segunda-feira, 3 de julho de 2023

(SC) Sessão 16

Desenergizados

O grupo resolveu se aproximar da grande rocha que acabou se revelando uma nave espacial. Um sinal de comunicação foi aberto questionado o que eles queriam e o que carregavam com eles. Depois de um diálogo tenso entre os tripulantes da Charlie e a nave colossal, a solicitação do grupo em atracar foi aceita e eles iniciaram a aproximação à grande rocha que informou ser uma nave científica.

Um raio trator colocou Charlie em uma plataforma de pouso. Os tripulantes precisaram caminhar um longo caminho por uma pista até chegarem em uma área residencial construída principalmente de pedras. A vista era estranha, mas confortável. Seguindo um caminho iluminado por pequenas luzes vermelhas, os exploradores alcançaram uma porta em um ala metálica, desceram escadas e foram recebidos por Jiviens.

Jiviens

Jiviens recebeu o grupo no corredor metálico e com uma pistola em punhos, embora sua voz não soasse agressiva. Depois de algumas explicações que deixaram mais evidente que os exploradores não representavam uma ameaça, o homem os permitiu explorar a nave científica chamada de Curtis. Ele disse que Prilix os encontrariam na cidade. Durante a conversa, ele mencionou algo sobre estarem com problemas de energia, mas o assunto não se desenvolveu.

O bar foi fácil de encontrar. Um ysoki atendia no balcão e disse ao grupo que a nave estava há poucas semanas na deriva. Ela estava em contingência de energia e, segundo ele, haviam boatos de que alguma coisa estava errada. Antes que ele pudesse explicar mais, Prilix chegou. O alienígena, um antropomórfico gastrópode, era sério e foi direto ao ponto: levaria o grupo ao que eles quisessem encontrar. Em troca do que eles pudessem achar de interessante, a nave pedia que eles entregassem células de energia funcionais. Karlag fez uma conta rápida e concluiu que poderia dispor de até 1/3 das células da Charlie, tendo em vista a energia ociosa que o grupo possuía.

Prilix

Com a reserva máxima que poderiam consumir em mente, os exploradores foram levados até um grande armazém, onde perceberam que havia um estoque muito grande de objetos úteis e até de armas. A situação da nave científica parecia muito delicada, porque Prilix lhes disse que tudo estava em negociação, desde que eles tivessem as células de energia para trocar.

Hotspoth estava interessado em um conjunto à jato para poder lutar no ar ou no espaço. Porém, o solariano ficou deslumbrado quando viu que um conjunto de armaduras D-Suit estavam disponíveis. Ficou com ela. Já Marvus encontrou uma espada sinterizada e a pegou. Junto dela, também pegou um escudo de energia aberto a partir de uma braçadeira. Tudo isso custou aos exploradoes 6 das 20 células de energia ao qual dispunham. Enquanto vestiam os equipamentos recém comprados, Prilix disse que recolheria as peças da Charlie.

Os exploradores foram até o bar assim que deixaram o armazém de equipamentos. Lá ouviram do Ysoki que havia uma espécie de parasita drenando a energia da nave. Prilix chegou em seguida, bebeu com os exploradores e revelou bem mais informação: além do tal parasita existir mesmo, a nave não conseguiria manter sistemas básicos em funcionamento dentro de poucas semanas. Embora houvessem equipes para destruir esse parasita, ninguém ainda o havia encontrado. Sabendo disso, o grupo resolveu perguntar mais até se interessar em ajudar. Assim, foi levado até Jiviens novamente, que teria mais informações.

Jiviens ficou surpreso com o interesse dos exploradores em ajudar. Ele explicou melhor o que Prilix havia dito de forma superficial, que o parasita apareceu logo que entraram na deriva e começou a consumir a energia de muitos sistemas. Muitas alas já estavam completamente desligadas e as inúmeras naves atracadas no hangar estavam em sua maioria desenergizadas para alimentar a nave científica, que operava com apenas 10% da potência máxima como forma de economia, dividida principalmente entre ala residencial (5%) e científica (3%). O parasita se alimentava de grande quantidade de energia e parecia se deslocar por dutos, sendo imprevisível onde atacaria a seguir.

Depois de contada toda a história, antes do grupo conseguir planejar qualquer estratégia, Jiviens fez questão de saber o quanto eles cobrariam pelo serviço. Uma negociação se deu e o preço ficou estabelecido em 30.000 créditos.

O grupo perguntou se não seria possível concentrar toda a energia da nave em apenas um local, de forma a atrair o parasita para uma armadilha. Jiviens disse que o mínimo de alas energizadas deveriam ser duas, a ala residencial, para manter todo o suporte de vida, e a ala científica, para manterem retidos os experimentos e riscos biológicos que estavam lá. Assim, o grupo planejou criar uma distração de forma diferente: eles reuniriam todos os habitantes em uma arena ou ginásio para enconmizar a já escassa energia de Curtis. Depois, desviariam a sobra para a ala de pesquisa de forma a criar uma isca para o parasita (com cerca de 7% da potência disponível). Eles esperavam que isso atraísse a criatura até uma armadilha para que e eles pudessem destruí-la.

A Deriva, décimo sétimo dia do mês de Calistril do ano de 318 DL.

Nenhum comentário:

Postar um comentário