sexta-feira, 17 de setembro de 2021

(SG) Sessão 87

A última luta por Léom

• Reunidos na sala de guerra, o grupo discutia com os outros generais que estratégia deveriam assumir na balha vindoura. Depois de muito conjecturar, concluíram que sua melhor saída seria a realização de ataques rápidos e diretos contra algumas tropas inimigas a fim de enfraquecê-las, e todos os heróis de Dantsem se envolveriam. Assim, o primeiro ataque atingiu a tropa de Meandrus e ficou evidente que os inimigos não estavam totalmente preparados para isso. Os exércitos opositores já estavam posicionados para um longo sítio e acabaram sofrendo bem mais baixas do que a tropa dantseniana, liderada por Kaiser.

• A investida acabou trazendo alguns prisioneiros. Com eles, Lia e os outros descobriram que a moral inimiga era alta. Para eles, esta batalha poderia pôr um fim na guerra. A presença de Éperus na batalha havia sido notada e foi uma surpresa positiva, mas ainda assim não foi capaz de mudar o curso da guerra.

• Os aventureiros começaram a planejar outro ataque, mas desta vez à noite, considerando que o fator surpresa já havia sido perdido neste dia. Eles reforçaram suas fileiras com os napóis e recompuseram as perdas ao acolherem parte das tropas de outro general dantseniano. Com uma tropa maior, o próximo alvo seria o liderado por Cassius. Novamente sob o comando de Kaiser, a tropa dantsniana saiu pelos portões levando consigo todos os heróis de Dantsem e Éperus, avançaram pelas trevas até o acampamento inimigo e lançaram um ataque devastador antes que eles pudessem perceber o que estava acontecendo. A vitória triunfal eliminou metade dos opositores e quase conseguiu retornar ilesa para Verrogar, não fosse um ataque de Arbestus em retaliação a se aproveitar da posição deles sem a proteção dos muros. Mesmo assim, a vitória da noite foi inegável e muito significativa.

• As chances dos ataques de surpresa haviam se esgotado. Os inimigos começaram a se mover ainda durante a noite: magos elementalistas começaram a erguer rampas para as armas de cerco a fim de aumentar seus alcances. Temendo pelo que viria, Landalfo achou que seria adequado espionar os inimigos para saber como eles estavam lidando com a situação. Assim, invisível e voando, o mago partiu ainda durante a noite acompanhado de Kaiser e Lanâncoras nas mesmas condições. O primeiro acampamento a ser espionado foi o de Oder, uma tropa ao lado da que teve a enorme baixa no ataque anterior. Depois eles tentaria espionar a tropa de Arbestus, o segundo contingente mais poderosos do exército inimigo.

• A tropa de Oder estava em alerta devido ao ataque contra Cassius, mas não tinha mecanismos para perceber o trio com os encantamentos de Landalfo. Não houve dificuldade para que eles sobrevoassem as barracas e ouvissem os soldados. O tema das conversas girava em torno das batalhas e da presença do "bastardo", apesar do general ter proibido este assunto. Eles desejam o fim da guerra, e acreditavam que invadir Léom seria o caminho mais rápido.

• A tropa de Arbestus tinha magos que preparavam algum ritual naturalista, mas não era possível determinar o que estava sendo realizado. Landalfo notou uma área de anulação mística quando tentaram avançar sobre o acampamento. Com a barreira e pelo risco ao qual lhe submeteria se continuasse, o grupo resolveu retornar e não seguir a espionagem.

• A manhã seguinte raiou sangrenta. Os exércitos inimigos começaram a atacar a cidade de Léom com suas máquinas de guerra. As defesas conseguiram segurar os inimigos o quanto podiam, mas em algum momento os muros foram abertos por magia e o próprio Kâminus começou a avançar por ali. A tropa de Kaiser foi a designada para fazer a defesa, mas não era páreo para o poderoso contingente de Kâminus.

Arbestus

• O exército inimigo começava a avançar do lado de fora dos portões. Arbestus, o segundo melhor contingente inimigo, movimentava-se na direação da abertura feita por Kâminus. No entanto, quando o general deu a ordem para que a invasão ocorresse, Arbestus ergueu suas armas e ordentou um ataque contra o exército de seu líder. Estava definido: Esta era a primeira tropa verrogaria a apoiar Éperus.

• Cercado e com seu exército já enfraquecido, Kâminus não teve outra alternativa senão atacar com seu golpe derradeiro. Com as forças que lhe restavam, o general partiu para cima de Éperus, já ferido por uma flecha. Torin e Pedodes estavam junto para protegê-lo, mas o jovem herdeiro verrogari já não era o mesmo jovem imaturo e conseguiu se defender das investidas iniciais e ainda contra-atacar. Porém, Kâminus era um guerreiro muito habilidoso e foi apenas com a ajuda de Torin e Kaiser que acabou subjugado. Mesmo vendo seu inimigo de joelhos e rendido ao ver que não tinha mais chances de vitória, Kaiser não mostrou misericórdia e disparou suas flechas para perfurar definitivamente o corpo de seu inimigo.

• A batalha não tardou a terminar após o general ser abatido. Algumas tropas dispersaram-se e deixaram as proximidades de Léom. Outras seguiram Arbestus que, com um corredor de verrogaris se abrindo em seu caminho, marchou até Éperus e se curvou, dizendo: "Meu rei, eu juro lealdade ao legítimo rei de Verrogar"

Dantsem e Eredra, dias 1 e 2 do mês da paz do ano de 1501.

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