sexta-feira, 26 de março de 2021

(SG) Sessão 67

A jornada de volta

O grupo saiu da Gruta de Ganis conversando sobre o próximo passo a ser dado. Eles decidiram que iriam voar pelo caminho de volta o mais diretamente possível até Léom, todos reduzidos e carregados pelo napol como fizeram até chegarem na gruta. A ideia era revelar todas as informações que descobriram, especialmente sobre Borfa, diretamente para o Rei Azuma.

• Cóquem começou sua viagem buscando áreas afastadas da estrada principal e da civilização. O grupo sobrevoou o rio Belra durante um dia inteiro e depois cruzou a estrada real quando encontrou uma oportunidade sem vigilância. Eles pernoitaram algumas vezes longe de pequenas vilas até que chegaram na divisa com Dantsem, já nas margens da Floresta de Marvion.

• Durante um dia de sobrevoo da floresta, em um trecho que os Montes Solomor eram um pouco mais baixos, Cóquem reparou muitas tropas verrogaris estacionadas em acampamentos militares de tamanhos diversos. Embora eles não tenham entrado na floresta, o exército inimigo ainda não estava naquele trecho quando o grupo havia partido.

• Mesmo com cautela, o napol foi avistado por três napols e um cavaleiro de grifo. Como ele os avistou de longe, houve tempo de mergulhar na floresta e ficar invisível. A manobra rápida deu certo e ele foi capaz de despistar os inimigos. A partir dali, o grupo resolveu percorrer a floresta a pé.

• O grupo aproveitava as noite nos acampamentos para cuidar de seus equipamentos. Kaiser usou uma madeira excepcional que colheu nas margens do Rio Belra para construir um arco élfico.

• Durante o caminho pela floresta os aventureiros foram abordados por um trio de elfas. Elas indagaram sobre quem eram eles e foram prontamente respondidas com a apresentação do brasão de Gálegor, com as histórias da missão para Dantsem e com citações do nome de Siviâm. Imediatamente convencidas, a líder das batedoras se apresentou como Eltanel e revelou que era uma defensonra do vilarejo élfico das Florestas de Marvion. Ela guiou o grupo até o vilarejo élfico onde a anciã os esperava.

Ellas, anciã de Marvion

• Ellas, a anciã dos elfos florestais de Marvion, recebeu os aventureiros em sua casa no vilarejo élfico, uma pequena comunidade com casas de madeira que se misturavam de forma muito harmônica com a floresta que era bem mais baixa do que as florestas amienses, com as quais Landalfo estava acostumado. A senhora foi amigável e revelou muito do que sabia.

• Ellas afirmou que os exércitos verrogaris estavam pressionando a floresta desde que Isalíbel havia caído. Os napós que perseguiram o grupo eram magos transformados, forma que eles preferiram adotar frequentemente há poucas semanas. Algumas tropas atacaram vilas dantsenianas que ficaram para trás da linha de frente mesmo depois do ataque inicial, torturando e matando os aldeões que haviam sobrevivido à passagem do fronte de guerra. Conforme levantado pelos aventureiros e confirmado pelas elfas, os responsáveis por estes atos terríveis foram os cavaleiros de armaduras negras como aqueles vistos em Verrogar.

• Kaiser presenteou Ellas com o arco que construíra com madeira especial. Em troca, o artesão da vila confeccionou um arco élfico de Marvion para ele. Depois de uma noite de descanso, o grupo partiu apressado em direção à Leon, voando.

• A aproximação de Léon foi rápida. Eles viram uma carruagem ornamentada quando se aproximavam e perceberam que se tratava de Escarlon. O bardo já havia deixado Éperus aos cuidados do rei e estava partindo em sua missão de espalhar a notícia por Verrogar. Sua jornada levaria algumas semanas e, tendo sucesso, o nome do vedadeiro herdeiro do trono verrogari ecoaria pelos salões de todos os palácios do mundo.

• A chegada em León ocorreu na madrugada. O grupo viu que o exército de Ludgrim estava estacionado em um jardim da cidade murada, mas foi temporariamente ignorado para que eles contatassem rapidamente o rei Azuma.

• Foi Dejanin quem primeiro recebeu o grupo no salão principal do Castelo das Brumas. Ele deu a ordem para que despertassem o rei e reuniu a todos na sala de guerra. Quando Azuma chegou, o grupo não tardou a revelar: sabemos quem é o espião dentro de Dantsem!

Verrogar e Dantsem, dias 9 a 30 do mês do Conflito do ano de 1501.

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