sexta-feira, 8 de abril de 2022

(SG) Sessão 111

A reconquista de Porteval

• O grupo sabia que precisaria de mais apoio para vencer o combate. Eles percebiam que a luta não estava favorável aos dantsenianos e a presença do Inquisidor poderia virar essa balança. Assim, Pedodes foi até a arquiduquesa Maraila, uma general verrogari que comandava muitos homens e que, se convertida para a causa de Éperus, poderia significar um golpe pesado contra o inimigo.

Arquiduquesa Maraila
general verrogari

• O restante do grupo seguiu nas batalhas, ajudando as tropas de Éperus o quanto podia. Enquanto isso, Pedodes encontrou-se com Maraila e seu braço direito, Mahad Saturk. Com a invocação de uma área de paz, o sacerdote garantiu que a guerreira o escutasse sem medo de um ato desleal. O vingador tentava apelar para os sentimentos da mulher ao alegar que seu rei estava corrompido pelos cultistas, mas foi muito ajudado por uma cena aterrorizante: um brilho sombrio oriundo do portal surgiu em raio até o céu. Do entorno dele brotavam demônios que se espalhavam e entravam na batalha. Convencida, Maraila passou a lutar por Éperus.

Mahad Saturk, sumo sacerdote de Blator em Verrogar

• Os demônios estavam aterrorizando os soldados dantsenianos ─ e até alguns verrogaris ─ e pendendo, mais uma vez, a batalha para o lado inimigo. Os números também não eram favoráveis, pois mais e mais criaturas surgiam do portal sem qualquer controle. Teria sido o fim se um reforço providencial não tivesse surgido: Siviâm cavalgando seu pégaso e trazendo consigo um pelotão com milhares de elfos de Marvion.

• A chegada de Siviâm deu ao grupo tempo para reagrupar e planejar um movimento. A elfa alertou-lhes que o Inquisidor era um adversário terrível, mas ninguém além dos heróis de Dantsem seriam capazes de desafiá-lo. Nenhum soldado comum tinha a resiliência para se aproximar da criatura sem ser tomado por um pânico irracional. A senhora de Marvion disse que poderia conceder o tempo necessário para que os heróis de Dantsem chegassem ao inimigo, e assim foi feito.

• A localização do Inquisidor foi fácil de descobrir: bastava avançar para a direção da qual os soldados aliados fugiam. O grupo lançou um ataque direto enquanto voavam ─ uma cortesia de Landalfo. O demônio estava escoltado por diversos cavaleiros sombrios, mas poucos deles estavam armados com armas de longa distância e não conseguia atingir os aliados voando.

• O monstro que eles enfrentavam não estava enfraquecido. Pelo contrário, parecia que tinha recuperado suas forças. Desta vez o grupo estava preparado para resistir o ataque mental de pânico, embora não fosse garantido que nenhum deles acabasse sucumbindo. Mas ninguém foi, todos estavam focados na batalha que acabou se desenrolando de forma muito violenta. O Inquisidor avançou primeiramente sobre Lanâncoras. O mago pouco pode fazer antes de ser agarrado e destroçado pela criatura, que o devorava vivo enquanto o dilacerava.

• A morte do companheiro abalou a todos e Pedodes, tomado de uma inspiração divina, foi capaz de trazer para o combate um aliado a altura do inimigo que enfrentavam: um Enviado Tipo V. A criatura não era tão combativa quanto o inimigo, mas era capaz de garantir a segurança de parte dos heróis que ficassem em seu entorno. Foi que o fez Landalfo a maior parte do tempo, atacando a criatura a distância.

• Torin parecia que seria o próximo a ser morto, mas o anão era resistene e teimoso. Com a cobertura de seus aliados, ele avançou em direção ao monstro mesmo sabendo dos riscos e desferiu ataques com seu machado. Os golpes foram precisos e, na segunda investida, o guerreiro rompeu o corpo do monstro, incapacitando-o. Certos de que por meios comuns a criatura não poderia ser destruída, Pedodes ordenou que o enviado lançasse seu raio sagrado sobre o inimigo. Com isso, o corpo do Inquisidor foi completamente desintregado.

• A morte do demônio inquisidor fez com que seus aliados, inclusive os demônios menores, fugissem ou desaparecessem. A batalha novamente pendia para o lado de Dantsem e, em mais alguns minutos, estaria decidida. Porteval, enfim, havia sido reconquistada e Éperus comemorava mais um vitória rumo ao trono de Verrogar.

• Os acontecimentos após a batalha se resumiram em resgatar os feridos e, por parte do grupo, descansar um pouco. Já com o sol alto no mesmo dia, um pouco revigorados pelo curto descanso, os aventureiros conversaram com seus aliados. A arquiduquesa Maraila havia jurado lealdade a seu novo rei, Éperus, após presenciar a terrível cena da invocação dos demônios. Siviâm conversou seriamente com o grupo sobre o portal que havia sido aberto e ainda emanava energia.

• Segundo Siviâm, não seria possível fechar completamente o portal sem uma ferramente capaz de dispor de uma quantidade exageradamente grande de mana. Tal ferramenta, segundo ela, poderia ser o Cetro Dourado, o objeto mágico empunhado pela Rainha Enora para aprisionar o Príncipe Infernal Morrigalti durante a batalha contra a seita. Este objeto estava bem protegido nos cofres da Cidade Dourada, em Âmien, e apenas Enora seria capaz de cedê-lo para o grupo. O novo objetivo estava claro.

Dantsem, dia 18 do mês Semente do ano de 1501.

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