terça-feira, 29 de março de 2016

(HH) 16.4 - A conquista da Orbe

Os hobgoblins, embora fossem acostumados com o terreno, não estavam andando sobre o ácido do pântano. Embora seus equipamentos os protegessem contra a corrosão, eles ainda deslocavam-se lentamente com o água pelos joelhos. Assim, Stor e o restante conseguiam se mover mais agilmente pelo campo de batalha.

Assim que Stor percebeu que os monstros vinham em sua direção ele afastou-se e preparou uma bola de fogo. Contudo, o mago não previu que o ácido sobre seus pés gerava vapores inflamáveis. Logo, sua bola de fogo saiu queimando o ar e explodiu bem antes de atingir seus inimigos mas, felizmente, longe também de qualquer aliado.

Dalaran e os outros perderam suas invisibilidades e também partiram para o combate. O paladino atraía mais inimigo para o seu Redor, mas até mesmo Tom atacou. Como todos os aliados deslocavam-se mais, eles conseguiam contornar os adversários e chegar a eles antes que o contrário ocorresse.

A Orbe dos Dragões
Enquanto isso, Zeed havia descoberto a localização da orbe. Para pegá-la embaixo da camada ácida, o bardo usou uma onda mágia para afastar rapidamente a água e pegar a orbe. O bardo teve uma sensação terrível ao tocá-la, mas ele não se deixou intimidar e, com a mente firme, a segurou e voltou para ajudar seus companheiros na batalha.

O inimigo mais perigoso que eles enfrentavam era um mago hobgoblin. Ele lançava magias a distância e apenas Tom havia conseguido chegar perto. Porém, os aliados do monstro aos poucos iam caindo até que Dalaran também conseguiu chegar perto. Com dois inimigos o atacando, o combate não durou muito para terminar.

A batalha havia durado muito tempo. O grupo sabia de antemão que não teria mais do que cinco minutos para permanecer no covil do dragão negro. Como ficaram um bom tempo procurando a orbe antes do combate iniciar, eles não teriam muito tempo dali em diante. Assim, enquanto o feiticeiro hobgoblin caía, eles ouviam a batalha entre os dois dragões no céu e a aproximação assustadora de Ruflon.

(Floresta das Serpentes, Terras Centrais do Ocidente, dia 26 de Uktar, o Apodrecer, do ano de 1480)

sábado, 26 de março de 2016

(IL) 2.2 A Gruta da Gota

O prisioneiro


O grupo viajava de volta à Principado Antigo para interrogar o anão Martelo Vermelho que assassinara o filho do sacerdote Servill. Contudo, durante a jornada, tanto o guerreiro Krom quanto o sacerdote disseram que não iriam encontrar o assassino. Em vez disso, ambos iriam até templo de Sevides.

Enquanto isso, os outros quatro dirigiam-se à mansão do duque. Ao chegarem perto, os guardas do nobre alertaram que o duque estava na prisão interrogando o assassino. Zac decidiu que iria direto para lá, enquanto os outros três restantes resolveram entrar e falar com o filho do duque para obter mais informações.

Na mansão dos Marimonte o trio Ark, Azurius e Finwe conversaram rapidamente com Huen, o filho do duque, que lhes disse de forma superficial que um torturador estava com o assassino. Além dele, o trio conversou com Velina, a filha do Duque de Marimonte, que contou brevemente a história de sua vida ao dizer que sua mãe era de Porto Livre e que ela retornara de Saravossa recentemente. Depois das conversas, os três foram atrás de Zac para encontrar-se com o duque na prisão.

O mago Zac não teve acesso fácil ao assassino do filho de Servill. Ele precisou convencer um dos guardas que o duque teria interesse em vê-lo, uma vez que as ordens iniciais eram para que não o incomodassem. O mago teve sucesso e conseguiu convencer o guarda bem a tempo dos três que ficaram para trás na mansão do duque o encontrarem, e os quatro entraram para falar com o assassino.

O duque de Marimonte ordenou que o torturador saísse da sala para que o grupo pudesse ver o assassino. Segundo o nobre, Grust, o Martelo Vermelho que matou o filho de Servill, nunca havia dado nenhum sinal de ser um demonista e sempre se comportou bem. Os quatro tentavam dizer ao duque que talvez ele estivesse sendo influenciado por alguma coisa ou alguém.

Quando começaram a fazer perguntas para o anão, todos perceberam que ele estava com a mente abalada. Finwe conseguiu encantá-lo e facilitar a conversa, mas mesmo assim ele conseguiu poucas informações, embora valiosas.

O quarteto conseguiu extrair do anão que ele havia visitado a Gruta da Gota, um local nas proximidades de Principado Antigo que é usado principalmente por anões que adoram Parom. Ela fica próxima da Colina dos Pequeninos e dizem que há um fonte e um altar à Parom em seu interior. Além disso, eles ouviram o nome de Nicodemos da própria boca de Grust, como se essa pessoa estivesse por trás destas maquinações.

Embora não estivessem certos do que poderiam fazer, o grupo resolveu ir até o templo de Sevides buscar Servill e Krom e então partir até a Gruta da Gota a fim de descobrir mais pistas sobre o porquê de um anão aparentemente insuspeito ter enlouquecido e matado um inocente.

A Gruta da Gota


A viagem até a gruta foi curta. Boa parte do trajeto foi realizada pela mesma estrada que levou até a Colina dos Pequeninos, então Servill guiou o grupo.

Ao chegarem lá, a única entrada conhecida ficava no topo de um paredão. O grupo tinha cordas e Ark foi o primeiro a escalar, sem grandes dificuldades. Contudo, mesmo com o apoio do ladrão no topo da parede, alguns dos integrantes da comitiva tiveram mais dificuldade e acabaram desperdiçando mais energia do que gostariam para realizar a tarefa. No entanto, todos conseguiram chegar.

A gruta começava com uma caverna em descida acentuada. O teto era baixo e obrigava a todos, exceto Servill, a movimentarem-se mais lentamente. Várias tochas presas nas paredes por braçadeiras metálicas estavam apagadas e eram acesas por Zac e Ark a medida que o grupo avançava. Eles andaram por alguns instantes até que chegaram a uma grande parede e uma alavanca à direita. Ao acioná-la - Krom fez as honras - a parede a frente se abriu como um grande bloco de pedra, dando origem a um longo corredor. Ela se fechou logo em seguida, tornando a passagem arriscada.

Os seis integrantes do grupo pensavam em várias possibilidades de passar pela parede. Eles ativaram a alavanca algumas vezes para verificar a situação do corredor, e perceberam que o teto era furado e que ao fundo havia um arco dourado como portal. Eles também repararam que a parede se fechava e esmagava o que estava no centro.

Finalmente, Zac conseguiu elaborar uma estratégia. O mago transportou os parafusos das braçadeiras e Krom as removeu da parede. Com as fortes peças metálicas em mãos, eles a utilizaram para travar a parede que se fechava. Como acharam que apenas uma seria pouco, eles realizaram a manobra duas vezes, com Zac realizado a magia 4 vezes.

Uma vez cruzado o corredor, os seis aventureiros chegaram a uma sala grande com estátuas e um lago com redemoinho no meio. Ele chegaram no santuário de Parom que sabiam estar naquela gruta.

Principado Antigo e Gruta da Gota, 3º dia, Sagaeti do mês do Ouro do ano de 1500

quarta-feira, 23 de março de 2016

(HH) 16.3 - O covil do dragão

Guark, o dragão dourado


Ao cruzarem a barreira de vegetação, o grupo deparou-se com um enorme dragão dourado. Ele disse que aguardava por todos e leu a mente de Dalaran para conhecer a história que os havia levado até o encontro.

Depois de reconhecer que o grupo possuía boas intenções, o dragão ainda se mostrou enfurecido, com a presença de um item tão poderoso que chamou de Orbe dos Dragões. Mesmo assim ele se dispôs a ouvir todas as razões que faziam os aventureiros terem ido até ele para pedir ajudar.

Com todas as explicações dadas, Guark disse que não poderia confiar que os aventureiros iriam de fato destruir a orbe dos dragões uma vez que a levassem de volta até Helús. O dragão queria destruir o artefato os ajudaria de outra forma. Assim, Dalaran sugeriu que Zeed fosse à Helús no tapete voador de Stor e desse um jeito de trazer de volta o Cajado das Tempestades.

Com a decisão tomada, Guark indicou o grupo a dríade Meiling, que criou um abrigo sob uma árvore para que aguardassem os dias. A dríade não autorizou a eles fazerem fogueira fora de uma área determinada ou a caçar.

Zeed partiu em uma jornada que sabia que levaria vários dias. Durante esse tempo, Stor estudou seu livro até dominar mais dois feitiços e também aprendeu com Guark o manejo de um terceiro. Tom dedicava-se a praticar sua arte com madeira, Demétria passava seu tempo lendo e Rédon praticando com sua espada. Dalaran e Giles partiram pela floresta buscar os cavalos que haviam deixado para trás. Para isso, o paladino invocou uma montaria espiritual na forma de um crocodilo.

Onze dias


Dalaran e Giles seguiram jornada montados em um lento e grande crocodilo. A dupla cruzou as florestas e chegou até o rio, onde foram descendo até perceberem um grupo de hobgoblins à sua frente. O paladino foi até a margem e de lá ordenou que sua montaria atacasse a embarcação dos monstros.

O crocodilo espiritual foi capaz de atacar apenas uma vez antes de ser destruído. Contudo, o ataque foi capaz de provocar um furo na embarcação que obrigou os hobgoblins a descerem a nado. Duas das criaturas foram até a margem onde estavam Dalaran e Giles, enquanto os outros 5, inclusive o líder, nadaram para a margem oposta.

A dupla de monstros que havia nadado para o lado de Dalaran e Giles não se mostrou muito satifeita. Falando em um goblinóide imcompreensível, os dois obviamente discutiam até o ponto em que sacaram armas e lutaram um contra o outro. Poucos segundos mais tarde, um dos hobgoblins desferiu um golpe letal no outro, irritando profundamente o líder na outra margem do rio que, com uma flechada, também matou o sobrevivente.

Com o perigo para Dalaran e Giles acabado, a dupla não teve mais empecilhos até chegar aos cavalos. Eles perceberam que todos estavam muito esgotados e, para aliviar a situação deles, gastaram parte de seus recursos para curá-los e alimentá-los antes de retornaram.

A jornada de volta da dupla levou três dias, chegando no fim do sexto dia no acampamento próximo a Guark. Mesmo com o retorno, o grupo ainda teve de aguardar cinco dias até o retorno de Zeed no tapete voador. Ele trazia o cajado, mas também más notícias.

Em sua jornada, o bardo descobriu que Helús estava sitiada em uma guerra com Riátida, iniciada por Lorde Garr. Zeed conseguiu convencer o rei graças a uma carta que Demétria escreveu para que ele levasse. Mesmo assim a negociação não foi tão fácil, e o bardo só conseguiu levar o cajado contanto que a notícia não se espalhasse, pois ele ainda era uma ferramenta poderosa para se usar contra Riátida, mesmo que fosse apenas a ameaça de possuí-lo.

O Covil de Ruflon


Uma vez que todos estavam novamente reunidos, e que o Cajado das Tempestades estava na presença de Guark, o dragão dourado concordou em ajudar o grupo. Ele disse que poderia atacar o covil de Ruflon, mas que devido a enorme poder do dragão negro, ele poderia manter um combate por apenas cinco minutos.

Com os termos acertados, o grupo partiu em direção ao dragão negro. Eles foram teletransportados por Guark até o início da influência maligna de Ruflon, e dali partiram voando sobre o dragão dourado até as proximidades do covil. Quando estavam perto, Guark virou-se e jogou todos ao chão. Stor impediu que alguns deles se espatifassem no chão, mas Demétria e Rédon foram deixados à própria sorte. Contudo, os dois caíram sobre as árvores e um terra úmida de pântano, não se ferindo.

O covil de Ruflon era uma grande área alagada. A água, porém, exibia uma característica estranha de cor e textura, e mostrava-se ácida. Giles fez todo o grupo andar sobre o líquido com seu milagre, enquanto Zeed e Stor usavam suas magias de detecção para procurar a orbe. Contudo, haviam muitos itens mágicos naquele local, e todos estavam sob a camada de ácido. 

Durante a investigação, o grupo percebeu que haviam vários hobgoblins patrulhando o local. Devido a isso, Stor e Zeed lançaram invisibilidade sobre o grupo para prosseguir com a investigação. Porém o efeito acabou e o mago voltou a ficar visível para os monstros, que partiram para cima dele.

(Floresta das Serpentes, Terras Centrais do Ocidente, dias 14 a 26 de Uktar, o Apodrecer, do ano de 1480)

sábado, 19 de março de 2016

(IL) 2.1: O assassinato do filho de Servill

Mocna

Símbolo no corpo da mulher
Quando já retornavam para Principado Antigo, o grupo resolveu se dividir antes de contatar novamente o Duque de Marimonte. Dessa forma, Ark, Azurius e Zac foram até a casa de Argos, o mestre de Zac, em busca de informações sobre o símbolo que haviam encontrado no corpo da mulher. Servill dirigiu-se até a cidade e Finwe ficaria aguardando o pequenino com Krom.

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Uma vez sozinho com Krom e o corpo da mulher, Finwe foi procurar abrigo em uma fazenda próxima. Ele falou rapidamente com o morados e conseguiu permissão para ficar nos fundos, próximo a um galinheiro. Lá ele dispôs Krom no chão e tentou reanimá-lo. Porém, o ferimento de eletricidade não havia deixado marcas e o bardo não sabia como lidar com as sequelas, e então resolveu aguardar por Servill.

O pequenino retornou para o ponto em que havia se despedido do grupo e teve de ficar a espera de Finwe. Este chegou vários minutos mais tarde, já a noite, e o levou até Krom. A dupla resolveu descansar até o dia seguinte, quando, com seus poderes restabelecidos, poderiam ajudar o guerreiro.

Na manhã seguinte, Servill usou suas bênçãos de cura para restaurar a consciência de Krom. Finwe cortou as cordas que o a amarravam e permitiu que ele partisse, alertando-o que o grupo talvez não fosse brando em seu julgamento pelo assassinato da mulher.

Assim, o trio seguiu caminhos diferentes naquela manhã. Krom foi em busca de um especialista para reformar suas armaduras. Servill e Krom foram até o templo de Sevides para deixar o corpo da mulher.

No templo, o pequenino avisou o clérigo local de que a mulher estava influenciada por demonistas, e então pediu para que purificassem o corpo. Em seguida, a dupla separou-se, com Servill indo resolver seus assuntos para a vila dos pequeninos e Finwe utilizando a bilblioteca do templo para pesquisar sobre o símbolo que havia encontrado.

O bardo, em suas pesquisa certeira de alguns minutos, descobriu que o símbolo tratava-se de uma representação de Mocna, o Horror Noturno. O bardo então resolveu ir conversar com o Duque em sua mansão.

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Ark, Azurius e Zac chegaram a mansão do mestre Argos. Zac estava preocupado com a recepção que teria, e então entrou com sua chave e chamou pelo mestre. Ele apareceu e estava nitidamente descontente com o retorno rápido do pupilo ingrato. Contudo, o mestre ficou curioso com as informações que o trio buscava e os recebeu em sua biblioteca.

Mestre Argos
A biblioteca de Argos era grande e imponente. O mestre indicou aos dois magos que pegassem livros nas estantes e então os colocou sobre uma mesa. Ao abri-lo em frente aos três, ele começou a pesquisar o símbolo que eles haviam descrito, até que encontraram um que fosse parecido. Argos então afirmou que tratava-se do símbolo de cultistas de Mocna, o Horror Noturno, que supostamente estava extinta naquela região de Conti.

Os três passaram a noite na casa do mestre Argos antes de retornarem para Principado Antigo no dia seguinte.

Já na cidade, eles perceberam Krom entrando na mansão do Duque. Estranhando o fato do guerreiro estar sozinho, eles foram até lá também.

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Krom estava ferido. Ele ainda sentia o corpo latejar dos choques que levara no dia anterior. Porém, sua prioridade naquele momento seria em recuperar sua armadura queimada e, para isso, ele buscava um armeiro.

O armeiro que foi encontrado chamava-se Legus. Ele aceitou que Krom carregasse para ele uma pilha de pedras do outro lado da cidade até sua oficina em troca de consertar sua armadura. E assim foi feito.

Quando o guerreiro retornou, a armadura estava pronta, e ele resolveu ir até a mansão do Duque.

Outro Assassinato


Finwe foi o primeiro a encontrar-se novamente com o Duque de Marimonte. Ele explicou para o nobre o que aconteceu na floresta, tentando reduzir o impacto das ações de Krom e das consequências que houveram entre o restante do grupo.

Pouco tempo depois, ainda durante a explicação, Krom chegou à mansão. O guerreiro manteve-se calado enquanto Finwe continuava sua explicação e convencia o duque de que seus contratados haviam tido um sucesso razoável em sua investida, inclusive revelando a presença de um culto demoníaco que se pensava há muito estar extinto, abrindo a possibilidade de caçada.

Porém, Ark, Azurius e Zac, ao ver Krom entrar na mansão, resolveram segui-lo para ver o que acontecia. Ark iniciou uma discussão, questionando por que Krom estava livre e acusando-o de assassinar a mulher impulsivamente e sem razão. Azurius corroborava as frases dele, enquanto o guerreiro defendia-se dizendo que ele sabia, de alguma forma, que a mulher era uma criatura maligna. Em meio à baderna, o duque enfureceu-se e ordenou que saíssem.

Os cinco dirigiram-se até o templo de Sevides, agora sem saber se receberiam sua recompensa, quando ouviram a notícia de que o filho de Servill havia sido assassinado no vilarejo dos pequeninos. Com a notícia, eles foram apressados atrás do sacerdote, que também se dirigia para lá.

Agripina
Esposa de Servill
Ao chegarem nas colinas dos pequeninos o grupo logo percebeu onde ficava a residência de Servill. Havia uma multidão ao redor da casa e, lá dentro, o sacerdote e sua esposa abraçavam seu filho morto no chão. A filha mais jovem assistia, chocada. O ferimento mortal era um ataque que esmagou o peito do jovem, deixando uma marca de queimadura com o mesmo símbolo dos seguidores de Mocna que encontraram na mulher detida por Krom.

Antes de partirem, Servill levou o corpo a um santuário de Sevides nas proximidades do vilarejo e promoveu um culto em honra a seu filho, sagrando o solo no entorno do corpo para que nenhum mal afligisse sua alma.

O grupo conseguiu coletar informações de que o assassino era um Martelo Vermelho, um anão guarda pessoal do Duque de Marimonte. Ele havia sido preso e levado até Principado Antigo, onde o duque o julgaria. Assim, reunidos novamente, os seis iniciaram sua viagem de volta à Principado Antigo, onde pretendiam interrogar o assassino do filho de Servill.

Principado Antigo, 2º dia, Moldio, e 3º dia, Sagaeti, do mês do Ouro do ano de 1500

quarta-feira, 16 de março de 2016

(HH) 16.2 - O tapete voador

Uma esfera de madeira


Stor e Demétria haviam se ferido no combate contra os hobgoblins. Devido a isso, o grupo resolveu descansar por uma hora enquanto Giles fazia tratava dos feridos. Aproveitando o tempo livre, Dalaran e Zeed resolveram investigar a embarcação dos hobgoblins.

A embarcação à beira do rio
O barco, que era capaz de comportar até oito pessoas, possuía muita carne em seu chão, além de um saco de couro que Dalaran percebeu ser muito pesado.

Dalaran abriu o saco com cuidado e, sem tocar no conteúdo interno, percebeu que tratava-se de uma esfera de madiera, perfeitamente entalhada com detalhes e algumas poucas escrituras em runas desgastadas.

Zeed ficou curioso com a bola e pediu que ela fosse largada ao chão. O paladino então virou a sacola e deixou que a esfera chocasse-se contra o fundo da embarcação, provocando uma rachadura. Depois disso, o grupo bardo investigou sem tocá-la, a fim de descobrir o que poderia. Ele conseguiu perceber uma união entre duas meia esferas que certamente serviria como abertura. Contudo, o paladino percebeu que a esfera estava encantada com magias de abjuração e preferiu não tocar nela.

A esfera de madeira negra
Os dois pegaram a bola e levaram-na ao restante do grupo. Tom pareceu bastante interessado na arte empregada para fazer a esfera, mas Stor foi mais objetivo e realizou seu ritual para identificar a magia que protegia a bola de madeira, descobrindo que tratava-se de uma tranca arcana.

Sabendo disso, o grupo desencantou a esfera e abriu-a. Dela caiu um tecido roxo encobrindo alguma coisa. O grupo concordou em dar a Tom a responsabilidade por abrir o tecido roxo que, por não ser preto como a capa que o transformou em verme, não lhe assustou. porém, o mulano queria a esfera para si.

O Tapete Voador e a viagem de Stor


De dentro do tecido enrolado caiu um tapete escuro e elegante. Stor identificou mais uma vez a magia no objeto e percebeu que tratava-se de um tapete voador. Animados, os sete exploravam as capacidades do novo tapete. Apenas Stor conhecia a palavra mágica para fazê-lo voar - algo como "obedeça-me", em dracônico - mas Zeed também foi capaz de captá-la ao escutar o mago dando o comando.

Alguns minutos depois, com a noite quase chegando, o grupo percebeu que o tapete não era capaz de carregar mais peso do que o de uma única pessoa. Sendo assim, eles decidiram que Stor iria voando até as proximidades do dragão e procurar por evidências do tipo de criatura que iriam encontrar. Enquanto isso, os outros seis iriam remar pelo rio até o mais próximo do dragão que poderiam chegar.

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Silvester, o Tapete Voador
A viagem de Stor invadiu a noite. O mago não sentia-se seguro sobre a floresta, pois não era capaz de enxergar nada no chão ou sobre as árvores e seria impossível identificar o dragão naquela situação. Por isso ele resolveu aproximar o tapete de uma árvore e dormir aquela noite em local mais seguro. Ele acordou pela manhã com um macaco sobre o mesmo tapete que ele. Embora tenha se assustado, Stor não teve trabalho para espantá-lo e seguir sua viagem.

O mago sobrevoou a área que estava sobre influência do dragão. Durante o trajeto, ele sentiu a presença do monstro tentando entrar em sua mente e permitiu. A criatura vasculhou suas memórias e o deixou, mas não sem antes marcar firmemente em Stor o local para onde ele deveria ir. Contudo, ele sabia que precisaria do restante do grupo para isso e por isso retornou até os outros.

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Para remarem rio acima, os seis integrantes do grupo dividiram-se de forma que Zeed e Demétria ditariam o ritmo, enquanto Dalaran, Tom, Giles e Rédon usariam os quatro remos que foram encontrados á beira do rio.

A correnteza não era fraca, mas Tom e Rédon estava particularmente fortes naquele final de dia. Os dois bravos guiaram a embarcação sob o ritmo ditado por Zeed até a noite cair. Dalaran e Giles, contudo, pareciam cansados ou estavam se aproveitando dos dois companheiros mais eficientes. Para passarem a noite, eles ancoraram o barco próximo a margem e montaram acampamento, apenas para seguirem viagem na manhã seguinte.

O dia que veio estava nublado, mas o rio lhes dava a orientação correta. Zeed mais uma vez utilizava de sua capacidade de inspiração para dar forças ao grupo de forma que eles conseguissem remar de forma eficiente.

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Já era meio da tarde quando Stor retornou voando no tapete que chamou de Silvester. O mago orientou o grupo por onde deveriam ir e eles seguiram viagem até o final do dia, acampando já nas proximidades de onde seria seu destino.

Na manhã seguinte Stor os levou até uma parede de vegetação que julgou ser o local onde encontrariam a criatura que esperavam. Ao atravessá-la, eles depararam-se com um dragão dourado.

O Dragão Dourado

(Floresta das Serpentes, Terras Centrais do Ocidente, dias 13 e 14 de Uktar, o Apodrecer, do ano de 1480)

sábado, 12 de março de 2016

(IL) 1.3 - Um sinal do demônio

Lobos famintos


Para esperar o ataque dos lobos, o grupo se distribuiu ao redor da cava onde a moça havia se escondido. A formação envolvia Krom na vanguarda esperando o ataque, Servill logo atrás dele para fornecer suporte, Azurius ao lado, Zac escalando a parte mais alta e Finwe na retaguarda. Neste momento Ark resolvia aparecer, e iniciava sua cavalgada ao encontro da batalha que começava.

Três lobos partiram para o ataque contra Krom, que se defendia de um deles com seu escudo e afastava os outros brandindo a espada. Azurius preparava o arco e flecha para tentar alvejar um deles, o que acabou por atrair o animal. Com isso, o elfo resolveu afastar-se.

Zac acendeu uma tocha apressadamente ao perceber que dois lobos vinham em sua direção. Embora ele não estava conseguindo ferir os animais com ela, o fogo servia para manter a presa dos animais longe de seu corpo. Enquanto isso, um dos animais caía na armadilha instalada no local, cuja moça escondida havia alertado, e ficava preso.

Quando Ark finalmente chegou, ele saltou do cavalo para tentar ferir um dos lobos que cercava Krom. Assustado, o animal se encolheu e não foi capaz de evitar um terceiro ataque, vindo alguns segundos depois, e morreu.

O combate permaneceu com Zac usando sua tocha acesa para impedir os animais de se aproximar dele, Krom impedindo a aproximação dos animais por um dos lados com Ark o ajudando, Azurius frustradamente tentando disparar flechas com seu arco e Servill apoiando Krom e Ark.

Um minuto mais tarde, Krom e Ark haviam detido os lobos que os atacavam e mais outro que Zac havia atraído para aquele lado. Azurius fugia de dois outros que o procuravam até que Finwe atraiu o animal para si e também deu cabo do inimigo. Os outros foram derrotados naturalmente, até que apenas aquele lobo com cicatrizes, que havia caído em uma armadilha, permanecia vivo. Finwe o afastou com uma tocha, e Ark ainda tentou feri-lo com o arco e flecha de Azurius, mas no fim o grupo decidiu deixá-lo partir.

Uma decisão tempestuosa


O primeiro a entrar na cava onde estava a moça foi Servill. Ele perguntou como ela estava e, gentilmente, a moça respondeu que estava bem. Contudo, Krom veio logo atrás com uma vontade intimidadora e a agarrou pelo pescoço, pressionando-a contra a parede. O guerreiro apontou a espada para sua garganta e perguntava-lhe o que fazia naquele local, por que haviam armadilhas e por que ela havia alertado o grupo. 

Ao mesmo tempo, do lado de fora, Finwe aproximou-se para perceber que a moça estava com muito medo, Zac para ver o que acontecia e Azurius logo atrás também para observar. Os dois magos chegaram a tempo de ver o guerreiro ouvir a resposta dela de que estava caçando lobos. Azurius, ao ver a espada apontada para o pescoço de uma jovem que nada havia feito até ali, usou seus poderes para desintegrar a espada de Krom. Indignado, o guerreiro disse para que não se metessem, e quebrou o pescoço da mulher com sua mão esquerda.

Nesse momento uma confusão generalizada se deu, e Finwe se afastou para não se envolver. O guerreiro se mantinha firme em sua posição, segurando a jovem no fundo da cava enquanto não permitia que outros passassem, e Azurius, possesso, lançava raios em sua direção. Servill, que estava literalmente embaixo de tudo isso, não podia fazer mais nada, pois suas bênçãos haviam se esgotado com o combate.

Krom se enfurecia com cada choque que sofria, mas também enfraquecia. Zac se aproximou esguerando-se ao lado de Azuris e foi alvo de um dos raios, mas também foi capaz de pegar a lâmina de prata de Servill e perfurar o peito da jovem, além de perceber que em seu pescoço havia uma tatuagem demonista.

A confusão na cava estreita continuou por mais alguns instantes, até que Zac resolveu sair e Krom também. O guerreiro virou-se e abriu caminho através de Azurius, empurrando-o para o chão. Ao sacar sua gládio ameaçadoramente contra Azurius, ele fez com que Ark se envolvesse e o atacasse. Krom conseguiu aparar o ataque do ladrão, mas ficou indefeso contra mais um raio de Azurius, que desta vez o fez perder as forças e largar a mulher.

Pressionado pela espada de Ark e sem forças para pegar novamente o corpo da mulher morta, Krom manteve a posição apenas até sofrer outro choque oriundo dos raios de Azurius, que finalmente o fez desmaiar.

Muitas teorias


Krom estava no chão, e o grupo ainda não sabia o que fazer. Azurius votava que deveriam matá-lo, pois sua ação tempestuosa sem consultar o retante do grupo seria, segundo Azurius, um perigo constante. Contudo, Servill e os outros achavam mais justo que ele fosse escutado antes de uma decisão como essa ser tomada.

Enquanto discutiam, Finwe aproximou-se do corpo da moça e, apenas com um olhar de profissional e um toque na cicatriz, pode perceber que aquela marca havia sido feita há poucos dias através de queimadura e que a perfuração que Zac havia feito no peito dela não sangrava mais.

O bardo rapidamente pensou que Krom poderia estar certo e de que a mulher poderia ser um monstro e estar se regenerando, e então sugeriu que separassem a cabeça dela de seu corpo. Azurius teve apenas alguns segundos para analisar a tensa situação, mas chegou a mesma conclusão de Finwe ao ver que o símbolo no ombro da moça poderia significar alguma espécie de marcação.

Uma vez que todos, finalmente, pareciam de acordo, o grupo resolveu levar os restos da moça para Principado Antigo, juntamente com Krom, que ainda estava inconsciente. Eles viajam conversando sobre o que fariam ao chegar lá, pois o suspeito do crime usava uma capa xadrez e não batia com a descrição da vítima que fizeram.

Ao mesmo tempo, eles pensavam no símbolo demonista que tinham visto. Finwe o reconheceu de algum lugar, e ele sabia exatamente e livro a pesquisar - bastava encontrá-lo. Servill tentava reunir de sua memória todas as informações que sabia a respeito daquele sinal antes de expô-las ao grupo. Azurius também poderia formular algumas teorias a respeito e apenas Zac e Ark pareciam mais preocupados com as explicações a dar para o Duque de Marimonte. Afinal, eles já estariam de volta à Principado Antigo ao cair da noite.

Planície Central do Reino de Conti. Calcato, 1º dia do mês do Ouro, A Festa da Fartura, do ano de 1500

terça-feira, 8 de março de 2016

(HH) 16.1 - Batalha contra os hobgoblins

Cruzando o Rio Profundo


Após acamparem a noite nas margens do Rio Profundo, o grupo preparou-se para seguir viagem em direção ao dragão do sul. Eles precisavam cruzar o rio, que era largo e profundo. A estratégia seria fazer Tom atravessar a nado e, do outro lado, auxiliar os outros com uma corda.

O bárbaro exibiu sua grande aptidão física ao completar a tarefa com maestria. Tom nadou facilmente pela correnteza do Rio Profundo e escalou a superfície do outro lado também sem dificuldades, fazendo a tarefa parecer fácil. Em seguida, ele amarrou a corda no outro lado e a segurou para que o restante do grupo atravessasse, deixando seus cavalos na outra margem.

Durante a travessia, Stor definitivamente não demonstrou o mesmo talento do que Tom Bash. Ele caiu e foi arrastado pela correnteza, por pouco não perdendo seu grimório. Não fosse novamente Tom, o mago teria se afogado nas profundezas do rio.

O combate contra os hobgoblins


Na margem do rio, com o grupo já mais calmo do susto, Tom percebeu um pequeno barco a uma centena de metros a frente. O grupo resolveu fazer a volta pela trilha e verificar a embarcação. Durante o trajeto, os sete foram atacados por um grupo de hobgoblins.

O combate iniciou com os monstros atacando Dalaran, mas em poucos instantes todos estavam sendo buscados. Stor foi um dos que mais sentiu o combate, mas também foi o responsável pro enfraquecer os dois oponentes mais poderosos.

Embora tenha sido rápido, o combate foi bastante perigoso e mostrou ao grupo que a área está sob influência da Cidade Hobgoblin ao leste.

(Floresta das Serpentes, Terras Centrais do Ocidente, dias 13 e 14 de Uktar, o Apodrecer, do ano de 1480)

sábado, 5 de março de 2016

(IL) 1.2 - Contratados pelo Duque

O Duque de Marimonte


Duque de Marimonte
Após o assassinato, o grupo todo reuniu-se na praça central. O sacerdote conseguiu manter um dos feridos vivos, pouco antes do Duque de Marimonte chegar e exclamar que aquele homem era seu filho, Huen. Imediatamente, o governante ordenou que seus guardas procurassem pelo assassino. Azurius interrompeu de forma descortês para orientar o duque, o que não gerou uma boa primeira impressão, embora tenha sido convincente o suficiente para fazer o nobre acreditar.

Poucos instantes depois, Krom e Azurius conversavam com o Duque, tentando extrair dele alguma informação que pudesse ajudar na investigação sobre quem cometera o crime. Ao mesmo tempo, Servill e Hazafer buscavam uma carroça para conduzir o corpo do falecido até o templo e Sevides, onde o sacerdote garantiria que ele teria um ritual fúnebre adequado.

O Duque de Marimonte apreciou o interesse de Azurius e Krom na investigação, e então pediu-lhes que fossem até sua mansão no final da tarde daquele dia para que pudessem conversar. Enquanto isso os seus guardas estavam investigando a cidade.

Passada a maior parte do tumulto, os cinco indivíduos que se prontificaram a ajudar na investigação - Servill, Krom, Finwe, Zac e Azurius - se reuniram no templo de Sevides, onde o corpo do falecido estava sendo preparado. Zac conhecia a vítima e sua irmã, e ao conversar com ela conseguiu descobrir que o jovem apenas acompanhava o casal pela cidade durante a Festa da Fartura.

As pistas


Convencidos de que o pobre plebeu havia sido atingido por engano, o grupo se dividiu e foi investigar na cidade por mais pistas. Krom, Finwe e Azurius partiram em direção a um posto de guarda, enquanto Servill e Zac decidiram ir ver o filho do Duque.

Principado Antigo e os pontos de Interesse

Ao chegarem no posto de guarda, Finwe fez a abordagem inicial de forma bastante cortês. Contudo, quando percebeu certa ironia nas respostas do guarda, Krom avançou e ergueu o miliciano do chão agarrando-o pelo pescoço. Seu companheiro, assustado, nem esboçou reação para defendê-lo. Graças a este estímulo extra, o guarda disse que ouvira de seu chefe, Greg, que o monstro estava fugindo para a Colina Fechada, ao sudeste. Insatisfeito com a resposta muito vaga, o trio ainda conseguiu que o guarda indicasse onde encontrar esse chefe para que pudesse ajudá-los mais.

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Servill e Zac conversavam durante sua caminhada pela cidade e o sacerdote disse que precisava de algumas ervas. Sua teoria era de que o filho do Duque, Huem, poderia ter sido ferido por um licantropo e, nesse caso, segundo ele, a doença poderia ter passado para ele. Para evitar a manifestação, o pequenino conhecia algumas misturas que poderiam ajudar, e assim ele e o Zac dirigiram-se até um herbalista, que lhes forneceu uma boa quantidade por uma moeda de cobre.

Em seguida, a dupla dirigiu-se até a mansão do Duque de Marimonte. Lá dentro, eles encontraram-se com Huem e perguntaram-lhe se ele tinha visto o bandido. Com a negativa, Servill arranjou um espaço para começar a preparar seu unguento, enquanto Zac pediu para conversar com o Duque em Particular. Durante esta conversa, o mago informou ao Duque da possibilidade de seu filho estar infectado com uma doença, e a razão do sacerdote estar preparado suas misturas. Um pouco assustado, o Duque deu liberdade total para que eles façam o que for preciso para recuperar seu filho.

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Finwe separou-se de Krom e Azurius, pois acreditava que poderia conseguir algumas informações sobre outras mortes que vinham acontecendo na região se perguntasse nas tavernas. Enquanto isso, o guerreiro e o mago seguiriam procurando pelo Martelo Vermelho que teria as pistas certas.

A dupla caminhou por mais algum tempo até que encontrasse o tal Greg, um humano. Eles convenceram o miliciano a apontar o Martelo Vermelho responsável pelas pistas e então foram até ele.

Iriábor era o nome do guarda do duque que tinha as informações. Ao ver Greg com o a dupla mal encarada ele ainda ficou em dúvida se ele estaria com problemas, mas logo a conversa se desenrolou e Krom e Azurius descobriram que uma criatura humanóide e peluda, do tamanho de um ser humano baixo, tinha sido vista correndo há algumas horas em direção à Colina Fechada. Ele usava uma capa de retalhos xadrez. Com apenas esta informação em mãos, Krom e Azurius foram a mansão do duque para aguardar o encontro.

A partida para a Floresta


Todos se reuniram na mansão do Duque de Marimonte ao cair da noite. Lá ele agradeceu pela ajuda de todos e disse que ficaria muito grato com a ajuda. Preocupado com seu filho, o Duque ainda perguntou quando partiriam, pois eles teriam montarias e as armas que seus guardas pudessem oferecer - o que não era muito, na verdade.

Adaga ritual de prata
Após uma noite de descanso, o grupo preparou suas montarias e equipamentos para a viagem. Krom conseguiu uma espada maior e Zac completou seus mantimentos. Servill lembrou que talvez fosse necessária uma arma de prata para ferir a criatura, e então o Duque trouxe-lhes uma arma de família, uma adaga ritual muito bem trabalhada. Azurius, interessado, constatou que ela possuía algum tipo de encantamento, mas que não sabia como identificar. O próprio Duque ficou surpreso e, após um pedido do elfo dourado, convocou um de seus guardas anões para que ele lesse a escritura em Voz da Pedra, que dizia "Graça de Parom" na parte compreensível.

Já na estrada, o grupo cavalgou por algumas horas até a chegada nas colinas. Em determinado momento, eles perceberam que um grupo de lobos os espreitava. Eles preparavam-se para o combate quando uma elfa os chamou. Todos exceto Azurius cavalgaram apressadamente para próximo dela, que disse que havia uma armadilha para os lobos nas proximidades. O mago que ficara para trás lançou óleo em chamas no caminho para retardar a chegada dos animais.

Quando todos já estavam reunidos, o grupo percebeu que uma parte dos lobos havia chegado e preparava-se para atacar.

Planície Central do Reino de Conti. Basvo e Calcato, 30º dia do mês da Semente e 1º dia do mês do Ouro, A Festa da Fartura, do ano de 1500.

quarta-feira, 2 de março de 2016

(HH) 15.3: A Sombra do Pântano

O acampamento da estrada


O grupo, finalmente, conseguiu sair da área pantanosa sob influência de Ruflon, o Dragão Negro. Com a orientação de Tom, eles reencontraram suas montarias na parte da floresta mais natural. Reunindo todos os seus equipamentos, o grupo dirigiu-se ao sul até chegarem novamente a estrada principal, que na verdade era uma trilha precária.

Lilen, a elfa, resolveu seguir sua jornada para o oeste naquele mesmo momento. Ela se despediu de forma breve de todo o grupo, dizendo que por ela o bardo Zeed estaria seguro. Após a partida, o grupo descansou naquele mesmo local.

A imagem dos mortos


A manhã seguinte estava chuvosa. O grupo decidiu então seguir até o rio e acompanhá-lo para o sul. Suas margens eram bastante acidentadas e em vários pontos os aventureiros não conseguiram manter-se muito próximos. Em determinado momento, quando encontravam-se perto da junção dos dois rios, aquele que seguiam e o Rio Profundo, a comitiva encontrou alguns cadáveres no chão. Dalaran foi investigar e encontrou moedas de ouro e jóias junto aos corpos. Contudo, no momento em que ele guardou os itens de valor consigo, surgiram fantasmas que atacaram o grupo.

O combate contra os mortos vivos não durou muito tempo, mas foi o suficiente para levar ao extremo o corpo de Stor. Um dos espectros, visivelmente o líder, combatia principalmente Dalaran, que usava todos os seus poderes para destruir a criatura. Rédon também tentou entrar em combate, mas percebeu que sua espada não conseguia ferir as criaturas.

Finalmente, Stor desferiu o golpe final com uma explosão de chamas. Sua magia destruiu os mortos-vivos, que não importunaram mais o grupo.

Uma vez terminada a batalha, o grupo refez-se e eles seguiram sua jornada em direção ao leste, acompanhando o Rio Profundo, até que novamente encontraram um local para acampar.

(Floresta das Serpentes, Terras Centrais do Ocidente, dias 13 e 14 de Uktar, o Apodrecer, do ano de 1480)