobrevoando as montanhas e relacionaram imediatamente estes boatos com o reaparecimento de Ledam, que estava nos montes tentando criar seu dragão. Mesmo assim, tendo o tempo lutando contra eles, deixaram a tarefa de investigar o necroarcano para depois e prosseguiram para a cidade litorânea de Dantsem.

• Não perderam muito tempo em Calinior. Compraram alguns suprimentos, pernoitram e na manhã seguinte rumaram para Portiara, em Marana. Não demoraram a perceber que aquela cidade estava sobre um clima diferente, tenso. Em contraste com a última vez que estiveram ali, todos os acessos estavam sendo controlados e inspecionados. Resolveram não se aventurar pela cidade. Em vez disso, foram até o tratador de animais que havia ficado responsável pela criação dos ferais que capturaram meses atrás.

• Garram, o tratador dos ferais, foi encontrado ferido em sua propriedade, embora ainda na labuta. O homem disse que estava prestes a se livrar dos monstros porque os aventureiros estavam demorando muito mais do que o combinado. Contente que finalmente haviam chegado, ele levou o grupo ao encontro das criaturas que estavam trancadas em jaulas muito resistentes.

• Torin foi o primeiro a ter contato com sua feral, uma monstruosa loba gigante que aterrorizaria qualquer outro, mas não Torin. O anão tocou no monstro sem medo e foi surpreendentemente correspondido com afeto. Aberta a jaula, Prata, como Torin a chamou, foi gentilmente conduzida para fora com uma guia amarrada ao pescoço. Landalfo, Cóquem e Pedodes não tiveram problemas com os monstros, embora sem a química que o anão e sua nova companheira haviam demonstrado. Lanâncoras, no entanto, não teve o mesmo sucesso. Bandida, a feral designada a ele, parecia pacífica em um primeiro momento, mas bastou o mago abrir a jaula e dar as costas que ela fez jus a seu nome...

Dantsem, dias 17 a 27 do mês do Ouro do ano de 1501.

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