sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

(SP) 5.3 - A tragédia na arena

O grande desmoronamento


Após o confronto entre Mamute e o Orco estar encerrado, o trio Joseph, Darial e Thir resolveram sair da arena, uma vez que aqueles tremores não lhe traziam bons presságios. Tramp permaneceu em seu lugar na arena, uma vez que sua missão ainda não estava concluída. Mamute saiu da arena e o Orco foi removido. Enquanto isso, Joane dirigia-se até o prefeito para conversar. Cumérr, vendo que a conversa dos dois poderia resultar em mal entendido, também partiu até o local onde estava o líder da cidade.

O trio sabia que Joane e Eguiardo iria discutir sobre os valores que deveriam ser pagos, um vez que foi Tramp quem havia combinado de pagar pelos dois. Assim, eles pretendiam ir até o templo e deixar a cidade assim que pudessem. No entanto, quando estavam chegando na ponte de divisa da cidade, o grupo teve uma surpresa. Um terremoto mais poderoso do que o primeiro abalou as estruturas da arena e também da ponte em que eles estavam. Como ele foi precedido de um tremor mais suave, o trio teve tempo de deixar a torre pelo lado em que havia entrado.

A arena, no entanto, ruiu. Do ponto onde o grupo estava da cidade foi possível ver a Arena desmoronar em suas faces oeste e sul. Os milhares de espectadores que estavam lá dentro não tiveram tempo de sair, e centenas de pessoas acabaram soterradas. Tramp, que estava percorrendo os corredores atrás de Sine para rever seu pagamento, acabou por encontrá-lo a discutir com o dono de Mamute. Quando percebeu que as paredes desmoronariam, o bardo puxou o agendador de lutas, deixando a parede sucumbir sobre o (ex) dono de mamute. Eles correram pelos corredores que encontravam, perdidos, até que chegaram no centro da arena.

Vendo que a situação na arena estava grave, Darial, Thir e Joseph resolveram retornar a arena e ajudar as pessoas. No caminho de volta, eles perceberam que uma grande rachadura no chão criava um braço do rio que passava a cruzar por baixo da arena.

Ao chegarem na parte destruída da arena, os aventureiros começaram a remover destroços e resgatar as pessoas. Thir subia as ruínas para tentar ver o que estava do outro lado. Ele tinha esperanças de que o prefeito estaria morto, o que ele considerava bom. No entanto, quando conseguiu cruzar o paredão, ouviu de guardas de que o prefeito havia sido soterrado em seu camarote e que Cumérr estava lá no momento do incidente.

Quando Thir chegou ao local do camarote arruinado, ele logo conseguiu ver Cumérr sobre as estruturas de madeira. O anão começou a remover as peças que conseguia a fim de tirar a paladina da situação complicada. Quando conseguiu, percebeu que ela havia coberto Joane ao colocar seu corpo entre a dona do Orco e as rúínas que camarote.

Bestiais


Quando Thir conseguiu remover a paladina dos destroços, Joseph e Darial ainda ajudavam as pessoas do lado de fora da arena. Darial tinha o apoio dos enviados de Crizagom, enquanto Joseph já estava quase no alto dos destroços e conseguia ver o centro da arena, inclusive Tramp e os refugiados do terremoto que o acompanhavam.

Carregando Cumérr nos braços, o anão desceu até a arena. Porém, do novo buraco formado por onde o rio agora passava surgiu uma criatura bestial, portando um machado. Era um dos monstros que Eguiardo usava para entreter o público nos jogos. Tramp veio ao anão e pegou a paladina de seus braços. Ele se afastou enquanto Thir começava o confronto.

Logo Joseph chegou para ajudar no combate, enquanto Tramp auxiliava de longe com seus encantamentos de bardo e seus virotes de besta.

A batalha se estendeu por alguns minutos. Dois guardas vieram ao auxílio do grupo, mas um deles foi dilacerado por um dos bestiais. O combate acabou com todos os bestiais derrotados. Cumérr, ainda desacordada e bastante ferida, foi salva por um milagre invocado por Darial.

O grupo perguntou por Eguiardo e descobriu que ele também havia se salvado, embora não sem ferimentos graves que poderiam deixá-lo sem poder andar.

Brual, Eredra, dia 118 do Mês da Paixão do ano de 1500.

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