terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

(HH) 15.1: A cabana no meio do lago

Discussões sobre o próximo destino

Após vencerem o combate contra os hobgoblins, o grupo resolveu descansar um pouco para interrogar o prisioneiro no dia seguinte. Eles aproveitaram o resto da tarde para vaculhar o acampamento e conversar sobre sua missão.

O interrogatório do prisioneiro não frutos como todos esperavam. Ele afirmava que Ruflon era seu deus e que não havia nada que poderia ser feito para ferí-lo, mas nenhuma informação útil foi extraída.

Zeed foi o primeiro a conversar com Lilen. Ele tentou explicar-se para a elfa, que lhe disse que tinha uma dívida de gratidão com ele, mas que não o considerava inocente da acusação que sofrera na Cidadela Élfica. O bardo, satisfeito com a resposta mas um tanto inconformado, saiu e foi à fogueira do acampamento se juntar ao resto do grupo.

Tom foi o próximo a falar com a elfa. O bárbaro disse a ela exatamente o que o grupo buscava contra o dragão. Lilen pareceu preocupada e lhe disse que o dragão ancião não possuía qualquer remorso e que não poderia ser enfrentado diretamente. Ela disse também que ele não mostrou atividade nos últimos anos, o que pode significar repouso ou cautela, pois há indícios de que outro dragão está se colocando no sul. Encerrada a conversa, o mulano e a elfa também retornaram ao entorno da fogueira do acampamento, onde Zeed e Demétria tocavam magnificamente e Dalaran cantava como podia.

A música estava agradável e conseguia cumprir seu objetivo de animar os ânimos abatidos pelo péssimo local em que viajavam, mas Stor interrompeu quando encontrou uma oportunidade. O mago queria expressar sua preocupação com o grupo estar se dirigindo em direção a um monstro tecnicamente imbatível. Dalaran se mostrava muito otimista, mas o argumento de Lilen de que havia a possibilidade de existir um outro dragão ao sul fez o grupo rever sua estratégia.

A nova sugestão veio de um conjunto de ideias e consistia em retornar para o sul, afastando-se de Ruflon, e ir em direção ao outro dragão. O grupo esperava ter a sorte de encontrar por lá um outro dragão metálico que lhes seria simpático e talvez ajudasse a combater o maligno dragão negro.

A conversa durou vários minutos, pois a decisão ainda era difícil, até que o grupo chegou a um consenso e resolveu voltar ao Sul, deixar Lilen na estrada e então chegar até o covil do outro Dragão.

A cabana no meio do Lago

Partindo de volta ao sul, foi Tom quem tomou a frente e liderava o agora grande grupo formado por ele, Zeed, o prisioneiro hobgoblin, Dalaran, Stor, Lilen, Rédon e Giles.

A jornada pelo pântano não era tão fácil, pois o grupo não deixou muitos vestígios de sua passagem anterior que fosse visível para Tom ou Zeed. Assim, embora estivessem indo para o sul, o grupo não estava percorrendo o mesmo trajeto que fez na ida.

Ela já caminhavam há quase um dia quando se depararam com uma grande clareira na floresta pantanosa e viram um lago com uma cabana no centro. Uma pequena estrada de madeira levava até a construção em ruínas e chamas mágicas garantiam a iluminação no caso de escuridão.

Dalaran, Zeed e Stor foram verificar o que havia no interior da casa, enquanto todos os outros permaneceram do lado de fora. Ao se aproximarem, Stor usou seu corvo para verificar rapidamente o que havia no interior e percebeu movimentação. O grupo invadiu a casa foi diretamente perseguir a sombra percebida.

Ao chegarem na cozinha, o grupo se deparou com alguém subindo por um buraco. Eles fizeram a volta e subiram pela escada até o andar superior. O grupo passou por uma biblioteca e chegou a um jardim, quando encontrou-se com um tiefling que inicialmente não se comunicou em comum. Com alguns segundos de tensa negociação, Zeed conseguiu convencê-lo a falar, e o grupo descobriu que ali era a residência de um druida.

Quando Zeed fez o movimento para tocar em seu instrumento musical, o tiefling assustado tentou enfeitiçá-lo, mas Stor foi rápido o suficiente para anular a magia adversária e permitir que o bardo o paralisasse. Rendido, o estranho disse o que sabia: aquela era a residência de um druida, e ele estava tentando traduzir vários manuscritos em druidico.

Cabana no Lago
Enquanto tudo isso acontecia, Tom percebeu um movimento anormal no lago. Ele viu uma serpente gigante rodeando o lago, e logo se dirigiu para o interior da casa alertar os três. Quando ele chegou lá, todos já estavam na biblioteca, com um novo prisioneiro, e tentando descobrir alguma coisa interessante. Zeed pediu ao bárbaro que investigasse o restante da casa enquanto eles avaliavam a biblioteca.

Tom vasculhou os dois quartos e tudo o que encontrou foi um velho colar de ossos e uma pequena chave. Ele decidiu usar o colar e então levar a chave aos outros dois. Stor então foi com Tom reavaliar os dois quartos, quando encontraram um bordão de madeira negra e vários tapetes antigos. Eles não encontraram mais nada com utilidade nos outros quartos, embora Stor tenha separado alguns romances para Zeed. Enquanto isso, o bardo separou alguns livros em idiomas conhecidos. Ele carregou consigo um manuscrito sobre ervas venenosas e medicinais, além do grande tomo em druidico que o tiefling traduzia.

No andar inferior Stor começou a procurar por algum cofre ou outra fechadura em que a chave encontrada poderia servir. Como sabia que a fogueira na lareira tratava-se de magia, ele não temeu em enfiar a mão para perceber que havia um fundo falso. Faltava ver se havia alguma entrada para a chave.

(Floresta das Serpentes, Terras Centrais do Ocidente; dias 11 e 12 de Uktar, o Apodrecer, do ano de 1480)

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