quarta-feira, 26 de abril de 2023

(SC) Sessão 009

O sinal desconhecido

A conversa com Dvark não foi tão ruim quanto poderia ter sido. Apesar do contratante ter ficado desapontado com os resultados obtidos, o grupo ficou satisfeito com o pagamento que recebeu. Com isso, Marvus, Nick e Razor foram às comprar para gastarem os créditos com ferramentas úteis.

Enquanto isso, Karlag e R0 permaneceram na Charlie para vistoriar os serviços de manutenção da nave e fazerem algumas alterações que julgavam ser necessárias. Depois de algumas discussões através de seus comunicadores, o grupo decidiu que instalaria uma oficina tecnológica conforme R0 pedira. Eles também melhoraram vários sistemas da espaçonave que julgavam defasados, entre eles os escudos. Aproveitaram a oportunidade para instalar uma sala oculta, onde pediram que Trita08 se "protegesse". Hotspoth também trabalhava com proteção: o solariano passou todo o tempo em frente ao portão de acesso da Charlie para vigiar os estranhos que entravam e saíam no serviço de mecânica.

Dax, Oficineiro

O trio capitaneado por Nick foi às compras e se equipou com armaduras melhores. Razor, porém, foi mais além. Ele foi até o estabelecimento de Dax, o Oficineiro, e realizou implantes sinápticos para melhorar sua coordenação motora. O Ysoki queria ficar ainda mais preciso com suas pistolas, e os novos apetrechos instalados certamente permitiram isso.

Hotspoth estava alerta e percebeu um sinal estranho recebido em seu comunicador. Karlag também o recebera, mas fez mais do que comunicar aos seus companheiros. O verthani foi aos computadores da Charlie e tentou decodificar a mensagem que chegara de forma inintelegível. Foram horas de serviço de descriptografia até que ele conseguiu trechos compreensíveis que alertavam (ou ameaçavam) o grupo, dizendo que eles não sabiam o que estavam transportando ao sair de Kerius-Minui com Trita08, e que eles estavam em risco.

O serviço de Karlag prosseguiu por mais algumas horas e, quando restante dos exploradores espaciais chegaram, o verthani já tinha as coordenadas da origem da mensagem que eles haviam recebido. Era em algum lugar de Aballom, um dos planetas mais próximos do Sol e governado por máquinas.

A viagem da Estação Absalom até o planeta de Aballom levou 3 dias. O grupo se ambientou com as novas instalações na Charlie enquanto se preparavam para descobrir o que os haviam chamado no planeta robótico.

A nave dos exploradores aterrisou em um espaçoporto movimentado de Aballom, com opções diferentes de segurança para o tempo em que a nave permaneceria parada. O grupo optou por não pagar pelos serviços extras e deixou a nave no espaçoporto convencional.

A rua protegida em Aballom

A cidade era um local na superfície, mas protegido por escudos tecnológicos extremente eficazes para filtrar os raios solares intensos que Aballom recebe, permitindo assim o trânsito de criaturas orgânicas. Os anacitas, população robótica predominante em Aballom, transita livremente nas áreas fora dos escudos. A origem do sinal que Karlag e Hotspoth receberam ficava em uma rua estreita ainda na superfície da cidade. Eles foram até lá e, ao chegarem perto, foram abordados por um grupo de xenos orgânicos alados. A recepção sem perguntas mostrou que eles precisariam lutar para sobreviver.

Kerius-Minui, décimo terceiro ao décimo sexto dia do mês de Calistril do ano de 318 DL.

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