sexta-feira, 5 de junho de 2020

(SG) Sessão 30

O tormento de Isalíbel

• O grupo estava pronto para pernoitar em Isalíbel. O único que havia transitado a passeio pela cidade tinha sido Pedodes, que visitou o templo de Parom e acabou conhecendo o sacerdote local. A retornar para o quarto, Landalfo e Lanâncoras lhe entregaram o tomo que haviam encontrado na choupana dos goblins dizendo que não se tratava de uma magia arcana.

Borfa, comandante anão em Isalíbel
Borfa

• Enquanto planejavam o próximo passo a ser dado enquanto na taverna pela manhã, o grupo foi abordado pelo anão Borfa e um desconhecido: Coquem Etù, um Napol das Terras Selvagens. O anão explicou que Porteval havia caído há 6 dias e que desde então a nova fronteira com Verrogar tem sido a Floresta de Marviom. Isalíbel está praticamente no front e há muitos mercenários estacionados ali. Para piorar a situação, uma hidra tem atacado nos últimos dias. Preocupado que estas hidras possam afastar até mesmo os mercenários, Borfa não teve outra alternativa senão pedir auxílio aos aventureiros, mesmo sabendo que eles estão em uma missão muito importante para a majestade de Dantsem.

• Cóquem Etù vinha dos Mangues nas Terras Selvagens como um diplomata. O napol queria criar boas relações com os reinos e quem sabe obter algo em troca. Como primeira prova de suas boas intenções, o rei Azuma de Olives pediu ao estrangeiro que ajudasse Isalíbel. Portanto, ele assumiu esta tarefa junta a Borfa, mas precisaria do grupo para concluí-la.

• Red pediu que Borfa lhes oferecesse um rastreador para indicar o provável local dos monstros. O anão lhes apresentou Ephes, mas pediu que Red cuidasse do humano, pois ele não sobreviveria se as hidras o atacassem. Com ajuda dele, o grupo começou sua jornada pelas montanhas ao norte de Isalíbel ainda na tarde do dia 07 do mês da Sabedoria do ano de 1500. Eles chegaram a um abrigo conhecido de Ephes, uma reentrância na parede de um desfiladeiro, logo ao anoitecer, pernoitando por ali antes de começarem a etapa mais difícil da escalada, em um dia chuvoso e com baixa visibilidade.

• O dia seguinte começou com uma escalada difícil em um caminho estreito por entre dois desfiladeiros. Ao chegarem em um grande paredão, Ephes disse que seria preciso escalar. Antes que o humano pusesse suas mãos nas rochas para começar sua subida, Landalfo abriu um portal para o ponto final da escalada.

• A escalda da montanha não era tão íngreme nos quilômetros seguintes. No entanto, eles encontraram uma fenda de pelo menos 5 metros que precisariam cruzar. Ephes disse que um salto era possível, mas os magos do grupo novamente propuseram outra saída: Lanâncoras criou uma ponte ligando os dois pontos e o grupo atravessou sobre ela em segurança.

• Dali para frente, não tardou para o grupo avistar, de longe e através da intensa chuva, uma aedra em seu ninho. Todos se posicionaram em locais se preparando para emboscar a criatura, mas Cóquem Etù arriscou demais ao passar muito perto da hidra e foi visto. Ao perceberem que o aliado havia sido detectado, o grupo começou seus ataques. As flechas de Kaiser pareciam surtir especial efeito, pois o monstro acusava cada perfuração. As magias de Landalfo também pareciam agredir bastante a criatura, mas foi um encantamento de Cóquem Ètu que abriu uma brecha muito importante para o grupo, paralisando o monstro por tempo o suficiente para que todos pudessem feri-la a ponto de não ser mais possível ela reverter a situação do combate.

Cena do combate em VTT

• Apesar da morte certa, o aedra ainda rugiu em desespero como último movimento, atraindo outra criatura semelhante, mas um pouco maior. O monstro começou atacando Red, que estava sobre o ninho. As flechas de Kaiser, embora se esvaindo rapidamente, ainda provocavam um efeito devastador sobre a criatura, assim como os relâmpagos de Landalfo. Os outros tinham menos oportunidades de atacar, tendo em vista que a aedra permanecia voando e fora de alcance. Em determinado momento, uma explosão advinda de uma bola de fogo disparada pelo alquimista atirou a criatura contra uma parede, o que a aproximou o suficiente do chão para que o restante do grupo pudesse alcançá-la. Já cambaleante, coube à Cóquem Ètu desferir o golpe de misericórdia no monstro.

• Com ambas as criaturas mortas, o grupo começou a vasculhar o ninho por algo de valor, enquanto Landalfo avaliava o couro do monstro para identificar as partes mais úteis. A chuva forte com relâmpagos e trovoadas permanecia...

Dantsem, dias 07 e 08 do mês da Sabedoria do ano de 1500.

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