sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

(SG) Sessão 54

Disfarçados por Verrogar

• O grupo achava melhor retornar para o vilarejo o mais rápido possível. No entanto, eles estavam preocupados em alguém vê-los chegando. Assim, Landalfo planejou abrir um portal diretamente para dentro dos quartos de estalagem quando eles estivessem chegando perto. A preocupação era também com o grupo que estava investigando as ruínas, já que eles não sabiam quem eram nem o que queriam. Durante a vijagem de volta eles planejavam seu novos passos, e Pedodes explicava o motivo que o levou a agir por impulso no templo em ruínas:

─ Ricutatis representa na verdade a dor, ferimento da alma, agonia, tormento sofrimento, decepção, tortura. Ele sorri para os tiranos e aplaude quando alguém é oprimido. Ele, na verdade, não é o senhor da alma, é o senhor da morte da alma. Ele remove toda vida que um dia poderia ter habitado uma carcaça. E aquilo que vimos lá é simplesmente o que Ricutatis é. Ele deseja o cargo de Cruine, quer ser um deus e ocupar o seu lugar. Por isso que eu não poderia permitir em momento nenhum que ele estivesse profando um templo sagrado de Cruine.

• O mago conseguiu executar seu plano utilizando suas últimas energias, chegando na taverna no início da manhã. Esgotado, o grupo aproveitou para descansar até o meio da tarde, quando resolveram que passariam mais uma noite para não viajarem pela madrugada, o que acabou não se concretizando, já que partiriam a noite.

• Aproveitando o tempo em que estavam no vilarejo, Pedodes e Cóquem (transformado em humano) foram fazer perguntas sob o disfarce da comitiva de Cruine. Eles abordaram uma comerciante que foi muito simpática com Cóquem e lhe disse muitas coisas interessantes. Ela narrou que ouviu barulhos na noite anterior, supostamente vindos do templo amaldiçoado. Ela não sabia do que se tratava, mas informou que um destacamento da tropa de Karr foi enviado para lá.

• Na taverna, já de noite, o grupo tentou escutar a conversa de um grupo de soldados maranenses. A barreira do idioma os atrapalhou um pouco, mas eles conseguiram descobrir que o comandante do pelotão que foi destacado para ir até o templo chamava-se Drienz. Assim, deduziram que o general Karr permanecia no acampamento. Torin, enquanto isso, foi até um armeiro e lá comprou uma bigorna para realizar seus trabalhos em metal durante a viagem.

• Para disfarçar a saída deles do vilarejo de Vilalta, o grupo resolveu espalhar a notícia que estaria partindo para Chipara ainda durante a noite. Eles saíram alguns quilômetros para oeste, e então entraram na floresta e voltaram a se aproximar da fronteira, de onde se teletransportaram para o lado Verrogari. Então andaram apenas um pouco mais para acamparem longe do acampamento verrogari.

• A viagem pelo reino inimigo transcorria de forma tranquila. O grupo se deparou com uma grande tropa verrogari no cruzamento da trilha em que estavam com a estrada principal que seguia de Seviala para Fontenova. Os soldados abordaram a carruagem e viram todos os aventureiros humanos, já que eles estavam transformados graças à magia de Lanâncoras. A conversa foi amistosa, e incluiu uma referência à guerra contra Dantsem, na qual o soldado acreditava estar quase vencida.

Cavaleiro em armadura
de aço negro

• Cóquem presenciou um grupo a passar na beira da estrada enquanto mantinha seu turno de guarda durante uma noite de acampamento. Tratava-se de uma comitiva com uma grande carruagem com o brasão de uma casa nobre de Verrogar e alguns cavaleiros ventindo armaduras negras e elmos fechados. Esse grupo passou encarando o bardo, que ficou um pouco intrigado com o que vira.

• A jornada prosseguiu até os aventureiros encontrarem o pequeno vilarejo de Pedra Morna já perto das montanhas, bem na véspera da Festa dos Povos, um dia santo de Selimon. Cóquem voltou a tentar interagir com os locais para encontrar um guia até o topo dos Palomares, o que acabou levando-o até Tazdratim, o anão que vigiava os escravos das minas.

• Cóquem também perguntou pelos cavaleiros negros para os dois aldeões que conversava e descobriu que este assunto se tratava de um tabu. Assim, o bardo utilizou uma sugestão mágica para forçar um deles a falar, o que acabou irritando o segundo e o fez ir embora. Depois que ficou sozinho, o homem sugestionado também revelou que os cavaleiros eram, supostamente, hereges, e que não era seguro se envolver com eles. O napol (transformado em humano) também teve um ato falho que quase custou a vida do aldeão chamado Lilberto: sugeriu que ele deveria lidar com o amigo que saiu irritado, pois se ele "desse com a língua nos dentes" seria Lilberto quem iria para a forca. Guiado por este pensamento ainda influenciado pela sugestão do bardo, o aldeão e seu amigo foram encontrados trocando socos na rua em meio a uma roda de pessoas asssistindo. A confusão foi apartada pelo bardo, que ainda acabou sobressaindo-se em meio ao povo depois de usar nova magia discreta sobre um deles.

Tazdratim

• Trazdatim foi encontrado mais tarde na taverna. O grupo estimulou o anão a beber junto com Torin para que ele falasse mais abertamente. Eles descobriram que o anão viveu por muito anos nos Montes Palomares, mas acabou descendo a montanha no período do fim da unificação. Ele não sabia onde encontrar Escarlon, mas indicou que os aventureiros procurassem o taverneiro Brudegar, em Lutrúcia. Este foi, supostamente, a última pessoa com quem Escarlon falou antes de sumir.

• A Festa dos Povos ocorreu no dia seguinte. Os aventureiros acabaram passando o dia na cidade. Eles foram até o ferreiro anão, que demorou algumas horas para consertar todo o equipamento que havia sido danificado no último combate, mesmo com Torin ajudando na oficina. Por outro lado, a presença de Torin garantiu que o serviço saísse perfeito. Após a última noite em Pedra Morta, com um nova e importante pista, o grupo estava pronto para seguir sua jornada.

Marana e Verrogar, dias 11 a 17 do mês da Justiça do ano de 1500.

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