sexta-feira, 24 de setembro de 2021

(SG) Sessão 88

A calmaria depois da tempestade

• Arbestus estava à frente de Éperus e acabara de jurar lealdade ao legítimo rei de Verrogar. As tropas que não aderiram à conversão de Arbestus fugiram ou se dispersaram após a morte de Kâminus. Em seguida, todos foram levados até a sala de guerra para se apresentarem e repensar a nova situação. Por segurança, as tropas verrogaries permaneceram acampadas do lado de fora de Léom, mas os comandantes dos três exércitos que se aliaram à Éperus foram junto: Arbestus Oder e Cassius.

• A reunião foi marcada por algumas divergências de ideias. Azuma queria dar algum descanso para suas tropas, que viveram momentos tensos nos últimos dias, mas Éperus queria aproveitar a oportunidade gerada para reconquistar Isalíbel. Arbestus mostrou alguma resistência contra Azuma, e deixou claro em mais de um momento que não estava fazendo nada por Dantsem ou Azuma, mas sim pelo seu reino Verrogar e seu rei, Éperus.

• O grupo queria convencer Arbestus que a batalha que ele lutaria ao lado de Éperus não era apenas pela ascenção de um novo rei, mas pelas crenças de todo um povo. Pedodes levou o general recém convertido para ver o corpo do guerreiro que provocou a cicatriz em seu rosto quando ele tentou o necroconheimento. Mostrar para o general que aquele homem, verrogari e lutando na guerra, era na verdade um demonista, foi apenas o início de um discurso de Pedodes, Cóquem e Landalfo que por fim o convenceu completamnete da influência demonista sobre a alta corte verrogari. As revelações fizeram o general crer que o próprio rei Attos II deve estar sendo diretamente influenciado ou fazer parte deste culto profano.

• O trio que permaneceu com o rei Azuma seguiu discutindo os próximos passos que Dantsem deveria dar. Kolich ainda pensava que alguns dias de descanso eram necessários, mas acabou convencido de que avançar rapidamente poderia ser essencial para a reconquista de Isalíbel, já que Verrogar não teria tempo de trazer de seu reino um contingente grande de soldados antes das tropas de Léom. Já Kaiser acabou se desentendendo com Ruded e quase provocou uma briga com o ex-general na frente do rei. Por fim, decidiram que descansariam por apenas um dia.

• O grupo passou a tarde após a batalha fazendo preparativos. Landalfo foi ao colégio alquímico para conhecer Cristomando melhor e fez algumas valiosas trocas de conhecimento. Pedodes verificou o corpo de Kâminus e pegou sua espada mágica, que foi entregue como presente para Éperus. Também não vira nada no acampamento de Kâminus. Cóquem foi até Hulôn e pegou a capa do diário de Ledâm e a cópia que ela havia ficado responsável por fazer. Os outros também tiveram tempo para seus afazeres, mas alguns aproveitaram para descansar. Lia ficou incumbida de procurar mais informações sobre a Bruxa da Alma, mas Arnieta acompanharia Kaiser aonde ele fosse.

• O grupo resolveu ir até Eredra para encontrar a semente da Luz que o triunvirato desejava enquanto os exércitos dantsenianos marchariam para Isalíbel. A intenção deles era ir e retornar a tempo de participar da batalha. Logo antes da partida, a rainha Mirna mostrou para o grupo a carta que os alertou sobre a existência de Éperus: uma correspondência com o selo verde de Verrogar rompido. Pelo conhecimento do grupo, o selo verde significa que não havia sido remetido por alguém da nobreza, que normalmente utiliza o rubro. Depois partiram transformados em pássaros, como normalmente eles tem feito. Lanâncoras e Landalfo voam enquanto todos os outros ficam encolhidos.

Vossa Majestade, Rei de Dantsem, há duas décadas o legítimo rei de Verrogar, filho de Attos I e da Marquesa de Mansel, reside nas Ilhas Ganis. Sua presença naquela ilha foi mantida em segredo até hoje, quando se faz necessário pelo bem de Dantsem e de Verrogar que seja resgatado. Sua existência pode mudar o rumo desta guerra sangrenta.

• O voo foi tranquilo, mas a viagem não foi tão serena. Pedodes carregava uma sensação de apreensão que não lhe deixava em momento nenhum há vários dias. Poderia ser a expectativa pela batalha de Léom, mas o sentimento não desapareceu com a vitória e isso começava a incomodar o sacerdote. Já Cóquem teve vários pesadelos perturbadores em uma mesma noite, no qual ele morria mais de uma vez.

• Já na madrugada seguinte o napol acordou com o faro desperto: um forte cheiro de carniça atiçava seu apetite e não estava longe. Ele avisou Torin que fazia guarda, que por sua vez acordou Kaiser, e os três foram com o bardo procurar a origem daquele odor. Arnieta ficou no acampamento e acabou acordando os outros, que foram caminhando atrás do trio.

• Cóquem viu um pequeno lago abaixo de um penhasco no qual o corpo de três pequeninos boiavam. Apenas a iluminação da azul Agmarin permitia que eles vissem algo no campo, mas auxiliado pelo faro o napol não tinha dúvidas de como localizá-los. Deixando Kaiser e Torin para trás, ele mergulhou pelo penhasco na direção de seus aperitivos que se encontravam a cerca de 60 metros. No entanto, ao se aproximar, um enorme mostro agarrando os corpos com tentáculos emergiu do lago. A criatura tinha outros apêndices não ocupados e assustou o bardo, que tentaria corrigir o rumo de seus voo antes de chegar perto o suficiente para ser a próxima vítima da criatura.

Dantsem e Eredra, dias 2 a 5 do mês da paz do ano de 1501.

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