Parte 1: Conhecendo Riátida
A chegada em Riatida
O grupo dirigiu-se até a estalagem Braço de Aço, como havia sugerido a confiada de Liene, e lá hospedaram-se. Por estarem muito cansados de toda a viagem que haviam feito, o grupo optou apenas por descansar durante o resto deste dia. Todos tinham planos para a manhã seguinte.
A confecção do cajado
Tom Bash e Stor Dragonwind foram os últimos a saírem da estalagem na manhã seguinte. A dupla, a pedido de Tom, procurava algum lugar onde poderia conseguir madeira de qualidade para que o bárbaro pudesse confeccionar um cajado. Circulando um pouco na cidade, a dupla deparou-se com uma grande guilda de carpinteiros. Ao conversarem com um humano que estava na rua, Stor recebeu a informação de que o local não vendia matéria bruta. O carpinteiro recomendou que os dois procurassem pelo lenhador, que morava no lado de fora dos muros da cidade.
Tom e Stor foram recebidos na casa do lenhador pela esposa e pelos dois jovens filhos do homem. Eles negociaram um grande pedaço de carvalho com o Mulano, arrastada com muito sacrifício pelos filhos do lenhador, mas que graças a uma potência muscular rara foi carregada nos ombros por Tom Bash.
Ao retornarem para a estalagem, Tom deixou seu enorme pedaço de carvalho (medindo aproximadamente 1,2 m de altura e pouco menos de 30 cm de diâmetro) na carruagem. O bárbaro chegou a cogitar em confeccionar o cajado que desejava ali mesmo, mas refletiu e resolveu deixar esta tarefa para depois. Saíram então, ambos, a procura de Arthur, que Tom sabia ter se dirigido para a arena.
O sacerdote informante
Giles possuía um informante no castelo Escarpante. Ele fora conseguido através de favores graças a sua influência na hierarquia da igreja de Lathander. Para descobrir o que este informante havia descoberto, o clérigo dirigiu-se ao templo de seu Deus na cidade de Riátida.
Diferente do que ocorre em Villegard, o templo de Lathander nesta cidade era bastante discreto. Na fachada haviam poucas marcas que chamassem a atenção para o local, tornando-o discreto. O clérigo logo entrou e conheceu o sacerdote Behrtio, responsável pela manutenção do local. Durante a conversa, Giles pediu não só que chamasse o informante, como também perguntou se havia alguma chance de conseguir dinheiro emprestado. Behrtio afirmou que sim, talvez fosse possível, mas o cofre do templo só seria aberto a noite. Giles concordou e resolveu aguardar pelo informante, que chamava-se Istriis e era um meio-elfo.
Ao chegar, Istriis imediatamente identificou Giles. Eles se apresentaram brevemente e então dirigiram-se a biblioteca para conversarem reservadamente.
Quanto ao casamento
Istriis garantiu a Giles que o casamento dos dois nobres ocorre por puro interesse. Através de boatos que circulam dentro do castelo, o sacerdote informante pôde garantir para Giles que o Lorde Garr quer casar-se com Justina pela influência que isso trará para a cidade de Riátida.
O cotidiano no castelo Escarpante
Segundo Istriis, o Lorde Garr é um homem frio. Suas crenças não são muito afinadas com Lathander e, assim, eles não possuem muito contato. O informante afirma que Lorde Garr é muito mais inclinado para divindades como Talos, Tempus, talvez Sune e até mesmo Bane. O homem possui um Ludus de gladiadores e contempla com sua presença nas lutas quase todas as semanas. Além disso, o informante afirmou que Lorde Garr e seu escudeiro Eric possuem uma relação muito próxima e suspeita, que ele não consegue decifrar da distância que se obriga a permanecer.
Após a conversa, Istriis se retirou para que sua ausência não fosse notada no castelo. Ele garantiu que manterá contato com Giles, e desejou-lhe a bênção de Lathander. Giles, então, retornou a estalagem para aguardar pelos outros.
A arena de Riatida
Arthur e Bruce partiram de manhã em direção a arena. O escudeiro, no entanto, logo se dividiu e foi tratar de outro assunto, solicitado por seu senhor: ele iria verificar como era a vida de um cidadão comum naquela cidade.
O guerreiro logo chegou a arena e viu uma grande fila formada para entrar e assistir aos jogos. Após uma breve conversa com um plebeu, ele disse querer participar dos combates, e foi orientado a falar com um homem do lado de dentro das grades. A conversa com este homem perdurou por alguns minutos, e ele finalmente retornou um tanto chocado após descobrir que Arthur era um nobre Cormiriano. Tentando fazê-lo não lutar, o homem conseguiu apenas empurrar a batalha para a tarde. Após o diálogo, Arthur foi deixado livre para andar no interior da arena.
Já nas arquibancadas, o guerreiro presenciou duas lutas de gladiadores. Ele percebeu que o esporte era muito apreciado pelos habitantes, que apostavam as poucas moedas que tinham em um vitorioso. A maioria dos combates culminava em uma ou mais mortes, e poucas vezes o público desejava salvar o derrotado.
Satisfeito com o espetáculo de sangue, Arthur voltou para os corredores da arena e procurou algum gladiador. Foi capaz de conversar com um que aguardava em uma das celas, aguardando o combate e possivelmente a morte. Ali ele ficou sabendo que os lutadores são escravos, quase todos conformados com suas situações. Após o episódio, o nobre de Cormyr, local onde esta cultura inexiste, procurou algum dono de gladiador. Viu, apenas de passagem, um homem acompanhado de dois guardas e do gladiador vitorioso de um dos combates. Enraivado e decidido quanto ao destino que desejava tomar, Arthur deixou a arena e voltou em direção a estalagem para encontrar o grupo.
O destino traçado
Arthur encontrou Tom e Stor na saída da arena. O trio seguiu seguia seu trajeto de volta à Estalagem Braço de Aço discutindo o que viram e o que acharam de Riatida. Arthur expressava ódio em suas palavras, e parecia decidido a agir contra o Lorde Garr. Contudo, ele era bem quisto pelo lorde, como começavam a argumentar Tom e Stor. Neste momento o trio se deparou com a carruagem do próprio Lorde Garr, que dirigia-se para a arena assistir o jogos. Ele foi muito cordial com o nobre Arthur, ignorando solenemente os outros dois. O cormiriano negou o convite de Garr para assistir aos jogos naquele momento, mas garantiu que estaria lá à tarde. Garr, satisfeito, despediu-se.
Ao chegar na estalagem o trio encontrou Giles, que os aguardava. A discussão girou principalmente em torno do desejo de Arthur Van Ser querer - muito - enfrentar Eric, o escudeiro de Lorde Garr. Contudo, Giles e os outros dois foram capazes de convencê-lo que, no momento, manter uma boa relação com o Lorde pode ser mais útil. Garr tem Arthur em grande estima, e o grupo achava que poderia usar isso para descobrir mais algumas informações antes de partir em direção ao anel que Liene comentara.
Era durante a tarde, e Bruce ainda estava na missão que seu senhor o enviara. A intenção de Arthur é assistir algumas batalhas na arena ao lado de Garr e, quando convidado, ir ao castelo Escarpante.
Terras Centrais, Dia 23 a 28 do mês do Sol Alto, Eleasis, do ano de 1480
Pare 2: Ajudando Justina
Após as conversas na taverna durante a manhã, o grupo decidiu que cada uma seguiria em suas tarefas durante a tarde. Assim, Stor recolheu-se para estudar sua magia. Tom foi ao estábulo para trabalhar em sua carpintaria. Giles foi ao templo pegar o dinheiro que havia pedido e também negociar uma besta oferecida por Tom. Arthur foi encontrar Lorde Garr na arena.
Giles chegou bastante cedo ao templo. Contudo, ele ainda pode encontrar Behrtio, que lhe entregou o que havia prometido: as 30 moedas de ouro. Depois do fato, o clérigo foi até o ferreiro oferecer uma besta que Tom tinha pilhado dos ladrões perto de Villegard. A conversa com o ferreiro durou apenas alguns minutos, e o representante de Lathander saiu de lá com 6 moedas de ouro a mais. Como informação adicional, Giles descobriu que a loja de Jo, o mágico, poderia ser o caminho para o encantamento de algum item.
Jo, o mágico, não se mostrou um comerciante muito fácil de negociar. Todos os seus serviços pareciam, aos olhos de Giles, ter um preço exorbitante. Assim, o clérigo retornou para a taverna para informar Tom.
Tom ficou no estábulo para confeccionar a arma. Ele ainda não sabia em detalhes seu formato ou utilidades, mas trabalhava nela com muito esmero. Foi durante seu serviço que surgiu Bruce, dizendo que tinha terminado a missão que seu senhor tinha designado. Sem mais palavras, o escudeiro subiu ao seu quarto. Mais tarde, ainda durante o dia, Tom foi visitado por Liene. A mulher disse que vira Arthur na rua com Lorde Garr e queria saber qual tinha sido a dscisão do grupo para os próximos dias. Tom a informou que eles partiriam no dia seguinte, pela manhã. Assim, ela marcou com todos o mesmo local onde haviam se despedido ao chegar em Riatida.
Arthur entrou facilmente na Arena. Na verdade, a única explicação que teve que dar foi se iria ou não lutar, como afirmara que faria pela manhã. O nobre foi levado ao púlpito, onde estavam Lorde Garr e seu escudeiro, Eric. Os dois nobres conversaram durante vários minutos durante os intervalos entre uma luta e outra, uma vez que Garr parecia muito entretido para conversas enquanto os gladiadores se apresentavam.
Depois dos combates, os nobres dirigiram-se à Fortaleza Escarpante, onde tiveram uma ceia bem servida de comida e bebida. Arthur pode dialogar com Garr diretamente, e aproveitou para, de forma bastante sutil, elevar o nome de Cormyr frente a Riátida em todas as situações. O Lorde Garr não se ofendeu e, ao contrário, parecia até mesmo concordar em alguns momentos.
Ao fim do encontro, que se deu para que o Lorde pudesse tratar sua mãe doente, Arthur pareceu decidido que o líder de Riatida tinha a vocação para tirano. Além disso, saiu com a suspeita que o Lorde e seu escudeiro Eric tinham alguma forma de relacionamento romântico, enquanto o casamento com Justina estava, decididamente, arranjado para fortalecer algum acordo diplomático que sem dúvida beneficiaria mais a Garr do que ao lorde de Helus.
A passagem para o Forte Ruim
O grupo despediu-se de Riatida sem pena. Bruce informou a todos ainda na noite antes de partirem que os cidadãos pareciam aceitar bem a vida que levavam, mas a felicidade não era comum em seus rostos. Assim. após encontrarem-se com Liene, todos partiram em direção a passagem que a ladra havia mencionado para que pudessem chegar no Forte Ruim.
O caminho que percorreram levou alguns duas noites. Chegaram na caverna pelo fim da manhã do terceiro dia, e decidiram que todos, exceto Bruce, entrariam. O escudeiro ficaria cuidando dos cavalos em um local seguro. Entrando na estranha caverna, o grupo estava no escuro, iluminados apenas por uma tocha, que Stor Carregava. Como possuíam o mapa da caverna, o grupo optou por explorar o local antes de partirem em direção ao Forte. Sendo assim, percorriam os corredores que sabiam onde estavam, mas não sabiam o que encontrariam.
Ainda no início da exploração, no corredor mais ao norte, o grupo deparou-se com meia dúzia de Grimlocks. Os monstros pareciam estar em um momento de culto, e atacaram os aventureiros imediatamente. A luta que se desenvolveu não tardou a se encerrar, mas houve tempo para que Arthur fosse ferido com um golpe forte - embora o ferimento tivesse de imediato sido amenizado pela graça de Lathander, canalizada por Giles.
O que o grupo via a sua frente após derrotar os monstros era um pequeno altar com algumas figuras estranhas sobre ele. Abaixo, um baú com centenas de moedas de prata e cobre, além de algumas pedras valiosas.
Terras Centrais, Dia 29 e 30 do mês do Sol Alto, Eleasis, e dia 1º do mês de Eleint, o Devanescer, do ano de 1480
Parte 3: A caverna sob a fortaleza
O altar e os monstros que cultuavam algo
Após derrotar todos os monstros frente ao altar na caverna, o grupo optou por averiguar o altar enquanto fazia um breve descanso.
A caverna, basicamente constituída de arenito e outras rochas abrasivas, era escura, mas parecia segura naquele local. Os aventureiros contaram, enquanto isso, 600 moedas de prata para o grupo, além de várias pedras preciosas e semi-preciosas ainda não identificadas, exceto por um rubi.
Tom também percebeu um pequeno ídolo em pedra que não parecia com nenhum deus que eles conheciam — nem mesmo Giles — e uma adaga ritual ensanguentada.
Após algum tempo, o grupo deixou seu descanso e seguiu pela caverna a fim de encontrar outros tesouros, para que só então pudessem cumprir sua missão e chegar ao Forte Ruim.
Vasculhando o norte da caverna, os aventureiros não encontraram nada além de escombros. Retornando para o braço oeste do ramo em que estavam, eles se depararam com um grupo de mais quatro monstros humanóides, que os atacaram. Apesar das criaturas terem sido derrotadas facilmente, o guerreiro Arthur foi bastante ferido.
Um punhado de couro e armas estava acumulado no canto de onde as criaturas tinham vindo. Um pouco receosos, os aventureiros retiraram o couro (aparentemente humanóide) e descobriram um livro. Stor o reconheceu como um grimório e guardou para estudos posteriores.
O perigo de verdade
O grupo seguiu pela caverna que se estreitava, cruzou o rio sem dificuldades como da primeira vez e chegou até uma área muito grande. Lá, mesmo utilizando duas fontes de iluminação, se viu surpreendido por uma grande criatura. Arthur foi o primeiro a ser atacado, mas coseguiu evitar o pior. Todos então partiram para o combate de forma a tentar derrotar o monstro que era muito resistente.
Alguns segundos após o começo do combate, quando o primeiro monstro já demonstrava sinais de fraqueza, um segundo surgiu próximo a Tom. Ele foi atacado no abdômem, mas também foi capaz de evitar o pior, uma vez que, assim como Arthur, sentiu que os tentáculos da criatura carregava veneno.
A primeira criatura foi combatida principalmente por Arthur e Liene, mas a segunda teve o auxílio de todo o grupo, que conseguiu, em alguns segundos, espantá-la de volta para sua caverna. Contudo, antes que ela tivesse tempo para fugir completamente, Tom aplicou o golpe que a fez se desestabilizar, e Arthur liquidou finalmente o combate.
Na área onde estavam os monstros, o grupo pôde encontrar apenas algumas armas usadas — inclusive um par espada/escudo com um brasão que Arthur reconheceu como sendo de uma nobre família das Terras Selvagens. Nada mais de valor foi encontrado.
O caminho até o Forte Ruim estava então aberto, e o grupo permitiu que Liene cumprisse sua parte da missão.
Terras Centrais, 1º dia do mês de Eleint, o Devanescer, do ano de 1480
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