sexta-feira, 14 de maio de 2021

(SG) Sessão 74

Às portas de Calinior

• Os aventureiros explicaram seus planos para Siviâm e Gálegor. A sugestão era de que os elfos chegassem do norte. Algumas alternativas estratégicas foram levantadas, inclusive levar alguns dos magos elfos, mas depois a ideia foi abandonada. O grupo deixou a floresta de Marvion transportdos por Lanâncoras transformado em ave, da mesma forma que haviam viajado até ali.

• O grupo presenciou o movimento das tropas inimigas no caminho de volta. Resolveram não tentar abordar a tropa de Afren, visivelmente mais bem preparada, e partiram para investigar a tropa de Mandra. Notaram que aquela era a tropa que possuía cerca de 100 magos, além de 6 catapultas, e desceram para pensar em uma estragégia de como prejudicá-los.

• Landalfo foi invisível e voando até as proximidades do pelotão inimigo. Ao se aproximar, o alquimista invocou um terremoto de um de seus pergaminhos. Os tremores logo foram percebidos como sendo de origem mágica e foram interrompidos antes que pudessem causar danos maiores às máquinas de guerra. Landalfo chegou a ser visto e até perseguido, mas foi capaz de desaparecer sem deixar rastro que os inimigos conseguissem seguir.

• De volta em Calinior, os aventureiros conversaram imediatamente com Katrius, Dragus e Nulimantiel. Os generais dantsenianos ficaram bastante surpresos e esperançosos com a notícia do apoio de Marvion, embora sabiam que eles demorariam um tempo precioso até chegarem em Calinior.

• Os dias que se passaram foram de muita preparação. Pedodes descobriu, junto com Lia, que Cóquem havia negociado sua alma com um demônio, que ainda surgiria em algum momento para fechar o acordo. Durante o tempo que o grupo estava fora, Lia também descobriu que o embrulho de pele se tratava de um artefato profano de Mocna.

• Landalfo começou os preparativos para a construção de seus golens de argila. Kaiser e Cóquem trataram de motivar as tropas da cidade de Calinior, que vivia sob uma lei marcial muito rígida com toque de recolher assim que o sol se punha.

• O pelotao de Kaiser chegou em Calinior pelo mar antes que os inimigos conseguissem se aproximar. Assim que chegaram eles começaram a planejar qual seria a função deles em batalha. Cogitaram partir da cidade e desembarcarem em uma praia mais ao norte de forma a flanquearem os inimigos que estivessem tentando cercar Calinior, mas resolveram aguardar para ver qual seria a estratégia inimiga.

• Uma nova ameaça surgiu justamente quando as tropas aliadas pareciam ser mais do que suficientes para enfrentarem os inimigos. Uma frota de navios vindo do norte se aproximava do porto de Calinior, que estava enfraquecido e reforçando Léon, uma vez que não se esperava um ataque marítimo verrogari. A frota era comandada por Ofialtus, um almirante que comandava um dos navios apenas com criaturas terríveis.

• Os inimigos já estavam quase batendo as portas da cidade quando uma revoada de napóis aterrisou em Calinior. Seu líder, Hortus-Vin, disse que fora enviado pela rainha Perse e seguiria as ordens de Cóquem-Etú.

• Os exércitos inimigos não atacaram Calinior assim que se aproximaram. Em vez disso, o pelotão de Afren começou a montar um trabuco, para a preocupação de todos. Ao mesmo tempo, as tropas de Verin, ao sul, ocupavam e destruíam a estrada real, cortando todas as conexões da cidade com o restante do reino por vias terrestres. Pouco tempo depois, Ofialtos e sua frota de embarcações verrogaris parou a poucos quilômetros do porto e bloqueou o acesso ao porto, fechando a via de acesso pelo mar.

• O grupo enxergava duas decisões que precisavam ser tomadas imediatamente: como desarmar o trabuco e como reabrir a rota marítima. A frota dantseniana poderia lidar com os inimigos, mas ela levaria alguns dias até chegar. Já o trabuco poderia provocar um estrago grande demais nas muralhas.

• O primeiro dia de batalha seria naval. Nulimantiel, a única que também era almirante dentre os comandantes que estavam em Calinior, atacaria Ofialtus, juntamente com a tropa de Ludgrim e os napóis. Enquanto isso, Gálegor se aproximava pela retaguarda de Mandra. A batalha por Calinior estava prestes à começar, e sangue dantseniano seria inevitavelmente derramado.

Dantsem, Calinior, dia 12 do mês da água do ano de 1501.

Nenhum comentário:

Postar um comentário