sexta-feira, 21 de maio de 2021

(SG) Sessão 75

A batalha por Calinior

• O ataque contra Ofialtus foi massivo. No entanto, dos aliados, as tropas de Kaiser seriam as que sofreriam mais baixas. Os ludgrianos não pareciam tão a vontade no mar quanto Nulimantiel, e muito menos do que os napóis voadores, que despejaram centenas de flechas sobre as cabeças verrogaris e mal podiam ser alcançados para um contra-ataque. Em poucas horas, cinco dos seis navios inimigos iriam à pique ou estavam em chamas, mas àquele que transportava as criaturas permaneceria flutuando e fora de combate. Cóquem se aproximou para verificar a situação e descobriu que nenhuma criatura estava sobre ele.

• A preocupação sobre o que acontecera com as criaturas verrogaris assombrou a frota aliada. Porém, a batalha nos muros de Calinior já estava acontecendo e eles precisavam rapidamente resgatar os feridos e retornarem para o porto.

• O combate naval ocuparia toda a manhã. Enquanto isso, Afren começou a avançar com suas máquinas de guerra. As armadilhas colocadas pelo plano de Landalfo tiveram seu efeito de atrasá-lo. Os inimigos precisaram construir pontos sobre as trincheiras abertas antes de conseguirem chegar à distância de combate.

• A chegada de Gálegor ocorreu ao fim da manhã daquele mesmo dia. Os elfos aguardavam um sinal dos aliados para atacarem os inimigos pelas costas. As armas de guerra de Afren estavam sendo preparadas, quando um grupo de cavaleiros inimigos se aproximou dos muros da cidade e bradou: "Dantsenianos, eu sou Afren, o general que irá destruir esta cidade, desmanchar pedra por pedra destes muros! Venham até aqui e se entreguem, ou morrerão!"

General Afren

• Katrius foi ao encontro do general, mesmo ultrajado com as ameaças inimigas. Pedodes e Torin o acompanharam. Frente a frente com o general que assolava o reino de Dantsem, Katrius ouviu novamente ameaças que exigiam a redinção unilateral de Calinior: "─ Vocês estão cercados e morrerão de fome e sede. Apenas rendam-se e pouparemos a vida dos inocentes."

• Pedodes clamou por Afren e o ameaçou em nome dos deuses antes de se separarem, acusando-o de demonismo. Afren não negou as acusaões, mesmo em frente de Katrius ou dos soldados. Ameaçando o sacerdote ao dizer que ele não veria seu deus depois de morrer naquele dia, Pedodes retrucou dizendo que todos ali, os aliados de Afren e sem alma, sucumbiriam nas trevas. Katrius ficou impressionado ao presenciar a admissão do demonista com os próprios olhos.

• As primeiras pedras atiradas pelas máquinas inimigas derrubaram parte dos muros. Lanâncoras, sozinho, foi capaz de reconstruí-lo. Os inimigos foram retardados graças às armadilhas colocadas por Landalfo e houve tempo para que as tropas aliadas que batalharam no mar pela manhã chegassem na cidade antes do confronto em Calinior.

• A batalha por Calinior foi muito intensa. Kaiser defendeu a área sul da cidade, atacada por Verin. Juntamente com os napois e com a tropa de Nulimantiel, os Ludigrianos conseguiram acabar com todo a tropa inimiga. O custo, porém, foi extremamente alto, deixando Kaiser quase sem soldados para ficar na batalha.

• As tropas de Mandra foram atacadas pelas tropas dantsenianas lideradas por Dragus, Gálegor e pelos napois. Torin acompanhou Dragus e a batalha em campo aberto foi vencida. Os magos do pelotão inimigo fizeram o que podiam, mas eram minoria e não foram ajudados por Afren. Em vez disso, o general inimigo aproveitou o contingente menor na cidade para atacar Calinor diretamente.

• As catapultas de Afren derrubaram o portão central de Calinior. Os inimigos entraram na cidade e a batalha começou a ser realizada em seu interior. No entanto, os napóis tiveram tempo de voltar e foram um reforço inesperado pelos inimigos, que acabaram sendo surpreendidos e não foram capazes de superar as defesas.

• Com o recuo das tropas inimigas os aventureiros resolveram contra-atacar o exército de Afren. Um batalha em frente aos muros começou. O primeiro a chegar no general foi Pedodes. O sacerdote feriu o inimigo, mas logo foi derrubado ao chão pelos ferozes contra-golpes. Torin chegou por trás, retornando da batalha junto com Dragus. Ele atingiu Afren no rosto, arrancando seu elmo fechado. As flechas de Kaiser também o atingiram, derrubando derradeiramente o inimigo.

• Um estranho vapor começou a sair do corpo inimigo já no chão. Alguns instantes depois, eles viram que o rosto de Afren havia mudado. Pedodes procurou um medalhão no corpo e encontrou. Ao tocá-lo o sacerdote teve uma nova visão de um portal sombrio, do qual uma voz dizia: "─ Venha até mim." Ao indagar de quem era a voz, ela respondeu "─ Do verdadeiro rei." Pedodes disse que lhe destronaria, e a voz proferiu "─ Eu tenho o poder que você precisa para fazer isso." Ao invocar o nome de seu deus, a voz retrucou, encerrando a conversa "Eu lhe aprsentarei a cabeça deste ser que você idolatra!"

• Pedodes caiu inconsciente e o amuleto queimava sua mão incessantemente. Landalfo retirou o objeto da mão do sacerdote usando uma ferramenta para não tocá-lo diretamente. Foi necessário a força de Torin para abrir a mão do sacerdote, mesmo inconsciente. Por fim, os aventureiros viram que o objeto deixou uma cicatriz com o símbolo de Morrigalti na palma da mão do vingador.

• Pedodes resolveu cobrir sua mão com ataduras assim que despertou e viu a marca no dia seguinte. Kaiser enviou um pedido de ajuda para Donatar, pedindo reforços oficiais de Ludgrim. O grupo ainda se recuperava da árdua batalha quando uma notícia nada alentadora chegou: a fortaleza dos elementalistas de Isalíbel havia caído. Léon estava exposta e Verrogar marchava para a capital. Um novo rumo estava traçado.

Dantsem, Calinior, dias 12 a 16 do mês da água do ano de 1501.

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