O primeiro covil
O grupo reuniu-se na taverna de Kai para ter uma conversa decisiva com Klaus Karl. Os aventureiros estavam revoltados com sua forma de liderar, especialmente por ele ter guiado o grupo para uma missão de eliminação contratado por uma bruxa.
Karl não pareceu abalar-se com os insultos. Com isso, seus companheiros resolveram destituí-lo da liderança. O campeão aceitou, com a ressalva de que exigira uma parte dos lucros das missões a partir dali, uma vez que até então ele não estava coletando qualquer espólio.
Com a discussão encerrada, o grupo pôs-se sobre o mapa encontrado no covil de Idina para decidir onde iria. Haviam duas marcações além daquela sobre o vilarejo de Kai. Uma delas era ao lesta, sobre as colinas, enquanto outra ficava ao norte, nos pântanos.
Como o destino natural do grupo era o norte, eles resolveram seguir primeiramente para o leste. Eles acreditavam que poderiam encontrar rastros da bruxa naquele local, que ficava a aproximadamente um dia de jornada, considerando o terreno inóspito.
A caminhada pelas trilhas foi tranquila. A dificuldade apareceu assim que o caminho construído deu lugar a campos e charcos sem qualquer delimitação. Os aventureiros guiavam-se pelo céu e pelas colinas no horizonte, seu destino conhecido.
O primeiro desafio foi transpor uma sequência de rios e lagos. O grupo contornou as áreas mais baixas e resolveu cruzar uma floresta. No caminho, Jean usou suas habilidades sobrenaturais para conversar com os animais do mato na esperança de obter alguma informação importante sobre a bruxa.
Jean conversou com um sapo que não lhe trouxe muitas informações úteis. O anfíbio lhe disse que uma cobra vivia nas redondezas. O gnome foi, então, conversar com o réptil, que se mostrou muito hostil e o atacou. A mordida no traseiro que Jean sofreu foi um sinal claro de que ele não estava tendo sucesso nas suas tentativas de obter informações, e o grupo resolveu apenas seguir em frente.
Depois do charco, a colina. Os aventureiros encontraram uma trilha rochosa ao lado de um despenhadeiro e a seguiram com cautela por algumas horas. Ela terminava em uma entrada na montanha com uma placa em um idioma desconhecido. Com atenção, os aventureiros invadiram o lugar e revelaram o seu interior. Era o covil de alguma criatura grande, que logo se mostrou um Wyvern.
Torlam e os outros viram um ninho do Draco e também um em menor tamanho. Porém, logo chegou um maior e mais perigoso. Um combate foi necessário e os aventureiros viram que a criatura feroz era muito perigosa.
A batalha durou tempo suficiente para Urodam se ferir, mas no fim os inimigos foram repelidos. O draco mais perigoso ordenou que o menor, seu filhote, fugisse, e ele seguiu atrás. Os aventureiros tiveram tempo para investigar o covil uma vez que ele esvaziou-se de inimigos.
O covil dos monstros tinha marcas evidentes de que a bruxa estivera ali. Uma urna com um pó desconhecido, um altar com algumas peças de armaduras e um colar mágico com símbolos muito parecidos com o medalhão de Idina, que Jean já carregava.
Os aventureiros deixaram o covil em seguida, pois perceberam que as Wyverns circulavam o superior da caverna. Eles se reagruparam perto da entrada e trataram seus ferimentos.
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