quinta-feira, 27 de agosto de 2020

(SG) Sessão 40

A torre maldita

• O grupo chegou ao segundo andar da torre depois de sobreviver ao desabamento que ocorrera na escada. O nível seguinte era um corredor que percorria o lado externo, junto às paredes. Apenas uma janela estava aberta e era a responsável por deixar grande parte do corredor na penumbra.

• A meio caminho de fazer a volta na torre pelo corredor externo, o grupo chegou a uma grande porta que levava para o centro. Ela estava trancada por fora com duas trancas metálicas pesadas. O grupo percebeu que o objetivo daquela porta era impedir de sair aquilo que estava do lado de dentro. Com muita cautela, eles começaram a escutar e tentar notar o que poderia haver no interior.

• Após vários minutos investigando, Red se antecipou para abrir a porta. O guerreiro já estava ansioso com a cautela excessiva do restante do grupo e não via motivo para tanta preocupação. Ao remover as trancas e abrir as duas pesadas folhas metálicas, o guerreiro se deparou com uma sala circular e uma profunda escuridão. Uma iluminação artificial foi criada por Cóquem através de seu cajado, o que permitiu que eles avançassem enxergando a sala circular. Foram necessários poucos passos para o interior da torre para que eles percebessem o que havia de principal: o cadáver de um dragão. Preocupados que também se tratasse de um morto-vivo, todos avançavam com passos lentos. Landalfo notou que um hexagrama estava desenhado no chão ao redor da criatura, embora as marcas já parecessem danificadas e sem uso. A tentação por destruir o corpo da criatura e levar partes valiosas e expostas daquele corpo surgiu em alguns dos aventureiros, mas ela foi resistida porque eles ainda não haviam descobero o que provocava a maldição que se espalhava a partir da torre.

• Os aventureiros certificaram-se de repor as trancas metálicas quando deixaram a sala. Eles seguiram pelo corredor da torre até chegarem à escada que levava ao terceiro e último andar. O ponto de chegada da escada era uma sala grande, com mesas e cadeiras de jantar. Havia um baú atrás da escada, próximo a uma porta que não foi aberta. Já o baú revelou um conjunto de frascos, algum deles com líquidos estranhos. Landalfo chegou a ter uma intuição de que um deles tratava-se de uma poção de cura, embora nem mesmo ele tinha muita confiança no palpite.

• O ambiente seguinte se parecia com uma grande sala de estar. Uma janela estava fechada por dentro foi aberta por Red e permitia enxergar todo o pequeno vilarejo enxarcado ao redor da torre. Os corpos que foram vistos pelos aventureiros ao redor da estrutura ainda permaneciam em seus lugares.

• A sala de estar levava a um novo corredor com algumas portas. Red logo abriu a primeira à sua direita e chegou em uma quarto com duas camas e duas cômodas, além de uma marca de sangue seco há muito tempo no chão. Os outros começaram a investigar cada móvel, e Kaiser encontrou algumas inscrições atrás do espelho de uma das cômodas. Ele também notou que o espelho não estava em perfeito estado, pois o reflexo era desfocado. Lanâncoras chegou a conclusão de que um encantamento de Ilusão fora criado naquele lugar, mas destruído.

• A próxima sala vista pelos aventureiros tinha uma porta grande como aquela do dragão. Eles escutaram alguém falando do lado de dentro e, ao abrirem, se depararam com quatro mortos vivos semelhates a zumbis. A sala ainda possuía muitas gaiolas com cadáveres aprisionaados, um trono onde estava o morto vivo que certamente comandava os outros e uma pedra vermelho arroxeada que brilhava enquanto flutuava a pouco mais de dois metros do chão bem ao centro da torre. Sob esta haviam algumas inscrições em forma de hexagrama no chão. Red não exitou: atacou um dos mortos vivos sem pestanejar ou fazer qualquer questionamento e deu início a um combate. James imediatamente ativou seu escudo místico que logo se mostrou providencial para proteger o grupo de uma grande bola de fogo que o morto vivo líder lançou. A batalha prosseguiu por alguns segundos até que Kaiser, com uma flechada certeira, conseguiu disparar contra a pedra mágica. Duas de suas três flechas se esfarelaram antes sequer de chegar perto da pedra, mas uma terceira, embora também não tenha atingido o objeto, provocou um estrondo e quebrou um poderoso escudo místico que a progegia. O cadáver ambulante que a esta altura já se defendia de Red, Lili e de um enviado de Cruine quando isto ocorreu, mas percebeu imediatamente o ocorrido. Ele exclamou que Kaiser pagaria pelo que fez e lançou uma maldição sobre o guerreiro. Ao mesmo tempo, os aventureiros percebiam que os mortos das gaiolas começavam a se mover, bem como a própria torre estremecia...

Fronteira de Verrogar com Dantsem, dias 11 a 13 do mês da Rosa do ano de 1500.

Gravação da sessão

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