sexta-feira, 7 de outubro de 2022

(SG) Sessão 132

O Caminho Pelo Bosque de Monda

O Bosque de Monda

    Os duendes do vilarejo estavam indignados pelo grupo ter destruído o trapiche em sua chegada pelo Rio Cortante. Porém, depois de uma conversa em que Cóquem usou seu encanto, a dupla acabou concordando que o grupo o reconstruísse com magia, desde que eles pudessem chamar um arquiteto para avaliar como o novo trapiche estaria.

    Lanâncoras usou sua geomanipulação e fez um serviço magnífico. Landalfo o aprimorou ainda mais transformando uma parte do trapiche em peças para absorção do impacto dos barcos. O arquiteto nada mais teve a dizer além de elogios, para a indignação de um dos dois duendes, que parecia desejar uma compensação melhor.

    O "amigo" que Cóquem havia criado com seu encantamento disse que o grupo deveria buscar o Venerável Hortuchons, mas que ele estaria na peixaria caso fosse requisitado.

    O venerável, um velho duende, abordou vários assuntos: falou que Kétil Monda é uma entidade muito poderosa; que muitos orcos habitam os túneis esquecidos e que eles atravessam toda a Montanha do Bloqueio; mencionou Gugliard, um gigante do fogo lendário que supostamente habitava os túneis e lá deixou tesouros incalculáveis; que os exilados são os maiores conhecedores dos túneis; e que o Protetorado do Bosque é um local perigoso, com pessoas perigosas.

    O grupo achou mais prudente percorrer o caminho pelo sul, através do Protetorado do Bosque, do que buscar entre os exilados um mapa que os guiasse através dos túneis sob as Montanhas do Bloqueio. 

    Os aventureiros pernoitaram em uma pequena estalagem na Vilarejo dos Duendes. O grupo não foi cobrado pela estadia, mas Cóquem insistiu que a proprietária, Dona Florinda, pedisse o que quisesse em troca. A duende pensou no assunto durante a noite e, pela manhã, pediu que o grupo recuperasse o testamento do irmão dela, que se encontrava nas montanhas por perto.

    O grupo subiu a montanha e viu alguns dragonetes cercando a cabana onde estaria o objeto requerido. Eles se esgueiraram evitando as criaturas e obtiveram, além do testamento, alguns objetos e um tomo. Landalfo ficou com o tomo e alguns itens, devolvendo o testamento e alguns outros bens pessoais recuperados para a moça.

    Antes de partirem, Cóquem deu um presente para Hortuchons. Em troca, o duende devolveu um disco gravado com o símbolo de Maná, uma titã primordial. Não era um objeto mágico, mas era de boa construção.

Flíminals

    Dentre os objetos de destaque recuperados da cabana, Landalfo identificou um anel de levitação e o tomo com a descrição de uma magia desconhecida e ilegível, Passos no Éter.

    O grupo foi impedido de atravessar o acampamento de Protetorado do Bosque. Para convencer aqueles que os impediam, os aventureiros tentaram comprar a travessia com objetos mágicos. Eles foram levados até a líder, Fliminals, que explicou para o grupo a situação do protetorado.

    O Protetorado do Bosque foi criado para evitar a invasão dos Fantasmas das Sombras, que habitavam a Floresta Preta, ao norte. Eles criaram a barreira para impedir a passagem dos inimigos. Eles aceitariam os objetos mágicos do grupo, que seria útil na batalha que eles travavam.

    Um ataque ocorreu contra a barreira antes que concluíssem a conversa. Uma horda de criaturas avançou sobre os guerreiros do protetorado e sobre os aventureiros.

Bosque de Monda, Dartel, dia 11 do mês da Paixão do ano de 1501.



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